Entrevistas
Conheça Simoni...
Simone é cearense e tem 35 anos, nasceu e teve uma infância comum como de qualquer outra criança. A doença de Simoni é genética e se desenvolve desde a adolescência. Aos 14 anos, percebeu o problema. A falta de forças nos músculos do corpo dificultava que a sustentação em pé. “Eu caia muito. As vezes andava e levantava uma perna mais do que a outra. Com as quedas, eu cortava os lábios e machucava as pernas”, lembra.

Ela casou e logo depois engravidou, foi aí que parou de andar por medo de cair e prejudicar a saúde da bebê. “Travei total, por medo. Não tinha quem me fizesse andar. Eu era telefonista e consegui licença para me aposentar por invalidez”.
A filha de Simoni, chamada Lorena, já tem seis anos, e desde esse tempo, a modelo parou de andar por completo. Ela comemora por ainda poder ficar em pé sozinha, tomar banho sentada em uma cadeira e conseguir se maquiar. Mesmo não conseguindo se locomover sem a ajuda de outras pessoas.
O momento que vive atualmente é o de aceitação. “Tem pessoas lutando contra o câncer, tem pessoas que têm problemas bem mais difíceis de resolver do que o meu. Então eu não aceito viver reclamando, tenho que viver, ser feliz e alegrar as pessoas”, comenta. “A distrofia é progressiva, não sei o dia de amanhã. Continuarei aqui até quando Deus disser que acabou”, finaliza.
A filha de Simoni, chamada Lorena, já tem seis anos, e desde esse tempo, a modelo parou de andar por completo. Ela comemora por ainda poder ficar em pé sozinha, tomar banho sentada em uma cadeira e conseguir se maquiar. Mesmo não conseguindo se locomover sem a ajuda de outras pessoas.
O momento que vive atualmente é o de aceitação. “Tem pessoas lutando contra o câncer, tem pessoas que têm problemas bem mais difíceis de resolver do que o meu. Então eu não aceito viver reclamando, tenho que viver, ser feliz e alegrar as pessoas”, comenta. “A distrofia é progressiva, não sei o dia de amanhã. Continuarei aqui até quando Deus disser que acabou”, finaliza.

A doença degenerativa, em vez de abalar a jovem, dá forças para seguir em frente, em busca da realização dos sonhos. Segundo disse, sua atuação como modelo é uma forma de quebrar o preconceito e não de ganhar dinheiro. “É mais uma ocupação, uma vontade de mostrar ao mundo o que somos. Quero divulgar a deficiência com outra visão. No Ceará, esse tabu de não haver moda inclusiva está próximo de ser quebrado”.
http://tribunadoceara.uol.com.br/
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