Matando a curiosidade e o desejo - Conto 02


Nunca gostei de balada, mas já que estava cansada de ficar em casa, acabei aceitando o convite da minha amiga Cláudia e fomos num pub onde tocava Rock in Roll. No começo fiquei meio quieta, num canto só olhando a agitação, mas depois de 1 caipira de morango fiquei mais animada e comecei a conversar com todos e rir das piadas dos outros. 

No meio da multidão, percebi que um garoto do outro lado do bar não parava de olhar para mim. Eu sei que todo mundo olha para uma cadeirante, mas ele estava me olhando de uma maneira diferente e acabei retribuindo o olhar. 

Quando a Cláudia me convidou para ir embora tentei achar ele, mas não o vi em lugar nenhum. Peguei minha bolsa e fui embora. Na rua, esperando o táxi, alguém tocou em meu ombro e quando olhei para o lado, notei que era um rapaz.

Naquela hora eu já tinha tomado 2 caipiras e isso foi o suficiente para tirar qualquer juízo que ainda me restava. Quando eu percebi que esse rapaz era ele, acabei falando imediatamente:

-Oi! Eu estava te procurando. Nossa, você é tão gato!
-Ah é? Obrigado!
-É... desculpa. Não quis te constranger...
-Capaz, tranquilo... Já tá indo embora?
-Sim. Quer me telefone?
-Hehe... Quero!

No dia seguinte, a Cláudia não parava de rir lembrando da maneira que falei com o garoto. Enquanto ela falava como eu tinha feito, eu tapava os ouvidos para não ouvir de tanta vergonha que estava sentindo.

-Para, chega de falar! Você viu como eu estrago tudo? Não nasci pra isso...
-Você é uma boba! Não fez nada de errado, eu só estou rindo porque nunca imaginei ver você fazendo isso.
-Fiz tudo errado, sim. Ele não vai me ligar, óbvio...
-Claro que vai. Eu conheço os cara de balada, eles nem pedem o telefone se não gostam de você.
-Tu tá falando isso para me conformar.
-Espera pra ver... 

Passei o dia olhando para o celular, e nada. O  outro dia também não, nem no outro e muito menos no outro... Acabei esquecendo ele. Depois de 2 semanas, justamente quando estava assistindo o último episódio da minha série, o celular recebe uma notificação de mensagem e quando abri a mensagem, apareceu escrito: "Oi. É a cadeirante do pub?

Abri imediatamente a foto do perfil e gelei quando vi que era ele. Começamos a conversar e eu esqueci totalmente da série. 

Depois de uns 20 minutos de conversa pelo whatsapp, ele perguntou se podia me ligar pois queria falar comigo sobre um assunto delicado, logo imaginei que ele tivesse namorada, mas deixei que ele falasse o que era.

-Pedi para te ligar porque é mais fácil para explicar o que tenho pra dizer
-Ok. Pode falar
-Quando eu te vi no pub, achei lindo o seu sorriso e seu jeito delicado, feminino. Fiquei louco para te conhecer melhor.
-Entendi... Mas que assunto delicado é esse?
-Bom, eu adoraria transar com você, porém eu pratico BDSM
-Hum... aquele lance de sadomasoquismo?
-É... Na verdade, é mais ou menos. Não é apenas surras e mordaças como nos filmes
-Eu nem sei o que te dizer... (silêncio)...- Você reparou que sou cadeirante? Não sei se eu teria condições físicas para isso
-A gente vê isso na hora. Deixa fluir
-Não sei, preciso pensar
-Ok... Pense e depois me dê uma resposta.

Realmente tinha dito que iria pensar, mas já estava decidida que não iria aceitar. Eu com todas minhas limitações aceitar fazer isso seria insanidade de minha parte. 

"...E se ele começasse a me bater, como fugiria de lá? Como eu iria me proteger?..."

Por mais perigoso que parecia ser, algo lá no fundo me despertava curiosidade. Cheguei a mentalizar uma lista de motivos para não aceitar, mas foi em vão e quando me dei por conta, já estava gostando da proposta e idealizando como seria.

....
-Eu aceito.
-Ótimo, você vai adorar!
...

Aproveitei uma noite que meus pais foram viajar e chamei ele para ir até minha casa. Quando abri a porta, vi ele segurando uma garrafa de vinho com a expressão totalmente neutra, o frio na barriga aumentou naquela hora.

Ele segurou minha cadeira para eu me transferi para o sofá e depois para o chão, ficamos alí sentados em cima do tapete de pelo alto, tomando vinho e comendo torradinhas que estavam em cima da mesa de centro. Conversamos, rimos sobre todos assuntos e por alguns minutos até tinha esquecido do que ele tinha me proposto.

