Qual é o melhor berço para bebês de mamães cadeirantes?
Tatiana Rolim
As pessoas perguntam via redes sociais ou entrevistas para projetos de designer ou outros fins, sobre as dificuldades que encontrei sobre o acesso e funcionalidade do berço para exercer os cuidados com minha filha no período que ela necessitava dormir no bercinho.
Sendo a idade esperada que uma criança fique no berço pode variar de 0 a 2 anos, após este período alguns berços oferecem a comodidade de transformar-se em “caminha”.
Na minha fase gestacional, confesso que algumas preocupações ou curiosidades de como cuidar da minha filha não foram as mais intensas, mas não deixei de considera-las em momentos importantes, assim nasceu os primeiros escritos do livro Maria de Rodas a partir de conversas com uma amiga, que também gestante mas NÃO cadeirante foi compondo paginas e mais paginas do projeto.
Assim que dei a luz, outras questões tornaram-se importantes e assim , aproximei outras mães, desta vez cadeirantes, para trocarmos algumas informações e foi assim que o projeto literário deixou de ser uma conversa entre amigas: com e sem deficiência, como era inicialmente para focar-se exclusivamente no conjunto de depoimentos de mães cadeirantes, deste relato construímos juntas o livro Maria de Rodas-Delicias e Desafios na Maternidade de Mulheres Cadeirantes
Voltando ao tema do berço, eu Tatiana Rolim, tive a grata oportunidade de possuir 03(três) modelos de berço, um tradicional/ nacional, um portátil e um padrão modelo berço americano.
Confesso que cada um deles tem sua particularidade e que ideal mesmo seria um que contemplasse a qualidade de um deles, possuísse um conjunto das funcionalidades que cada um tem isoladamente.
Nos primeiros que cheguei da maternidade, o cansaço físico e a reorganização da rotina era intensa, então muitas noites optei por ter a bebê dormindo ao meu lado no carrinho de bebê, onde era mais fácil desenvolver minha agilidade, sentar na casa e me posicionar pra pega-la e acomoda-la em meu colo para alimenta-la em meu seio.
Nos dias posteriores, fui treinando com os berços disponíveis e conforme a experiência que tive com cada um dos modelos abaixo, aponto um breve resumo das minhas observações e considerações:
O berço 1- nacional
As pessoas perguntam via redes sociais ou entrevistas para projetos de designer ou outros fins, sobre as dificuldades que encontrei sobre o acesso e funcionalidade do berço para exercer os cuidados com minha filha no período que ela necessitava dormir no bercinho.
Sendo a idade esperada que uma criança fique no berço pode variar de 0 a 2 anos, após este período alguns berços oferecem a comodidade de transformar-se em “caminha”.
Na minha fase gestacional, confesso que algumas preocupações ou curiosidades de como cuidar da minha filha não foram as mais intensas, mas não deixei de considera-las em momentos importantes, assim nasceu os primeiros escritos do livro Maria de Rodas a partir de conversas com uma amiga, que também gestante mas NÃO cadeirante foi compondo paginas e mais paginas do projeto.
Assim que dei a luz, outras questões tornaram-se importantes e assim , aproximei outras mães, desta vez cadeirantes, para trocarmos algumas informações e foi assim que o projeto literário deixou de ser uma conversa entre amigas: com e sem deficiência, como era inicialmente para focar-se exclusivamente no conjunto de depoimentos de mães cadeirantes, deste relato construímos juntas o livro Maria de Rodas-Delicias e Desafios na Maternidade de Mulheres Cadeirantes
Voltando ao tema do berço, eu Tatiana Rolim, tive a grata oportunidade de possuir 03(três) modelos de berço, um tradicional/ nacional, um portátil e um padrão modelo berço americano.
Confesso que cada um deles tem sua particularidade e que ideal mesmo seria um que contemplasse a qualidade de um deles, possuísse um conjunto das funcionalidades que cada um tem isoladamente.
Nos primeiros que cheguei da maternidade, o cansaço físico e a reorganização da rotina era intensa, então muitas noites optei por ter a bebê dormindo ao meu lado no carrinho de bebê, onde era mais fácil desenvolver minha agilidade, sentar na casa e me posicionar pra pega-la e acomoda-la em meu colo para alimenta-la em meu seio.
Nos dias posteriores, fui treinando com os berços disponíveis e conforme a experiência que tive com cada um dos modelos abaixo, aponto um breve resumo das minhas observações e considerações:
O berço 1- nacional
Não tem barrar removíveis o que dificulta o acesso ao bebe, sendo uma cadeirante paraplégica ou outro diagnóstico que tenha a preservação da força muscular com um pouco de jeito e estratégia dá para cumprir as exigências e contorcionismos sem prejuízo.
