Projeto “Cozinha Compacta Universal” estará em exposição na Reatech

05:50:00
Projeto “Cozinha Compacta Universal” estará em exposição na Reatech, de 09 a 12 de abril, em São Paulo

O design universal é um modo de concepção de espaços e produtos que atende o maior número possível de usuários incluindo crianças, idosos e pessoas com restrições temporárias ou permanentes. Dentro deste conceito, durante a REATECH | Feira Internacional de Tecnologias em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade, acontece a 1ª Mostra Reatech de Design Universal by Erica Campanha, que tem o objetivo de dar visibilidade e impulsionar iniciativas de criação de produtos e serviços universais. Abertos ao público e com visitação gratuita, os eventos serão realizados de 09 a 12 de abril de 2015, no São Paulo Expo Exhibition & Convention Center, em São Paulo.

Se uma cozinha é adaptada para um cadeirante, como seria possível fazer uma cozinha universal, também para cadeirantes? Idealizada pela jovem designer, de 25 anos, Erica Campanha, a ideia surgiu da vontade de fazer um projeto que contemplasse a todos, uma cozinha universal que pudesse ser utilizada tanto por um cadeirante como por pessoas sem necessidades especiais. A cozinha, pensada para espaços compactos, tem área de 2x3m2 e foi desenhada com uma altura projetada para que o cadeirante possa fazer suas refeições e todas as demais tarefas. A composição dos módulos respeita as medidas adequadas para manuseio de cadeirantes e não cadeirantes. O espaço prevê o giro da cadeira de rodas e a cozinha possui uma mesa retrátil embutida.

Durante os quatro dias do evento, o público da REATECH vai poder interagir na “Cozinha Compacta Universal” e usufruir deste espaço, além de dar suas sugestões sobre o projeto.

A “Cozinha Compacta Universal” foi finalista, em 2014, do prêmio Design for All, que selecionou cinco projetos (“5 Best Practices”) que apresentaram soluções para uma melhor aplicação do design universal.

“A prática do design e a sua versatilidade tem impulsionado e criado novos mercados no Brasil. Um segmento ainda pouco explorado e com grande potencial de consumo é aquele que atende pessoas com deficiência. Mais do que criar produtos ou serviços exclusivos para pessoas com deficiência, por exemplo, os móveis adaptados, é necessário fazer design usando realmente a inclusão e o título móvel universal”, ressalta Erica Campanha.

Ainda, dentro deste tema, a designer Erica e a arquiteta Luciene Gomes (consultora nas áreas de Acessibilidade e Desenho Universal) e cadeirante, ministram palestra sobre o tema “Design Universal: O design para todos”,domingo (12/04), das 14h às 16h (auditório 5), onde irão debater as oportunidades de mercado e exemplificar, através de cases, as diferença entre o que é “adaptado” e o que é “universal”.

Conheça Robertinha....

05:39:00


Tudo começou quando eu era bem pequenininha, por volta de uns 3 aninhos de idade. Foi quando meus pais perceberam que eu estava andando com a ponta dos pés e com um pouco de dificuldade. Então eles me levaram na UNICAMP e lá fui diagnosticada com Amiotrofia Espinhal.

O diagnóstico foi fácil, já que tenho um irmão mais velho que já havia sido diagnosticado com essa doença.
Quando descobriram a doença do meu irmão, os médicos da UNICAMP disseram que se o próximo filho fosse menina, não teria problema nenhum. Não foi o que aconteceu.. rs

Bom, sempre vivi a minha vida da melhor maneira possível, a Amiotrofia nunca foi um problema de verdade pra mim, pois eu já havia me acostumado a viver assim. A minha doença se estabilizou e eu continuei andando (com um pouco de dificuldade) até os 11 pra 12 anos. Nessa época aconteceram várias coisas na minha vida e uma delas foi a minha mudança de cidade. Não sei se foi apenas coincidência, mas isso me fez piorar muito! Passei a andar com mais dificuldade ainda e apenas com o apoio de alguém e foi assim que fui pra minha escola nova todos os dias, me apoiando no meu pai. Era horrível, pois eu não tinha liberdade nenhuma na escola, eu ficava apenas na sala de aula e não saía nem pro intervalo. Também não fui muito feliz nessa escola, além dos professores e diretores, os alunos eram muito preconceituosos, a ponto de eu ter que escutar perguntas do tipo: "Sua doença é contagiosa"?

Depois de 2 anos estudando nessa escola, senti que era hora de mudar. Comecei aceitando a usar a tão temida cadeira de rodas, que eu sinceramente não queria de maneira alguma, mas que só levou uma semana pra me acostumar. É muito fácil acostumar com o que nos dá liberdade!! E é claro, mudei de escola!! 

Apesar de ainda sofrer preconceitos, fui muito mais feliz nessa escola nova. Fiz ótimas amizades, que infelizmente hoje não tenho tanto contato. A vida tem dessas coisas, manda cada um pra um lado e a gente acaba se distanciando. 

Me formei e hoje estou no último ano da faculdade de Administração, sou bancária e blogueira de beleza. Sim, achei que seria legal incentivar as meninas que assim como eu, também são cadeirantes. E foi aí que surgiu o www.makesobrerodas.com.br

Hoje em dia não vou mais a UNICAMP, acho que cansei de tanta gente querendo apenas me estudar. Não existe cura para a Amiotrofia espinhal, pelo menos não por enquanto. Com a medicina avançada como está, eu acredito sim que um dia isso irá ter cura, pode não ser na minha geração, mas sei que um dia vai ter. 

Posso imaginar como foi difícil para os meus pais passarem por isso tudo com dois filhos, mas acho que Deus mandou as pessoas certas para serem meus pais. Eles são maravilhosos e sempre me apoiaram em tudo.

Já passei por muita coisa nessa vida ( e olha que tenho apenas 23 aninhos), mas aprendi que ser cadeirante não me faz ser menos que os "andantes" e aprendi a não desistir nunca dos meus sonhos, por mais difícil que eles pareçam ser.



