Sem uma das mãos, estilista goiana quer ser a "fada madrinha" de noivas carentes.
"Fui abandonada no hospital de queimaduras de Goiânia aos quatro anos. O motivo do acidente é um mistério. Primeiro falaram que caí em cima de cinzas em uma fazenda. Depois disseram que uma vela caiu no colchão que eu estava. Enfim, no hospital em que fui deixada, havia um voluntário, que hoje é meu padrinho. Ele falou da minha história para a dona Zélia, que se sensibilizou e foi me visitar. Mesmo com dois filhos e mais oito do meu pai, ela acabou me adotando.
Depois de um tempo, minha mãe biológica os procurou por interesse financeiro. Não tenho vontade de conhecê-la. Hoje sou mãe e, mesmo com toda dificuldade, meu filho sempre será minha prioridade. É imperdoável o que ela fez.
Na escola, sofria muito preconceito.
Depois de um tempo, minha mãe biológica os procurou por interesse financeiro. Não tenho vontade de conhecê-la. Hoje sou mãe e, mesmo com toda dificuldade, meu filho sempre será minha prioridade. É imperdoável o que ela fez.
Na escola, sofria muito preconceito.
As crianças apontavam e riam de mim. Era chato, me chamavam de pata de cachorro. Na adolescência, como me vestia bem, chamava atenção mais pelo estilo do que pela deficiência.
Aos 15 anos, minha irmã começou a namorar um jovem artista plástico que me ensinou a desenhar e me levava para desfiles. Eu já amava costurar. Fazia vestidos de revistas para bonecas, me vestia de um jeito superdiferente e estudava as tendências da moda, além de sempre customizar minhas roupas. Nessa idade, também passei por diversas cirurgias ortopédicas para correção dos ossos nos pés e nas mãos.
Em 2005, entrei para a faculdade de moda e comecei a trabalhar em um call center para pagar a mensalidade. As pessoas começaram a se impressionar por meus desenhos. Porém, eu sempre dizia que as criações saíam das minhas mãos, mas que vinham do meu olhar.
Com a prática da faculdade, comecei a fazer shorts customizados que foram utilizados pela blogueira Thássia Naves. Com isso, ganhei diversos seguidores nas mídias sociais.
Em fevereiro de 2014, parei com os shorts e decidi que queria produzir vestidos de noiva. Comprei uma passagem para Europa e fui em busca do meu sonho. [...]"
Aos 15 anos, minha irmã começou a namorar um jovem artista plástico que me ensinou a desenhar e me levava para desfiles. Eu já amava costurar. Fazia vestidos de revistas para bonecas, me vestia de um jeito superdiferente e estudava as tendências da moda, além de sempre customizar minhas roupas. Nessa idade, também passei por diversas cirurgias ortopédicas para correção dos ossos nos pés e nas mãos.
Em 2005, entrei para a faculdade de moda e comecei a trabalhar em um call center para pagar a mensalidade. As pessoas começaram a se impressionar por meus desenhos. Porém, eu sempre dizia que as criações saíam das minhas mãos, mas que vinham do meu olhar.
Com a prática da faculdade, comecei a fazer shorts customizados que foram utilizados pela blogueira Thássia Naves. Com isso, ganhei diversos seguidores nas mídias sociais.
Em fevereiro de 2014, parei com os shorts e decidi que queria produzir vestidos de noiva. Comprei uma passagem para Europa e fui em busca do meu sonho. [...]"
"Fada das Noivas"
Como recebi diversas ajudas durante a minha vida, criei um projeto chamado "fada das noivas". Seleciono dez mulheres e só cobro o valor de custo do vestido. Entretanto, elas não sabem nada do seu vestido e confiam 100% em mim. Só veem a peça um mês antes do casamento.
Atualmente meu maior sonho é montar um projeto para ajudar noivas carentes que não têm condições de ter um casamento dos sonhos. [...]
Já passei e passo por diversas dificuldades. Várias vezes já chorei e gritei pedindo socorro, mesmo assim nunca desisti. Acho que para vencer na vida nunca devemos sentir pena de nós mesmos. O segredo é correr atrás dos sonhos, pois o "não" já temos. A busca deve ser sempre pelo sim."
Fonte/Íntegra da matéria: site UOL Notícias - http://zip.net/bkr5F6
Assistam à entrevista, no programa "Encontro com Fátima Bernardes"! - Link http://gshow.globo.com/programas/encontro-com-fatima-bernardes/episodio/2015/10/13/tie-carol-castro-e-emilio-orciollo-neto-participam-do-encontro.html#video-4533749
Assistam à entrevista, no programa "Encontro com Fátima Bernardes"! - Link http://gshow.globo.com/programas/encontro-com-fatima-bernardes/episodio/2015/10/13/tie-carol-castro-e-emilio-orciollo-neto-participam-do-encontro.html#video-4533749
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