Ciclismo Paraolímpico RIO 2016


História


Praticado desde a década de 1980, o ciclismo paraolímpico era destinado apenas aos deficientes visuais. Nas Paraolimpíadas de Nova Iorque-1984, foi estendido aos paralisados cerebrais e aos amputados, e nas de Seul-1988, passou a contar com a prova de estrada no programa oficial. Mas foi apenas na edição de Atlanta-1996 que as deficiências passaram a ser setorizadas em categorias. O velódromo entrou para a programação naquele ano e, em Sydney-2000, foi exibido pela primeira vez o handcycling.

A estréia brasileira na modalidade ocorreu em Barcelona-1992, com a participação de Rivaldo Gonçalves Martins. O atleta foi também o primeiro do país a ser campeão mundial, em 1994, na Bélgica. Apesar disso, o Brasil ainda não conquistou medalhas no ciclismo em Jogos Paraolímpicos.
Seguindo as regras da União Internacional de Ciclismo (UCI), a modalidade adaptada tem apenas algumas diferenças para adequar-se ao programa paraolímpico. Entre os paralisados cerebrais, por exemplo, as bicicletas podem ser convencionais ou triciclos, de acordo com o grau de lesão do atleta. Já os cegos pedalam em uma bicicleta dupla (tandem), sendo guiados por outra pessoa, que fica no banco da frente. Enquanto isso, o handcycling é movido pelas mãos e destinado aos cadeirantes.

Classificação

LC – Locomotor Cycling (atletas com dificuldades de locomoção)
- LC1: Atletas com pequeno prejuízo, geralmente nos membros superiores;
- LC2: Atletas com prejuízo físico em uma das pernas, sendo permitido o uso de prótese;
- LC3: Atletas que pedalam com apenas uma perna e não usam próteses;
- LC4: Atletas com maior grau de deficiência, geralmente com amputação em um membro.
Tandem: ciclistas com deficiência visual

Handbike: atletas paraplégicos
*Fonte: Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB)


As provas

- Velódromo: pista oval com 250 a 325 metros de extensão. As provas são de velocidade
- Estrada: provas mais longas do ciclismo, têm até 120 km de percurso
- Contra-relógio: os ciclistas largam de um em um minuto e precisam realizar a prova no menor tempo possível



Curiosidades


Ex-piloto da Fórmula-1, o italiano Alessandro Leone Zanardi trocou os motores pela bicicleta, entrando para o ciclismo paraolímpico em 2007. Após defender equipes como Jordan, Minardi, Lotus e Williams, Zanardi correu também na Cart, contabilizando diversos pódios. Mas foi nesta categoria que o atleta quase faleceu em um grave acidente, no circuito oval de Lausitz, na Alemanha, em 2001. O piloto precisou ser reanimado sete vezes e teve as duas pernas amputadas.
Nas Paraolimpíadas, reencontrou-se com o esporte e com as medalhas. Em Londres-2012, Zanardi foi a grande atração da competição, conquistando duas medalhas de ouro e uma de prata. Dois anos antes, o ex-piloto já havia conquistado a Maratona Paraolímpica de Roma.

As Paralimpiadas iniciam logo após das Olimpiadas, sendo dos dias 07 a 18 de Setembro. 
VAMOS TORCER PELO NOSSO BRASIL! 


Representando o Brasil nas Paralimpíadas Rio/2016 temos nosso atleta Ariosvaldo Fernandes da Silva, medalhista olímpico que luta pela busca do ouro na Classificação T-53. 


"Amo correr, pois me dá sensação de liberdade, 
mostra que não há fronteiras para o atleta e sua evolução."
Rodrigo Capriccio é nosso seguidor, natural de Franca/SP; ele pratica a 
corrida em cadeira de rodas há aproximadamente 2 anos; é medalhista 
em Jogos Regionais, Jogos Abertos e Campeonato Paulista  


Fonte: Portal Brasil 2016.

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