“Pode anotar: Eu vou voltar a andar", disse Lais Souza

05:42:00

O começo do pesadelo
"Era o primeiro dia de treino bem leve depois de meses de treino pesado em Salt Lake City, nos EUA, em 27 de janeiro do ano passado. Acordei me sentindo bem, sem dores e orgulhosa por ter conseguido a classificação pra Olimpíada de Inverno de Sochi, na Rússia. Aos 25 anos, depois de três Olimpíadas como ginasta, tinha conseguido me reinventar e provar que também era boa no esqui aéreo ... Até vir o acidente – e o pesadelo começar."

Sem movimentos
"... Até que, do nada, bati numa árvore! Apaguei... Foi tão, mas tão rápido! Só fui acordar dentro do helicóptero, já recebendo os primeiros socorros. Vomitava muito. Acabei engolindo e aspirando vômito, o que mais tarde descobri ter agravado meus problemas respiratórios. Apesar do susto e do mal-estar extremo, ali já percebi que tinha alguma coisa errada comigo: não conseguia mexer o corpo. Meu quadro era desolador. Quebrei o pescoço e lesionei a terceira vértebra (C3) da coluna cervical que, além de quebrar, sofreu deslocamento e comprimiu as debaixo. Fora a lesão medular completa".

Minivitórias
"E assim a vida seguiu: foram seis meses de hospital, entre crises de choro e de revolta. Me perguntava por que Deus não tinha me deixado o movimento de pelo menos um dedinho... Resolvi me focar nas minivitórias. A primeira foi respirar sem aparelhos. Como o impacto na medula tinha feito meu diafragma parar de funcionar, tive que fortalecê-lo. Por isso, eu cantava Ana Carolina o dia inteiro no hospital... Tatuei no meu punho um cadeirante se levantando – símbolo do Miami Project e que sou eu! Tenho certeza de que vou voltar a andar."

Homens e mulheres
"As pessoas acham que o que mais mudou na minha vida foi o sexo. Gente, nem de longe essa é a questão! Sou bissexual e todo mundo sempre soube disso em casa – mas as pessoas em geral só souberam agora, porque acabei deixando escapar numa entrevista. Nunca achei importante falar publicamente disso. O que tem demais eu já ter namorado homens e mulheres? Como disse, quando sofri o acidente estava começando um relacionamento com uma mulher, só que o namoro acabou já no início da recuperação. Preciso focar em melhorar".

Rótulos
"Hoje estou solteira. Mas o sexo é normal: posso beijar, transar e amar da mesma forma. Acontece que esse assunto me chateia. Desde que sofri o acidente, ganhei muitos rótulos. Primeiro, era a atleta acidentada. Depois, a atleta paraplégica. Agora, sou a atleta gay. Eu sou “só” a Lais Souza! Por que minha opção sexual tem que ser manchete?! Quebrei o pescoço, poxa! A gente precisa de manchetes pra isso, pra que cada vez existam mais pesquisas que me tirem da porcaria dessa cadeira!"

Mitos sobre as deficiências: você conhece todos?

06:19:00
Certa vez, em um dos almoços de reunião realizados quando ainda era Secretária da Pessoa com Deficiência, fui informada de que me seria servida na ocasião uma generosa “papinha”. Pensaram: se ela não se mexe sozinha, não mastiga também. Depois da explicação óbvia, o episódio se tornou algo engraçado e hoje serve para ilustrar como a deficiência é cercada de mitos. Alguns, como esse que contei, são bem simples de reverter: foi só mastigar um bife. Mas muitos outros precisam ser desmistificados para todo mundo.

Cadeirantes não têm sensibilidade

Sim, todos nós temos. O que muda é a forma como as sensações se manifestam – elas variam muito de pessoa para pessoa. Eu, por exemplo, tenho muita sensibilidade do peito para cima. Um lençol colocado por cima do meu peito me faz sentir sua presença em excesso. Assim como o vento, que depois da lesão medular passou a ter outro efeito no meu corpo. Essa mudança também vale para as temperaturas, como quente e frio. Elas continuam ali, mas diferentes.

Pessoas com deficiência não fazem sexo ou não sentem prazer

Essa história de que tudo desligou e nunca mais se sente prazer é pura balela. Uma pessoa com deficiência pode sentir muito prazer e também proporcionar o mesmo. A primeira vez que fiz sexo depois de perder movimentos foi enquanto ainda estava na UTI, e foi um grande alívio saber que eu ainda ficava lubrificada com o toque do meu namorado. O mesmo vale para os homens com deficiência, que também continuam a vida sexual depois da lesão medular e podem ter ereção, sim. E, tanto o homem, quanto a mulher com deficiência podem fazer e gerar filhos. Conheço vários homens e mulheres com deficiência que são pais e mães incríveis.

Todo surdo é mudo

A verdade é que não existem mudos, mas pessoas com deficiência auditiva que se comunicam pela Língua Brasileira de Sinais (Libras) e outras que utilizam a Língua Portuguesa. O fato de uma pessoa não ouvir não significa que ela não possa falar, são apenas formas diferentes de se comunicar.
Todas as pessoas com paralisia cerebral não têm capacidade de raciocinar

A paralisia cerebral pode afetar o intelecto de certas pessoas, mas isso não ocorre em todos os casos. Embora apresente algumas dificuldades de coordenação e fala, muitas pessoas com paralisia cerebral são capazes de aprender como qualquer outra. Basta contar com o ferramental necessário para que se desenvolva, cada uma ao seu tempo. O mesmo vale para as pessoas com deficiência intelectual.

A cegueira é a pior deficiência a se encarar
Conheço diversos cegos capazes, autônomos e felizes. Ser cego não é sinônimo de tristeza. O fato de não enxergar desperta na pessoa com deficiência visual outros sentidos que a fazem ver muito além, acredite.
Pessoas com deficiência são infelizes e deprimidas

A deficiência não é um estado de espírito. O que interfere no humor de uma pessoa com deficiência é ser barrada de fazer algo por falta de acesso, mas isso não nos torna infelizes. Pelo contrário: nos faz querer derrubar barreiras todos os dias para buscar a felicidade. Está cheio de gente “normal” por aí buscando um sentido para viver.