O berço 2-Portátil
É ótimo, quando já fica te esperando em determinado local, que foi meu caso que tinha o berço na casa do pai a nossa disposição, o fato de leva-lo aonde for também ajuda bastante, mas a questão do acesso também não é muito satisfatório, normalmente tem um ou dois níveis de profundidade e seja qual for no
Também possui na lateral níveis da altura para o estrado do berço, assim quando mais baixo melhor.Neste caso sugiro contar com apoio de alguém, para manusear este ajuste, se tiver o papai presente pode ser ele, não sendo pode ser o vovô, um amigo, ou mesmo amigas que estão sempre presentes neste momento tão especial!!
Com a grade rebaixada é mais fácil porque não tem fazer muitos contorcionismos para alcançar o bebe, ele já estará á sua altura e alguns casos basta umas debruçadas em cima do berço para alcançar o bebe. No caso dele sempre rolar para os cantinhos do berço, também tem a técnica de puxar com um lençol ate ficar pertinho de você.
Estas dicas, são em especial para os primeiros dias, primeiros meses do bebe, assim que ele já estiver durinho, ficando em posição de engatinhar e se apoiando no berço ele mesmo ajuda o movimento para sair do berço e com jeitinho para não machucar os bracinhos e articulações você consegue retira-lo com muito mais facilidade!!!
Tatiana Rolim
Psicologa, escritora, trabalha na TRinclusao,autora de livros Meu Andar sobre Rodas e Maria de Rodas-Delicias e Desafios na Maternidade de Mulheres Cadeirantes, mãe da Mahe , hoje de 3 anos
A vantagem destes berços é que normalmente vem acoplado com cômoda e facilita em alguns casos o fácil acesso a tudo que precisa para o bebê.
O berço 2-Portátil
É ótimo, quando já fica te esperando em determinado local, que foi meu caso que tinha o berço na casa do pai a nossa disposição, o fato de leva-lo aonde for também ajuda bastante, mas a questão do acesso também não é muito satisfatório, normalmente tem um ou dois níveis de profundidade e seja qual for no
inicio pos parto é difícil de alcançar o bebê que parece a metros de profundidade para pegar, mas reforço, com bom controle motor, bons braços, força muscular, dá para alcançar e escalonar trazendo para cima o corpinho do bebe, nestes casos eu muitas vezes enrolava num lençol e meio que fazia uma cegoinha para trazer pra cima.Recomendavel somente nos primeiros dias, talvez ate o primeiro ou segundo mês, dependendo o tamanho e peso do bebe e resistência física e motora da mamãe cadeirante;
O berço 3
por fim, o berço padrão americano, foi o melhor entre todos citados e experimentados, pela facilidade de remoção da grave, que possui uma trava discreta que a mamãe tendo movimentos ativos em membros superiores pode realizar sozinha o posicionamento e rebaixar o nível a qualquer momento para pegar o bebê.
O berço 3
por fim, o berço padrão americano, foi o melhor entre todos citados e experimentados, pela facilidade de remoção da grave, que possui uma trava discreta que a mamãe tendo movimentos ativos em membros superiores pode realizar sozinha o posicionamento e rebaixar o nível a qualquer momento para pegar o bebê.
Também possui na lateral níveis da altura para o estrado do berço, assim quando mais baixo melhor.Neste caso sugiro contar com apoio de alguém, para manusear este ajuste, se tiver o papai presente pode ser ele, não sendo pode ser o vovô, um amigo, ou mesmo amigas que estão sempre presentes neste momento tão especial!!
Com a grade rebaixada é mais fácil porque não tem fazer muitos contorcionismos para alcançar o bebe, ele já estará á sua altura e alguns casos basta umas debruçadas em cima do berço para alcançar o bebe. No caso dele sempre rolar para os cantinhos do berço, também tem a técnica de puxar com um lençol ate ficar pertinho de você.
Estas dicas, são em especial para os primeiros dias, primeiros meses do bebe, assim que ele já estiver durinho, ficando em posição de engatinhar e se apoiando no berço ele mesmo ajuda o movimento para sair do berço e com jeitinho para não machucar os bracinhos e articulações você consegue retira-lo com muito mais facilidade!!!
Tatiana Rolim
Psicologa, escritora, trabalha na TRinclusao,autora de livros Meu Andar sobre Rodas e Maria de Rodas-Delicias e Desafios na Maternidade de Mulheres Cadeirantes, mãe da Mahe , hoje de 3 anos
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