Conheça Diana...


Meu nome é Diana, moro no interior de Minas Gerais na cidade Monjolos. Tenho 23 anos e sofri um acidente de moto aos 18 anos, um dia antes de completar 19 anos. 

Eu estava com na carona do meu irmão, e infelizmente caímos em um abismo e voei uma distancia de 10m de altura e acabei caindo em um lugar cheio de pedras e em cima de uma caixa de marimbondos. 

Fiquei muito sonolenta e lembro apenas de escutar meu irmão, de pedir ajuda e não sentir as pernas. Graças a Deus nos viram e chamaram socorro e logo conseguimos ir para o hospital onde tivemos os tratamentos que estávamos precisando naquele momento .
Na queda acabei quebrando as vértebras T8, T 9 e T 10, elas foram direto para a minha medula. Minha medula teve uma lesão completa e eu perdi todos os movimentos e a sensibilidade de minhas pernas.

Fui para o hospital João 23 em Belo Horizonte e lá pssei pela cirurgia na coluna. Eu estava muito nervosa pois nunca tinha feito nenhum tipo de cirurgia e nem ficado internada em um hospital. 

Depois quando recebi alta do hospital, cheguei em minha casa e não sabia como que ia ser, muito menos minha mãe pois ela estava comigo e com o meu irmão operados. 

O meu irmão também quebrou a coluna mas não teve lesão medular, ele perdeu o movimento do braço direito. 

Passamos dias difíceis, eu estava muito triste por eu não consegui mexer e nem sentir as minhas pernas, chorei tanto. Eu não queria aceitar de forma nenhuma. Até que vi a superação do Fernando Fernandes e isso me ajudou ainda mais e me deu mais forças de viver e de tentar fazer o melhor sempre. Depois uma amiga minha me mandou a história da Paola Antonini, e  comecei a buscar histórias de vida desses dois. Hoje eles são a minha inspiração. 

Fui para o Hospital SARAH Kubitscheck, quando eu cheguei no hospital vi que o meu problema não era nada e isso me fez pedir perdão a Deus e agradecer. 
No SARAH comecei a me reabilitar, lá aprendi muitas coisas e hoje tenho uma vida bem melhor do que antes e sou muito mais independente. La eu também ganhei um órtese para ficar de pé e hoje eu consigo andar com ela.

Hoje eu sou tão grata por estar viva, por ter conhecido pessoas que eu nunca imaginei conhecer. Eu aprendi tanto,mas tanto que hoje eu só tenho agradecer a Deus por ele ter me dado uma outra vida. 

Depois deste acidente acabei sofrendo outro, onde eu e minha mãe fomos atropeladas por uma mulher bêbada. Eu estava na minha cadeira e minha mãe estava me empurrando e a mulher veio de ré.

A minha mãe trincou as duas pernas e tive a minha bexiga perfurada. Com isso, precisei passar por outra cirurgia, mas graças à Deus isso não me abalou e até me deu mais forças e vontade de viver .


Enfim... Hoje tenho maior orgulho de mostrar as minhas cicatrizes e mostrar para as pessoas que passam por essa situação que somos capazes de seguir em frente e que não devemos desanimar e nunca perder a fé em Deus. 


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