Agora que você sabe de tudo isso, que tal colocar as informações em prática e conviver de forma leve e verdadeira com a diversidade humana? Sempre lembre que perguntar não ofende ninguém. Bora derrubar outros mitos?

9 perguntas que você não deve fazer a uma cadeirante

06:37:00

Fabíola Pedroso, cadeirante desde que nasceu, para descobrir as perguntas mais incômodas e sem noção que ela já ouviu de estranhos - na rua ou na balada, porque, sim, ela também sai para dançar!


1. A cadeira vem junto?
"Não, não... Vou sair voando depois."


2. Você não anda nem um pouquinho?

"Não, uso a cadeira só para descansar as pernas."


3. Mas o que aconteceu com você?
"Ué, por quê? Aconteceu alguma coisa com você?"


4. Você faz sexo?

"Por quê? Quer fazer comigo? (rs)"


5. Nossa, deve ser difícil sua vida, né?

"Não é muito mais difícil que a sua..."


6. Posso tirar uma foto?

"Pode, mas eu nem apareci na televisão... Ainda!"


7. Você faz coisas de gente comum?

"Que eu saiba ainda não sou um extraterrestre. Faço o mesmo que você, só que sentada."


8. Você pode ter filhos?

"Poder, todo mundo pode, meu bem!"


9. O lugar é adaptado, mas tudo bem se tiver uns degraus?

"Você vai me carregar no colo?!"

Tetraplégico ao mergulhar em piscina supera medo e consegue ser pai

05:50:00

Nem passava pela cabeça de Jonas Kernitskei, de 32 anos, que um mergulho mudaria a vida dele. Tetraplégico há quatro anos, ele revela que um dos seus principais medos foi o de não poder ser pai.

“Existe um mito de que nós, cadeirantes, não podemos ter filhos. Eu acreditava porque nunca tinha tido contato com uma pessoa deficiente. Eu achava que era possível só com tratamentos”, confessa. Mas o João Davi, hoje com 3 meses, veio para provar o contrário. E de surpresa.

O acidente
Jonas não esquece a data do acidente em Prudentópolis, na região central do Paraná. Era 28 de novembro de 2010. Ele se divertia com amigos e, sem saber a profundidade da piscina, arriscou um pulo. Após um mergulho dado de mau jeito, vieram a lesão na altura da quinta vértebra da coluna cervical e o fatídico anúncio da tetraplegia. “Quando acordei, não conseguia sentir meus braços e minhas pernas. Achei que a vida terminaria ali”, diz.
Os profissionais explicaram para Jonas que a lesão era incompleta e que havia, sim, chances de ele retomar os movimentos à medida que o inchaço na região diminuísse.
“Eu sentia uma pequena sensibilidade nos membros paralisados. Foi o fio de esperança em que me agarrei”, conta. Ainda no hospital, ele lembra que começou a sentir uma pequena melhora nos braços.
Após quase 40 dias internado, Jonas voltou para casa. Além da recuperação no lar, ele também passou por períodos de reabilitação em Curitiba e em Brasília. Eu coloquei na minha cabeça que meus movimentos iriam voltar em dois anos”, relata. Mas, infelizmente, eles não voltaram.
Nova realidade
Foi aí que Jonas, torcedor do Flamengo e craque das peladas semanais com os amigos, teve que deixar a prática do esporte de lado. Ele acabou trocando a bola pelos livros, paixão antiga e esquecida. “Passo a maior parte do meu dia lendo, mas ainda sinto falta de suar, de correr”, conta. O emprego de bancário também teve que ser abandonado logo no começo. Jonas se aposentou.

Os dois primeiros anos serviram, na verdade, para que ele se adaptasse à nova realidade. “Foi um tempo de adaptação. Não vou dizer que foi de aceitação porque, para mim, ainda é difícil aceitar”, confessa. Enfrentar os novos ajustes na rotina, de acordo com ele, só foi possível graças aos cuidados da então namorada, a psicóloga Elaine Rodrigues, de 29 anos. E, claro, da família.

A ternura de Elaine
À época do incidente, Jonas e Elaine namoravam. “A ternura nos olhos dela era o remédio que me acalmava. Ela foi minha fortaleza”, relembra. Com o passar do tempo, a relação dos dois foi se tornando cada vez mais sólida e, em 2012, eles decidiram morar juntos.
A organização do novo lar e a adaptação dele à deficiência de Jonas fizeram com que o plano de ter filhos fosse adiado – principalmente pelo mito de que era necessário algum tipo de tratamento. Até que um dia, a surpresa: Elaine contou que estava esperando um bebê. “Foi uma surpresa enorme, tanto para mim, quanto para ela. É uma sensação impossível de descrever”, explica.
Hoje, ele relata que a família leva uma vida normal. “Eu ajudo no que posso. Mas, por sorte a minha, não consigo trocar fraldas”, brinca. Ele conta ainda que pretende aumentar a família. “Primeiro, vamos curtir bastante o João Davi. Depois, planejamos um companheiro ou uma companheira para ele. Solidão, agora, só se for no nome do livro de Gabriel García Márquez que estou lendo", garante.
Palavra do médico
Segundo o urologista Lucio Mauro Ajus, o fato de um homem ser cadeirante não interfere, necessariamente, na possibilidade de ele ter filhos biológicos ou não. “Se o paciente tem ereções e estiver tudo certo com o sêmen dele, ele consegue ter seus filhos”, explica.

Ainda de acordo com o médico, o espermograma é um exames simples. “Basta apenas colher o sêmen para que o exame seja feito", afirma.

G1

Ailton Graça transforma o filme "Intocáveis" em teatro!