Depois de acabar o vinho e ele ter levado as taças para a cozinha, ele sentou novamente ao meu lado, pegou meu rosto com suas mãos e começou a me beijar carinhosamente. O beijo dele se encaixou perfeitamente com o meu, nos beijamos por alguns minutos e do nada ele abriu minha camisa de botão de uma só vez, fazendo os botões se desprenderem rapidamente.

Naquele momento levei um leve susto e quando olhei para seus olhos, notei que a fisionomia de seu rosto já não era a mesma. Seus lábios estavam pressionados, sua mandíbula estava tremula e seu olhar estava fixado em mim parecendo querer me atacar de alguma forma. Mesmo assim, não senti medo e até dei um sorriso de canto, na tentativa de provocá-lo ainda mais.

Ele levantou do chão, tirou a mesa do centro e aproximou a minha cadeira de rodas de mim.

-Deita no centro do tapete e estica os braços até a cadeira, vou te amarrar nela.

O tom da voz dele parecia me impedir de perguntar alguma coisa, por isso eu apenas o obedeci.

Já com minhas mãos presas, ele colocou um travesseiro embaixo de minha cabeça e perguntou se eu conseguia enxergar até meus pé, balancei a cabeça fazendo sim e ele disse que fez isso para eu ver o que estava acontecendo comigo. Depois combinamos uma palavra de segurança para eu falar no momento que quisesse parar de verdade.

Ele tirou seus tênis, sentou sobre suas pernas ficando próximo aos meus pés. Tirou o celular do bolso, selecionou sua play list (totalmente de rock) e largou o aparelho no sofá...

Assim que a música começou a tocar, ele começou a tirar minhas calças. Depois ficou em cima de mim e ergueu minha blusa deixando meus seios completamente a amostra. Jurei que ele fosse olhar para meu rosto, mas ele não tirava os olhos de meu corpo.

Começou a passar a mão sobre minha barriga, subindo pelo meio de meus peitos, passando seus dedos em volta de meu mamilo. Indo de um lado para o outro.

Depois de passar a mão, ele fez o mesmo caminho com beijos. Começou a beijar minha barriga, foi subindo entre meus peitos e de leve, foi beijando e mordendo em volta de meus mamilos.

O calor de seus lábios fizeram com que minha respiração começasse a ficar mais forte e a dele estava completamente normal.

Ele desceu até minhas pernas e tirou minha calcinha. Passou suas mãos pelas minhas pernas, me virou um pouco para o lado para conseguir acariciar minha bunda. Acho que ele gosta de bundas, pois ele começou a beija-la arduamente e morder um pouco mais forte. Mesmo nessa posição. eu conseguia ver o que ele estava fazendo e quão branca era minha pele, até que ele deu um tapa de seco deixando uma leve cor rosada.

Não falei nada, apenas pisquei os olhos.

Bateu outra vez, e de novo e de novo, ao total foram 4 tapas. Em seguida ele me virou para o outro lado e bateu o mesmo número de vezes. Não era tão forte assim, não era algo agressivo, era algo excitante.

Já com as nádegas vermelhas, ele passou a beijar meus pés e massageá-los. Subiu fazendo o mesmo por minhas coxas. 

Meu coração começou a disparar no momento em que ele chegou na virilha, massageou para cima e para baixo algumas vezes.

Vendo que eu estava gostando, ele cuspiu em minha vagina e massageou lentamente meus lábios vaginais . Depois de alguns segundos começou a fazer um circulo em volta do meu clitóris, não chegando a tocá-lo. Até que de repente, passou um de seus dedos levemente por cima da entrada da vagina fazendo meu quadril se mexer de tanto desejo dele me penetrar.

Fechei meus olhos e erguendo a cabeça para trás, soltei um suspiro forte.  Quando voltei o olhar para ele, vi que olhava pra mim com um leve sorriso no rosto gostando de me ver perder o controlo.

-O que foi? Quer que eu pare?
-Não. Continua...
-Como se diz?
-Continua!
-Não é assim. Implora!
-Continua, por favor!
-Quer mesmo?
-Sim, quero muito... Por favor!

Colocou um de seus dedos na boca para deixá-lo molhado, depois começou novamente a fazer circulo na entrada da minha vagina, até que finalmente começou e enfiar o dedo, mas depois de colocar bem pouquinho, ele parou e me olhou fixamente...

-Por hoje, tá bom! 




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