Meu fisioterapeuta e eu...


O inverno sempre me desanimou e depois que me tornei cadeirante, mais ainda. Meias em cima de meias, blusões em cima de blusões e mais o casaco... É tanta roupa que uso para me esquentar que nem tem como ficar sempre bonitinha. 


Mesmo assim, o dever me chamava e eu era obrigada a ir fazer fisioterapia com meus looks horrorosos de inverno. E foi assim que conheci Vinicius, o novo estagiário de fisioterapia que ia me atender naquele trimestre. 

Eu nem "ligava" se estava feia ou não, o que importava era eu estar quentinha e tinha certeza que mesmo toda arrumada, ninguém iria me notar, muito menos um estudante de fisioterapia... Como eu era inocente!

As primeiras sessões de fisio sempre são chatas e constrangedoras, mas com o Vini não foi assim. Já no momento que ele se apresentou eu simpatizei muito com ele, e depois de 15 minutos, um já estava "zoando" com o outro. Duas semanas depois eu já tinha contado toda minha vida e ele me falou sobre sua vida também... Uma amizade surgiu, mas algo além disso também...

Nas diversas vezes em que "caímos na gargalhada" lembro de observar o sorriso dele e ficar encantada, mas tentava desviar a minha atenção para não estragar tudo. 

Mas, eu não conseguia desviar minha atenção nas vezes em que ele me deitava, sentava entre minhas pernas e as abria para me alongar.

 Ou também naquelas vezes em que ele ficava de pé, atrás de mim, me abraçando forte na barriga, deixando algumas vezes o seu quadril encostar no meu, enquanto ele me ajudava a dar alguns passos... É claro que ele não fazia isso por querer, sempre foi muito respeitador e nunca tentou nada comigo. Até o dia que ele jogou meu cabelo pro lado e falou perto da minha orelha "Assim eu consigo te ver melhor", quando ergui os olhos para o espelho em minha frente, vi nós dois abraçados e ele me encarando com um olhar diferente.

Eu não deveria ter criado expectativas, nem ter chamado ele pra ir lá em casa numa noite que ficaria sozinha. Eu sei que não devia ter feitos isso, mas minha curiosidade em descobrir o que significava tudo aquilo, era maior do que meu juízo... Mas eu fiz! 

Vini chegou trazendo pacotes de pipoca de microondas, pois tínhamos combinado de assistir um filme. Ele fez as pipocas e colocamos um colchão na sala, onde ele me ajudou deitar e depois deitou também.  

Nós nunca tínhamos ficado tanto tempo sem conversar, estava claro que nós dois estávamos tensos... Eu fingia olhar para o filme, mas minha cabeça só pensava em algo que eu devia fazer para algo acontecer, mas nenhuma ideia surgia. 

Até que percebi, pelo canto do olho, que ele estava me encarando. Virei o rosto para verificar e realmente era verdade, aqueles dois olhos pretos me encaravam da mesma maneira que já tinha me encarado no dia do espelho. 

Dei um pequeno sorriso e passei minha mão em seu cabelo, e foi suficiente para ele se aproximar e começar a me beijar.

A sensação de saber que ele me desejava, era ótima. Mas o gosto do beijo dele, era melhor ainda!

Ele me beijava e pressionava seu corpo contra o meu, enquanto suas mãos seguravam as minhas mãos, uma de cada lado de minha cabeça. 

O calor de nossos corpos aumentava e eu não achei ruim quando ele passou a mão sobre minha barriga, erguendo minha blusa, deixando meus seios livres de qualquer tecido. Ele sabia que do umbigo para baixo eu não tinha sensibilidade, então era necessário caprichar nas carícias em meus mamilos.  

Lentamente ele começou a soprar um vento quente, partindo do umbigo e foi subindo até meus seios, depois voltou para o umbigo de novo. Mas, dessa vez fez o mesmo caminho usando a língua. Ele fazia movimentos "zig-zag" em direção a um dos seios, o qual ele lambeu somente envolta, depois foi para o outro, mas acabou sugando o meu peito colocando-o totalmente dentro de sua boca quente.

Eu agarrei os cabelos do Vini, tanto tesão que eu estava sentindo.

Depois tirei a camisa dele e sentei para beijar o seu peitoral, moreno e macio. Mas isso não foi o suficiente, e acabei o mordendo e deixando uma leve marca em sua pele. 

Ele agarrou meus cabelos e puxou levemente para trás e perguntou; "É desse jeito que você gosta, então?", e eu apenas balancei a cabeça dizendo que sim.

Em poucos segundos, ele pegou minhas pernas e colou envolta de seu quadril, eu praticamente fiquei sentada no colo dele enquanto nos beijava e nos acariciava.

 Aquele foi um dos momentos mais prazerosos de minha vida. eu não precisei pedir para ele tomar cuidado com nada porque ele sabia como fazer tudo.  

Aos poucos os nossos corpos foram se encaixando sozinhos, de forma natural e muito gostosa. Em cada balançar de nossos corpos, eu tinha certeza que eu não queria parar. Mesmo que eu não tenho sensibilidade, senti coisas que nunca tinha sentido antes, foi um misto de orgasmo, alegria, carinho, tesão e realização...
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