Jovens se unem para jogar Pokémon Go com garoto autista que sofreu bullying


Mais do que uma febre mundial, Pokémon Go se mostrou uma ferramenta bastante eficiente para reestabelecer o contato social decrianças autistas.

Um caso recente que aconteceu semana passada em Tempe, uma cidade do Arizona, nos Estados unidos, comoveu a família de Ty, um adolescente autista de 15 anos.

Na semana anterior, Angie, a mãe de Ty, levou o filho para jogar Pokémon Go no Tempe Beach Park, mas o que ela não esperava, era que o garoto fosse sofrer bullying por causa disso.

Angie contou que dois rapazes se aproximaram e esvaziaram um tubo de molho barbecue nela e no filho autista. Em seguida, os rapazes começaram a rir e ainda chamaram o menino de retardado.

Ao retornarem para casa, Angie contou o que havia acontecido à filha, que ficou revoltada – e com razão – com o que aconteceu.
A irmã de Ty relatou o que acabara de ouvir da mãe em um post no grupo Arizon Pokémon Go Community no Facebook e, o que aconteceu em seguida, a deixou de queixo caído!

Centenas de pessoas comentaram no post mostrando apoio à família de Ty e convidaram o garoto a jogarem juntos no mesmo parque onde o caso de bullying aconteceu.

O garoto, mesmo não conseguindo expressar sua gratidão em palavras, mostrou com seu sorriso sincero o que aquela comoção representou para ele.


O sentimento foi validado também por Angie, sua mãe, que foi arrebatada pela emoção do momento: “Sou tão grata. Sou grata porque se isso não tivesse acontecido, nós ainda estaríamos nos escondendo em nossa casa, como muitas famílias como as nossas fazem. Eu não tenho palavras para expressar a minha gratidão”, disse.

Além de jogar e se divertir muito, Ty ainda ganhou presentes do pessoal da comunidade.

OS SUPOSTOS BENEFÍCIOS DE POKÉMON GO EM OUTRAS FAMÍLIAS COM FILHOS AUTISTAS

O mais incrível dessa história toda é que outras famílias com filhos autistas começaram a relatar uma melhora expressiva nas relações sociais das crianças.

Como Pokémon Go é um jogo baseado em localização, as partidas exigem que os jogadores se desloquem e visitem vários lugares da vizinhança. Por isso, os pais de filhos autistas acreditam que isso fez com que seus filhos começassem a curtir as saídas e a jogarem com outras pessoas.

Alguns adultos autistas ainda disseram que agora acham mais fácil conversar com outras pessoas, pois querem falar sobre o jogo.

A EXPERIÊNCIA DE LENORE E SEU FILHO RALPHIE

Lenore Koppelman, uma mãe de Nova York cujo filho Ralphie foi diagnosticado com hiperlexia e autismo aos dois anos de idade, compartilhou sua experiência no Facebook (você precisa estar logado para poder ler o depoimento).
Em seu depoimento, Lenore conta:
“Eu finalmente apresentei Ralphie ao Pokémon Go essa noite. Essa coisa é MARAVILHOSA. Depois que ele pegou seu primeiro [Pokémon] na padaria, ele gritava de alegria! Ele correu para fora para pegar mais. Um menino o viu e reconheceu o que ele estava fazendo. Eles imediatamente tinham algo em comum”.

Lenore continou:
“Ele [Ralphie] olha algumas pessoas nos olhos. Pessoas que ele se sente à vontade. Mas estranhos? Raramente. Crianças que ele não conhece? Quase nunca! Mas quando ele está jogando Pokémon Go, por alguma razão, as regras dele mudam”.

Ralphie não só mudou sua rotina de ir ao playground, como começa a interagir com as outras crianças no momento que pisa lá.

“Ele estava interagindo com outras crianças! Caraca!!! Eu não sabia se ria ou chorava!”, escreveu Lenore. “Os adultos também estavam caçando Pokémon e esses estranhos estavam orientando Ralphie, tipo ‘tem um ali naquele canto, amigão! Vá lá pegá-lo!’. Lá ia Ralphie pegar o Pokémon rindo. Ele ainda olhava e dizia ‘OBRIGADO’! UAU!!”.

NEM SÓ DE NOTÍCIAS BIZARRAS VIVE O POKÉMON GO

O que mais se viu rodando pelas redes sociais desde o lançamento do jogo foram notícias de pessoas que bateram o carro, se machucaram pulando muros e até gente caindo de barrancos!

Mas, como tudo na vida, há sempre um lado positivo! A alegria dessas crianças traz um alento aos corações das famílias, que só querem ver a felicidade estampada no rosto de suas crianças.

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Via: awebic.com

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