Esporte
Karatê adaptado: diversão e aprendizado para pessoas com deficiência, na Bahia!
Tudo
começou quando morando no mesmo edifício, Erick Chaves era vizinho de Roberto
Rui, que era professor de Karatê. Por saber da sua profissão e ter o desejo de
ingressar na arte marcial, a relação entre os dois tornou-se mais forte quando
começou a dar inicio as atividades que Roberto realizava na Associação
Desportiva Chintê.
A
ligação entre professor e aluno se tornou uma admiração. Roberto Rui, segundo
Erick Chaves, foi exemplo de disciplina e rigidez em suas aulas. A
filosofia que trazia consigo era: “tornar bons cidadãos para serem bons
atletas”.
Mas o inesperado estava por vir, no ano de 2012, Roberto Rui morreu
por decorrência de um Acidente Vascular Cerebral (AVC), ele foi um grande
ativista por ensinar a arte marcial para a comunidade carente daquela região.
Após a morte de Rui, Erick buscou ser professor e dar continuidade ao
trabalho do amigo, mas com olhar direcionado as pessoas com deficiência.
“Tive a vontade de fazer algo diferente, produtivo e que acima de tudo ajudasse
as pessoas”, diz Erick Chaves.
Através dessa motivação, surgiu o projeto Karatê
Adaptado que, inicialmente, era realizado em um centro de reabilitação, em
Ondina.
Sabendo do seu desempenho e dedicação, os pais que acompanhavam a
evolução dos seus filhos, apoiaram e lhe incentivaram a seguir. Com isto, o
professor resolveu no ano de 2014, abrir um espaço para atender a crescente
demanda, o Instituto Baiano de Karatê Adaptado (IBKA), numa sede mais ampla, na
qual pôde proporcionar bem-estar aos seus alunos com deficiência.
As aulas são
específicas e flexíveis dentro do limite de cada integrante, de forma que as
necessidades de cada aluno estão agrupadas de acordo com os seus
pares. Em alguns casos, o aprendiz já inicia na prática do Karatê, em outros, a
exemplo dos autistas, há uma atenção específica, por apresentarem dificuldades
na interação social, em praticar o esporte e se comunicar.
Por
se tratar de um projeto sem apoio governamental, há uma mensalidade com valor
acessível, em prol de manter a instituição em funcionamento. A organização
cresceu e as dificuldades acompanharam esta evolução.
Veja o vídeo a seguir que fala sobre o projeto:
Respeito
é a base de tudo e pessoa com deficiência é tratada igualmente a todos os
praticantes do karatê, diferenciando apenas no que precisa ser diferenciado, ou
seja, tratar iguais como iguais e desiguais como desiguais na medida de sua
desigualdade.
Para maiores informações, entre em contato:
Erick Anisio Neves Chaves – Educador Físico – CREF: 6271-G/BA
E-mail: eanchaves@yahoo.com.br
Tel: (71) 982248171 (oi/ WhatsApp);
(71)991896773 (tim);
(71) 987156862 (oi)
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