Leis e direitos
Falta de acessibilidade até as urnas ainda é a realidade...
Neste última domingo, dia 07, foi o dia de exercer a cidadania e escolher candidatos a senadores, governadores, presidente... Porém, muitas pessoas de todo o canto do Brasil foram impedidas deste direito por não haver acessibilidade até o local da votação.
O Tribunal Eleitoral até fez uma campanha orientando às pessoas com deficiência para se dirigirem até o cartório eleitoral e solicitarem a transferência para uma seção especial, porém, nem todos ficaram sabendo e acabaram não solicitando sua transferência. Foi o caso do gaúcho Sergio, que é cadeirante e teve que ser carregado para votar.
Confira o registro feita por Pamela, filha de Sergio:
Em Minas Gerais, a Maria Laura Santos acompanhou sua mãe, Reisla Soares, e registrou em seu instagram (@laurassant) toda a falta de preparo da equipe que trabalhou no dia e também contou que quando ligou para a Polícia na tentativa de registrar um Boletim de Ocorrência, a atendente a orientou que ela deveria aceitar ser carregada para subir as escadas e que ela é que não estava querendo ser "ajudada".
Outro caso ocorreu no Rio de Janeiro com Patrícia Lorete, porém, ela sempre votou em uma escola onde nunca teve problema com a acessibilidade, mas nos últimos dias, depois do prazo de pedir transferência para seção especial, mudaram o local de votação por estar localizado em uma zona de violência.
Encontramos no Estatuto da Pessoa Com Deficiência o artigo 76 que afirma: "O poder público deve garantir à pessoa com deficiência todos os direitos políticos e a oportunidade de exercê-los em igualdade de condições com as demais pessoas".
Mas, infelizmente muitas pessoas com deficiência tiveram seu direito violado neste primeiro turno e tudo indica que passarão pelo mesmo no segundo turno.
Culpa deles que não solicitaram por uma seção especial, ou culpa do Estado que não oferece acessibilidade?
Culpa deles que não solicitaram por uma seção especial, ou culpa do Estado que não oferece acessibilidade?
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