05:47:00
Estreou no sábado (21), em São Paulo, a primeira adaptação para o teatro do filme francês "Intocáveis", de Olivier Nakache e Éric Toledano, com Ailton Graça e Marcelo Airoldi nos papéis de Driss e Philippe, e direção de Iacov Hillel.
Sucesso de crítica, o longo baseado na biografia "O Segundo Suspiro", conta a história do tetraplégico Philippe e do jovem da periferia Driss, que é contratado como enfermeiro, mas acaba se tornando o melhor amigo do aristocrata. O filme foi o mais visto na França em 2011 e o mais rentável no país, além de ter ganhado o Grande Prêmio Sakura no Festival Internacional de Cinema de Tóquio e o Globo de Cristal.
Envolvido com a novela das nove "Império", da Globo, que terminou na última sexta (13) e na qual interpretou a cabeleireira Xana Summer, Ailton brincou ao dizer que muitas vezes participou dos ensaios do grupo por meio de "telepatia", já que sua agenda não permitia que estivesse presente.
"Estamos correndo contra o tempo para levantar o espetáculo. Começamos a extrair do texto nossa parte criadora, nossa parte afetiva. A ideia é mostrar a humanização do encontro do Driss com o Philippe", contou o ator, que durante o folhetim só conseguia ensaiar uma vez a cada duas semanas. "Todo mundo fez o Driss comigo, havia um grupo trabalhando para o espetáculo nascer mesmo quando ele [Ailton] não estava", contou Airoldi. O elenco conta também com a participação dos atores Eliana Guttman, Bruna Miglioranza, Livia La Gatto, Ricardo Ripa e Sidney Santiago.
Há dois anos cuidando da produção do espetáculo, Marcella Guttmann conseguiu arrecadar cerca de R$ 650 mil – entre leis de incentivos e patrocinadores –, e teve que reservar quatro meses, em vez de dois, de ensaios para adequar as agendas dos atores, principalmente a de Ailton Graça, que só a partir desta semana conseguiu se dedicar integralmente à peça. Nos últimos dias, eles têm ensaiado de 10 a 12 horas.
"Ter a oportunidade de fazer um filme virar teatro e ter uma história que explore todas as vertentes culturais é um privilégio muito grande. A ideia de comprar os direitos veio da minha mãe (a atriz Eliana Guttmann) e, quando ela sugeriu, senti a grande oportunidade que tínhamos de fazer uma peça de impacto, que passa uma mensagem universal, abrangendo todas classes", contou Marcela.
"Nosso trabalho é sobre o preto e o branco"
Assim como o filme, a peça tem como objetivo mostrar a amizade entre um francês e um senegalês, que se completam acima do preconceito ou de qualquer sentimento de pena. "Nosso trabalho é sobre esses intocáveis. Entre o preto e o branco, o pobre e o rico, o estudado e o não estudado, o que conhece a vida e que é enclausurado pelas questões sociais", afirmou o diretor Iacov Hillel.
"Gosto de personagens populares e vejo que o Driss vem ao encontro dessa necessidade. Quero compor ele de uma maneira abrasileirada, como o cara que vem de alguma periferia de São Paulo e cria seu próprio diálogo. Isso tem sido desafiador, trabalhar com esse tipo de linguagem", analisou Ailton.
O ator global assistiu ao filme três vezes e ficou surpreso quando viu o cartaz do longa, que mostrava um negro e um branco conversando. Ativista das causas raciais, ele criticou o espaço dado aos artistas negros nas artes cênicas.
"Dramaturgicamente falando, sinto que estamos carentes de temas que verticalizem a questão do negro, falta inserir o negro na sociedade. Muito do que se vê na teledramaturgia é mais do mesmo. Falta lidar com temas que se voltem para compreensão do negro, mostrando sua origem, seus sotaques e suas nações. O negro precisa aparecer como protagonista de sua história na dramaturgia", destacou.

"Intocáveis"
Quando: De 21 de março a 31 de maio. Sexta-feira, às 21h30; sábado, às 21h; domingo, às 19h30
Onde: Teatro Renaissance (Alameda Santos, 2233 - Jardim Paulista)
Quanto: Sexta e domingo, R$ 80 (inteira) e R$ 40 (meia); sábado, R$ 100 (inteira) e R$ 50 (meia)
Vendas: Pelo site Compre Ingressos ou na bilheteria do teatro (de terça a quinta, das 14h às 20h; e de sexta a domingo, das 14h até o início do espetáculo)
Gênero: Comédia dramática
Duração: 1h30
Lotação: 440 lugares
Classificação etária: 12 anos
Mais informações: (11) 3069-2286


Guia Uol

Conheça Mary Proença...

10:21:00

Com movimento das mãos reduzido, artesão fatura com luminárias de PVC

05:52:00






O cadeirante José Costa, mais conhecido como Zéh, descobriu no artesanato uma forma de melhorar a renda da família, que mora em Assis Chateaubriand, no oeste do Paraná. Aos 41 anos, ele convive desde cedo com uma deficiência física. “Tive poliomielite aos oito meses e nunca andei, tenho bastantes limitações na minha mão direita e nos dois braços”, conta.

Há pouco mais de seis meses, Zéh começou a criar em casa luminárias com canos de PVC. “Fui pesquisando e vendo vídeos na internet, resolvi começar a fazer e não parei mais”, lembra. O trabalho é divulgado na página pessoal dele no Facebook.

O artesão conta que, por causa de sua deficiência, enfrenta alguns obstáculos. Nada, no entanto, que não seja superado com a ajuda da família. “Encontro dificuldades para cortar o cano e para lixar, mas minha mãe me ajuda, tenho três sobrinhas que também me ajudam quando fica difícil”, diz. “Eu não vejo como um problema porque eu sou deficiente desde pequeno, para mim é tudo normal”, completa.

Mas o trabalho, apesar de parecer delicado quando se observa a peça finalizada, é pesado e requer certo esforço. “Pego o cano bruto, corto no tamanho exato, imprimo o desenho que o cliente escolheu e faço o desenho no cano. Depois vem a fase da usinagem: furando, recortando, trabalhando a peça com a micro-retífica, e após isso vou fazer o lixamento, acabamento e a instalação elétrica”, explica o artesão.

