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Pia acessível
Depender dos outros as vezes cansa,tanto o cadeirante quanto o ajudante passa por momentos em que a rotina fica exaustiva, por isso é bom a pessoa com deficiência se esforçar ao máximo para fazer as coisas sozinha.
Para se tornar mais independente (que não depende dos outros), o PCD precisa pensar jeitos diferentes de conseguir o que quer (escovar os dentes por exemplo). Esse processo pode demorar um pouco, conversar com outras pessoas que passam pelo mesma situação que você pode ajudar muito.
Venho reparando que em muitos lugares públicos têm pias acessíveis onde o cadeirante tem fácil acesso para lavar as mãos, escovar os dentes até lavar o rosto. Mas por que não ter uma pia acessível na sua própria casa?
Venho reparando que em muitos lugares públicos têm pias acessíveis onde o cadeirante tem fácil acesso para lavar as mãos, escovar os dentes até lavar o rosto. Mas por que não ter uma pia acessível na sua própria casa?
Para a pia ser acessível é preciso ter vários detalhes como:
- Ter um espaço vazio em baixo da pia, para a cadeira de roda entrar facilmente
- Ser instalada em uma altura onde o cadeirante consiga alcançar a torneira
- Ser bem instalada para aguentar o peso dos braços, caso o cadeirante se apoie
- A torneira precisa ser fácil de abrir e fechar
Existem dois jeitos fáceis de fazer uma pia acessível, um deles é usando a própria pia do armarinho de banheiro.
Você pode retirar a parte de cima -de cerâmica-, e fixar a peça na parede utilizado mãos francesas. Depois fazer a instalação da torneira e do cano hidráulico. Veja na foto:
A segunda opção é mais moderna, a pia é feita em pedra (mármore ou granito) que você manda fazer em uma marmoraria na medida desejada. O custo é mais elevados mas a vantagem é que além de ficar mais bonita, geralmente os próprios funcionários da marmoraria instalam ela para você. Veja a foto:
Adaptações como esta, pode parecer pequena diante de muitos, mas se o cadeirante começar a realizar pequenas atividades sozinho, no final pode resultar em uma grande diferença. Além de não ocupar os outros, a auto-estima do PCD melhora pois começa a perceber que é capaz de fazer muitas coisas, mesmo sendo de modos diferentes.
Carol C.
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