Brasileiro cria parque acessível para crianças com deficiência física
Vivemos num mundo cada vez mais pulverizado, separado por nichos e grupos que só nos distanciam ainda mais do conceito de sociedade.
 A necessidade de identificação e acolhimento fazem com que surjam 
diversas categorias e rótulos entre os “tipos” de seres humanos, sejam 
eles gays, negros, cadeirantes, deficientes mentais e outros.
Com isso, são criados diversos projetos de inclusão, mas, para o analista financeiro Rodolfo Henrique Fischer,
 conhecido por Rudi, o termo é mal aplicado. Segundo ele, a palavra 
“incluir” já parte automaticamente de que algo ou alguém está excluído.
Ele é o responsável pela criação da primeira unidade do Alpapato
 (Anna Laura Parques para Todos), primeiro parque direcionado à crianças
 com dificuldades físicas no Brasil, situado na AACD do Parque da Mooca,
 em São Paulo. São, ao todo, 15 brinquedos adaptados, 
ideais para a recuperação das crianças e seu desenvolvimento lúdico, sem
 excluí-las dos aparatos convencionais, como escorregador, trepa-trepa, 
cama elástica e balanços.
A ideia surgiu após uma viagem para 
Israel, onde Rudi conheceu uma associação que une comunidades e 
religiões diferentes. Um pequeno parque, com apenas um brinquedo 
inclusivo, acabava integrando as pessoas. Com nome em homenagem à sua 
filha, Anna Laura, que faleceu precocemente aos quatro 
anos de idade, o parque surge com o intuito de integrar, já que serve 
para crianças com ou sem deficiência.
A iniciativa inovadora é financiada por 
Rudi com ajuda de alguns colaboradores. O parque já está em expansão em 
Porto Alegre e Recife (AACD), em Araraquara (APAE) e no Parque do 
Cordeiro da Prefeitura de São Paulo. Na capital paulista, o espaço é 
aberto ao público, que pode frequentá-lo às segundas, quartas e sextas, 
das 10h às 12h, e terças e quintas, das 15h às 17h.
 






 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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