Zéh conta que começou vendendo as luminárias pela vizinhança. Em seguida, passou a divulgar o trabalho pela rede social e o resultado veio de imediato – as peças já foram enviadas para cidades de Santa Catarina, São Paulo e Rio Grande do Sul. Além das luminárias, o artesão também confecciona suporte para cuias de chimarrão e garrafas térmicas.

Cada peça é vendida de R$ 50 a R$ 70, dependendo da escolha do cliente, que pode optar por temas religiosos, infantis, esportivos, entre outros. De acordo com o artesão, por mês, ele tem um lucro médio de R$ 1 mil. “Até hoje eu não consegui me aposentar, então com certeza é um dinheiro que ajuda bastante em casa”, diz.

Além do dinheiro, garante o artesão, há outra gratificação mais valiosa. “Quando entrego a peça e vejo o sorriso é muito gratificante. Ver a satisfação do cliente é muito compensador”, comenta.
G1

Adorável Heroína

06:51:00


O livro Adorável Heroína, conta história de um Cão-Guia no qual ajuda o seu dono Michael com um grupo de pessoa sair do 78° andar da Torre Norte do WoldTrade Center, dia 11/11/2001. Durante a tentativa de sobrevivência o deficiente Michael passava por meio das chamas, vidros quebranto, poeiras e os gritos de horrores. Entretanto no decorrer do texto é mesclado com a tragédia e as experiências de vida do Michael, manifestando aos leitores mais vontade de enfrentar os obstáculos que a vida proporciona.

Você pode baixar o livro em formato pdf e ler gratuitamente (clique aqui para baixar).
 Mas se você prefere comprar o livro, deve procurar nas livrarias de sua cidade, ou também pode comprar pela internet pelo site Saraiva, custa R$ 24,13 + frete (clique aqui).


Sandra Mara

‘Sou uma mulher que desconhece limitações’, afirma bailarina cadeirante

05:33:00

 

O sorriso no rosto se tornou característica marcante da mineira Camila Pilares, de 23 anos. Apesar de não conseguir andar, ela sempre acreditou nos sonhos e foi deixando, um a um, os limites pelos caminhos que passava. Hoje ela é bailarina, atleta para-límpica e uma mulher que não abandona a vaidade, o se sentir bem e bonita.

A uberlandense nasceu com "espinha bífida", que afeta a coluna. Ela não teve o "prazer" de dar os primeiros passos e desde pequena a cadeira de rodas a acompanheira. "Sempre achei minha história intrigante, pois sou filha caçula de três irmãs, sendo que nenhuma delas apresentou qualquer tipo de deficiência. Até então, a medicina não tem dados concretos sobre o meu caso", afirmou.

Mesmo com a deficiência, Camila não se considera inferior em nada. Pelo contrário. Diz ser uma batalhadora, alguém que corre atrás de tudo o que deseja. "Sou uma grande mulher e desconheço limitações. Na minha infância eu via as crianças andarem de bicicleta, correrem e isso realmente me entristecia, porém com o tempo percebi que eu poderia fazer da minha forma o que todos os outros faziam", disse.

Sobre o balé, a mineira relatou que o amor pela dança veio há dez anos. Ela começou com dança do ventre e em seguida se apaixonou pelo "ser bailarina". Segundo ela, os movimentos dos membros superiores são perfeitamente normais e iguais. Não são feitos movimentos nos membros inferiores. "É uma das artes que mais admiro", confessou.

Além de dançar, Camila é uma boa jogadora de xadrez e o "xeque-mate" também faz parte da felicidade diária dela. A mineira ainda é apaixonada por música, "viciada" na família e num "lápis e blush". "Fazer o que eu gosto faz com que eu me sinta uma pessoa melhor. Apesar de estar muito bem, estou sempre buscando aperfeiçoamento, uma melhora como um todo", disse.

A mineira não é muito de falar de coisas negativas nem das dificuldades. Sobre os assuntos ela apenas faz um breve comentário, dizendo que já foi discriminada quando embarcava em um ônibus com a mãe e a irmã. As diferenças, para ela, tanto fazem. "Para mim não há diferença entre menor e maior dificuldade. Sou extremamente feliz dentro das minhas possibilidades. Tenho tudo o que eu preciso. Tenho uma família que me ama, tenho amigos e vou aos shows que eu gosto. Enfim, isso, pra mim, é ser feliz", acrescentou.

Camila concluiu dizendo que está apaixonada, mas não quis revelar o nome do rapaz que ganhou o coração dela. Dos sonhos que tem, conhecer a Disney ainda está no topo, seguido pelo de conseguir conquistar o primeiro lugar na Seleção Brasileira de Halterofilismo, modalidade que pratica há mais de ano.

Extreme Wheelchairing - o joguinho que está virando febre entre os cadeirantes

06:23:00
   

Extreme wheelchairing é o nome do novo aplicativo que está virando febre entre os cadeirantes.
Com gráfico realístico e intuitivo, o jogo tem como objetivo fazer com que o cadeirante chegue até determinados pontos em menos tempo, para aumentar a pontuação e passar de nível.

Mas não é tão simples assim, mesmo que você já é cadeirante, demora um pouquinho até pegar o jeito de tocar a cadeira de rodas para andar.

Acredito que o jogo não seja muito indicado para quem tem tetraplegia, pois é necessário muita agilidades nas mãos.

O aplicativo está disponível para celulares através do App Store, Google Play, e Windows Phone. Para Iphone clique aqui.
 Ele é baixado de forma gratuita, e tem a opção de pagar $0.99 para tirar as propagandas, mas não é obrigado.

Acabei de baixar o meu e já estou viciada, baixe você também e se divirta sendo cadeirante, mas cuidado para não cair!

Conheça Nilza...

03:30:00



Meu nome é Nilza Aparecida Alves, tenho 32 anos de idade e desde dos meus 23 anos, faço uso da cadeira de rodas para me locomover, pois sou portadora de uma doença chamada Distrofia Muscular Progressiva.

