Judô - PARALIMPÍADAS RIO 2016



História

Única arte marcial que compõe o programa paraolímpico, o judô para atletas cegos é praticado desde a década de 70, tendo estreado no masculino nos Jogos em Seul-1988, e no feminino, em Atenas-2004.

Desde o início, o Brasil revelou ter grande força na modalidade. Logo na estréia, três atletas conquistaram a medalha de bronze: Jaime de Oliveira (até 60 kg), Júlio Silva (até 65 kg) e Leonel Cunha (acima de 95 kg). Mas a primeira vez do país no topo do pódio foi em Atlanta-1996, quando Antônio Tenório faturou o ouro na categoria até 86 kg. O judoca ainda repetiu o feito em Sydney-2000 (até 90 kg), Atenas-2004 (até 100 kg) e Pequim-2008 (100 kg). Em Londres-2012, Tenório ficou com o bronze. No total, o país acumula 18 medalhas nos Jogos, sendo quatro de ouro, cinco de prata e nove de bronze.



Classificação

Além das categorias por peso, os atletas são classificados de acordo com o grau da deficiência visual. No entanto, judocas de diferentes classes podem competir juntos.

B1
Cegos totais ou com percepção de luz, mas sem reconhecer o formato de uma mão a qualquer distância

B2
Atletas com percepção de vultos

B3
Atletas que conseguem definir imagens

As provas

Masculino e feminino, com subdivisões de categorias segundo o peso.

Curiosidades

Pegada constante
Há poucas adaptações no judô paraolímpico em relação ao convencional. Os atletas começam a luta já segurando o quimono do adversário, posicionados assim pelo árbitro central, que conduz a luta para que o contato seja permanente. Ao aplicar uma punição, o árbitro também avisa a qual judoca está se referindo. Os atletas não são punidos por sair da área de luta.



Via: www.brasil2016.gov.br
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