Aos doze anos de idade, era uma adolescente feliz, como qualquer outra adolescente, então foi quanto tudo mudou, comecei a sentir muitas dores nas pernas, mas achamos que era normal, minha mãe me levou ao médico e o mesmo disse que era dor de crescimento.

 Os anos se passaram e as dores aumentavam e quase não conseguia pisar com todo pé no chão. As minhas articulações e toda musculatura da perna doía muito. Foi então que aos 14 anos, fui diagnosticada com uma doença chamada Distrofia Muscular Progressiva. 
Me lembro bem o que disse para o Médico. O que é isto doutor? Então o médico disse, que era uma doença degenerativa e que aos poucos eu iria parar de andar, e iria ficar tão fraca que todo meu corpo iria parar, até meu coração não resistir mais, ai eu morreria. 

Lembro-me que os médicos disseram que eu não viveria até os 18 anos e que até lá teria que usar uma cadeira de rodas e que eu seria dependente em tudo. Foi um choque para mim, mas principalmente para minha mãe, que sofria calada, para não passar para mim o quanto estava desesperada. A cada ano que passava ficava mais fraca, e realmente já não conseguia andar distância muito grande. 

Quando completei 18 anos, o terror era estampado no rosto da minha mãe, que dizia que eu poderia morrer a qualquer instante. Só que a nossa fé era maior que qualquer diagnóstico médico. Superei os 18 anos, porém cada ano que passava via que tinha mais dificuldade para me locomover. Mas sempre com a esperança que iria melhor e nunca teria que usar a cadeira de rodas, pois para mim era a pior das notícias. Pelo o fato de estar muito fraca e não aceitar a cadeira de rodas, tive que parar de estudar, após três anos, me recuperei um pouco e voltei aos estudos, completei o ensino médio, porém a notícias não eram boas. O médico disse que a doença estava progredindo e que futuramente era certo que não conseguiria mais andar.

 Desse modo lembro-me como se fosse hoje, aos 23 anos de idade, em um consultório médico, trouxe a cadeira de rodas e disseram, se você quiser viver mais terá que aceitar a cadeira de rodas, ou então, ficará presa em uma cama dentro de um quarto e não viveria a vida lá fora. Sai daquele consultório desesperada e sem saber o que seria da minha vida, pois já tinha feito tantos planos para meu futuro e nenhum iria se concretizar, apenas queria ter uma vida como todas as pessoas. 

Tive um período de depressão, e não aceitava a minha condição atual, achava que sair na rua de cadeira de rodas, era uma vergonha, as pessoas iam debochar de mim, e iriam ter dó de mim, não queria ser vista como uma coitadinha. Após uns três meses, de sofrimento de auto piedade, decidi, e fiz minha escolha, “QUERO VIVER COM DIGNIDADE”.

 A partir desse momento, escolhi ser feliz. A minha auto compaixão não iria resolver meu problema, a decisão era minha, a escolha de enfrentar as dificuldades e conquistar meus objetivos, tinha que ser minha e somente minha, ninguém iria fazer isto por mim. 

Em um belo dia, tive um sonho em que Deus me dizia que sempre cuidaria de mim, naquela manhã, acordei com muita esperança e felicidade, cheia de vida, pois ao contrário dos médicos, sou cheia de saúde, meu coração está forte como de um “touro”, pois então, naquele dia, pedi minha mãe que me ajudasse a sentar na cadeira de rodas, estava em pânico, mas decidida, pedi que fosse até a rua comigo. Então minha mãe, empurrando minha cadeira me levou a rua, tudo era novo, estava com tanto medo, os olhares das pessoas me assustavam, e percebi que ainda tinha muitas batalhas a serem superadas e vencidas, aquilo era somente o começo da minha nova história. Os medos, a cada dia foram ficando menores, saia na rua com mais segurança, 

No ano seguinte, os membros da igreja a qual congrego me deram uma cadeira de rodas motorizadas, pois, meus braços também já afetados pela doença, não conseguiam manusear a cadeira manual. Ao ganhar a cadeira motorizada, minha vida mudou, fiquei mais independente, onde queria ir, eu ia sozinha. Com um pouco da minha segurança adquirida, decidi voltar a fazer uma das coisas que mais gosto, voltei a estudar, passei no vestibular e comecei a fazer faculdade de pedagogia, pois amo a profissão de educador. 

Comecei a trabalhar em uma escola de educação infantil, como voluntária nesse mesmo período, agora estava convicta do que queria, trabalhar em uma escola, aliás, naquela escola. Todos achavam que pela minha deficiência eu nunca iria trabalhar, que iria aposentar por invalidez, mas, mais uma vez, não aceitei aquilo para mim, pois queria trabalhar, realizar meus sonhos com o meu trabalho e vi que era capaz. 

Então foi quando decidi a fazer um concurso público na minha cidade, e para surpresa de todos e para a Glória do Meu Deus que disse que iria sempre cuidar de mim, eu passei no concurso em primeiro lugar, mas ainda tinha outra preocupação, o médico do trabalho, eu era apta ou não? Sim, o médico declarou que eu era totalmente apta para entrar no mercado de trabalho. 

Como disse, fui trabalhar naquela escola, onde era voluntária, já trabalho no mesmo lugar a seis anos, e todos me admiram e me respeitam em meu local de trabalho. Conclui a faculdade, me especializei em supervisão escolar e gestão de projetos. Depois de tudo que enfrentei, pois vivi também momentos de discriminações e preconceitos, olhares que me inferiorizavam, porém hoje olho pra tudo isto e tenho certeza que venci, através de uma única escolha, a escolha de viver e não aceitar um futuro que escreveram para mim, pois quem escreve o meu futuro é autor da minha vida, Deus, Ele me ajudou até aqui e sei que nunca me abandonará.

 Hoje, estou realizada profissionalmente, sou vice-presidente do Conselho Municipal da defesa da pessoa com deficiência (COMDEF) na minha cidade, luto por uma cidade mais acessível, para a pessoa com deficiência, não dependo de ninguém para me sustentar, consegui eu mesma bancar todos meus estudos, reformei e adaptei minha casa para mim e a doença estaguinou. Pretendo fazer mestrado e quem sabe até um doutorado. 

Apesar de tudo que passei, sou muito feliz, vaidosa como mulher, gosto de sair e me divertir com minhas amigas. Quero comprar meu carro e tirar minha habilitação. Ainda tenho muitos sonhos, projetos e conquistas e sei que se eu tiver fé, força de vontade, conseguirei realizar todos. Aprendi que diferentes, somos todos, pois somos indivíduos, cada ser é único e especial. 
A deficiência, todo ser humano tem, seja ela qual for, visível ou invisíveis, mas todos nós temos, pois é assim que deve ser, desse modo podemos um complementar e ajudar na fraqueza do seu próximo, é essa característica que nos tornam humanos.

 O que não podemos é desistir, temos que cumprir nossa jornada, vencer cada etapa, e nos tornar seres melhores, evoluir com nossas dificuldades. Aprendi, que o fato de ser cadeirante, isto não me fará ser mais ou menos mulher ou ser humano, que diferenças todos temos, apenas temos que ganhar o respeito e viver com amor, transferindo amor para os outros. Aprendi que ser especial é viver nossa própria vida e jamais desistir dos nossos sonhos. Matozinhos, 06 de dezembro de 2014. Por, Nilza Aparecida Alves – Mulher, que luta, sonhadora, feliz, esperançosa e com muita fé, a qual acredita que nada nessa vida é por acaso, tudo tem um proposito maior.


A vizinhança inteira aprendeu a língua de sinais e surpreendeu homem surdo

05:30:00

Esse é um daqueles vídeos que restauram nossa fé na humanidade.

No vídeo, conhecemos Muharrem, um homem surdo que vive em Istambul, e que ganhou uma surpresa excepcional durante um dia que parecia ser igual ao de sempre. Mas definitivamente não era! Nesse dia, todas as pessoas que Muharrem encontrou na rua o cumprimentavam ou conversavam utilizando a língua de sinais, o que é algo bastante incomum.

O vídeo aconteceu por uma iniciativa da Samsung e da agência Leo Burnett, que durante um mês inteiro instalou câmeras nas vizinhanças de Muharrem, além de treinar as pessoas que moram por lá a aprender a língua de sinais. Imaginem quando Muharrem andou na rua e pôde ser entendido por todos que ele encontrava, é realmente emocionante.

A ação foi feita para divulgar o primeiro centro especial de atendimento a pessoas com deficiência auditiva desenvolvido pela Samsung, que já falamos algumas vezesaqui. Vejam:



catracalivre.com.br

Sexualidade das mulheres cadeirantes

06:09:00

Ser uma pessoa com deficiência física não é fácil, sempre existem dúvidas quanto a nossa realidade de estar sentado em uma cadeira de rodas. "Como é isso?.... Como é aquilo?.... E lá vão perguntas que nunca acabamos de responder durante a nossa vida inteira. 

Não estou criticando, sei que o ser humano é curioso e acho válido de querer saber como é, assim construiremos um mundo quem sabe, com menos preconceito e mais aceitação entre as pessoas. 

Uma das coisas que mais nos perguntam de "como vocês fazem sexo?" Às vezes dá vontade de responder: - Bom a gente começa desabotoando a camisa e.... Claro, não vou colocar detalhes aqui, mas que dá vontade, isso dá. 

O sexo é um tabu, imagina então, quando se tratando de pessoas com alguma limitação física, mas estamos aqui para desmistificar a vida sexual do cadeirante.

O sexo está sempre relacionado a cintura, bunda, pernas, então, as pessoas imaginam que como temos déficit nesses requisitos, a vida sexual não faz parte do nosso cotidiano. É bom lembrar que as pessoas em cadeiras de rodas são iguais a você em quase tudo, a única diferença é a mobilidade. Os sentimentos, as conversas, os interesses são iguais. 

Há algum tempo atrás acreditava- se que a pessoa com deficiência era assexuado. Você pode ser frígida, não sentir tesão, ter impotência, mas chegar pensar que somos assexuados está totalmente fora de questão. Sinto muito informar, mas temos vida sexual sim e de muita qualidade, eu garanto. (risos) 

Geralmente a família protege demais o deficiente, assim atrapalhando a vida sexual e afetiva do mesmo. Aceitar que nós, deficientes temos o direito de amar, que como qualquer pessoa precisamos de afeto, autonomia é o primeiro passo para nos tornar independentes sexualmente. 

Vou falar aqui como mulher e cadeirante e com as minhas experiências. (risos) Como alguns cadeirantes temos pouca sensibilidade da cintura pra baixo, muitas pessoas imaginam que não sentimos prazer. Claro, que cada pessoa é única, mas de modo geral as cadeirantes sentem prazer, orgasmo, igual a qualquer mulher, só que o jeito de chegar lá é um pouco diferente. Mas você vai me perguntar: Como é isso? Vamos por partes pra ficar com mais suspense. (risos) A principal diferença está na maneira de sentir prazer, uma vez que as zonas erógenas, responsáveis pelo prazer não estão mais ligadas á parte genital. 

Um beijo mais "quente", ou toque em uma parte não convencional, pode se tornar mais excitante que o habitual. O cadeirante explora mais os sentidos, e o estímulo visual ganha mais atenção. O prazer está diretamente ligado ao cérebro, então é válido explorar a imaginação. 

 O orgasmo é uma função cerebral. Segundo a sexóloga Laura Müller: "...No cérebro há o que se chama de centros de prazer: diversos núcleos onde se concentram as células nervosas responsáveis pelo prazer." Ou seja, é possível ter orgasmo sem sentir nada da cintura pra baixo. Alguns movimentos estão perdidos, mas mesmo assim podemos explorar de outros jeitos. 
Arrancamos algumas páginas do Kama Sutra e reinventamos outras, pode até não acertar na primeira tentativa, mas com jeito tudo se ajeita. 

Outra preocupação que as cadeirantes enfrentam é a questão fisiológica, esvaziar a bexiga antes da relação para não correr o risco de vazar, para elas isso é primordial. 

O preconceito é nato do ser humano, quando uma parte do casal não é deficiente, os andantes são vistos como heróis, corajosos por "assumir" uma grande responsabilidade. Quando, isso é uma grande bobagem, já que ninguém está à procura de um enfermeiro, e sim de namorados. E o que todo mundo quer é carinho, prazer e amor. Então, relaxa e curte o momento! E você vai me perguntar: Como fica a vida sexual depois de uma lesão medular? Eu respondo - Ela continua...

muletascorderosa.blogspot.com.br

Vídeo tocante mostra irmãs cegas enxergando o mundo pela primeira vez

05:49:00

Na Índia e em outros países subdesenvolvidos, a cegueira é uma epidemia – desde crianças recém nascidas a pessoas com 80 anos, todos podem, de repente, contrair o problema.

Em especial, as irmãs indianas Sonia e Anita, de 12 e 6 anos, nasceram sem visão também, e o caso de cegueira delas poderia ser resolvido com uma cirurgia que dura 15 minutos. Trata-se uma técnica que restaura a visão, mesmo que a pessoa tenha nascido cega e o procedimento é simples: o cristalino do paciente é removido e reposto com lentes artificiais que custam 2 dólares. Ao todo, a intervenção custa 300 dólares.

Quem faz todo esse trabalho é a ONG 20/20/20, especialista nesse tipo de procedimento, que devolveu a visão às irmãs Sonia e Anita e a muitas outras pessoas, em mais de 40 países. A cegueira nesses países com comunidade rurais e mais afastadas dos centros urbanos causa dor e sofrimento, pois a pessoa que fica cega não pode continuar seu plantio (normalmente, a única fonte de renda), as mulheres perdem seus maridos e todas as chances de ter uma vida digna.

No vídeo abaixo feito pela ONG, é mostrado o acompanhamento das irmãs nas suas vidas antes da cirurgia, o pré-operatório, e finalmente a remoção das bandagens. O que se segue é arrebatador, com as duas a conseguir enxergar o mundo pela primeira vez. Vale a pena ver:


Hypeness

Adoção de crianças com deficiência

06:10:00
Clique na imagem para assistir a matéria completa sobre adoção de crianças com deficiência,
 exibida no último domingo no Fantástico:


INSS é obrigado a fornecer aparelhos ortopédicos para os segurados e dependentes

06:26:00

Você sabia que o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) é obrigado a fornecer perna mecânica, braço mecânico, cadeiras de rodas, muletas e outros tipos de próteses, órteses e demais aparelhos ortopédicos para os segurados e dependentes? A maioria desconhece o próprio direito. E o que é pior: a própria cúpula do INSS também. Isso não é novo e está na Lei nº 8.213/91, nos artigos 89 e 90, bem como no Decreto nº 3048/99. A Lei de Benefícios da Previdência Social e o Regulamento da Previdência Social preveem que o benefício é devido em caráter obrigatório, inclusive aos aposentados e para habilitá-los ou reabilitá-los não apenas profissionalmente, mas também socialmente.

Recentemente, a Justiça de Franca, no interior paulista, condenou o INSS a fornecer uma perna mecânica para um segurado do INSS, que sofreu um acidente de trabalho (veja a notícia). Muitos que ingressam na Justiça para obtenção de próteses ou órteses, ao invés de solicitarem ao INSS, pedem para o Sistema Único de Saúde (SUS), cuja rede rede pública é gerida pelo Município, Estado e/ou União.

Ressalta-se que além dos benefícios pagos em dinheiro, o INSS também é obrigado a prestar alguns tipos de serviços para os segurados e seus dependentes. Um desses serviços é a habilitação e a reabilitação profissional, que consiste numa espécie de (re) inserção profissional e social dos segurados e seus dependentes, vitimados por alguma lesão ou sequela. E dentro dessa linha de serviços está o fornecimento de próteses e órteses.

Abre-se um parêntese para diferenciar a prótese da órtese. A prótese substitui uma parte do corpo por uma peça artificial. Ex.: perna mecânica, braço mecânico etc. Segundo os dicionários, órtese é um apoio ou dispositivo externo aplicado ao corpo para modificar os aspectos funcionais ou estruturais do sistema neuromusculoesquelético para obtenção de alguma vantagem mecânica ou ortopédica. São aparelhos ou dispositivos ortopédicos de uso provisório ou não, destinados a alinhar, prevenir ou corrigir deformidades ou melhorar a função das partes móveis do corpo. São exemplos de órteses: muletas, andadores, cadeiras de rodas, palmilha ortopédica, tutores, joelheiras, coletes, munhequeiras etc. Observa-se, portanto, que a principal diferença entre uma órtese e uma prótese reside no fato da órtese não substituir o orgão ou membro incapacitado.


Quem Pode Requerer

Para pedir a prótese ou órtese ao INSS é necessário que a pessoa seja segurado, isto é, contribuinte da Previdência Social através do chamado “Regime Geral da Previdência Social” (RGPS) ou estar acobertado por ela, o que exclui os servidores públicos estatutários de qualquer esfera (municipal, estadual ou federal), tendo me vista que estes contribuem para os chamados “Regimes Próprios” da Previdência Social (RPPS), geridos em geral pelos respectivos órgãos. Os dependente de segurados do RGPS, bem como os aposentados e pensionistas também têm direito. Além disso, precisa comprovar mediante laudos e/ou relatórios médicos em perícia a necessidade da prótese/órtese.

Infelizmente, a solicitação não pode ser feita por agendamento eletrônico pelo PREVFone (discando 135) ou pelo site da Previdência Social, já que o sistema informatizado do INSS não dispõe dessa opção. Terá que ser feito pessoalmente nas agências. Todavia, embora o pedido possa ser realizado diretamente em qualquer agência do INSS, o cidadão vai se assustar, pois os órgãos diretores da Previdência desconhecem essa possibilidade. Certamente, isso só será possível através de uma ação na Justiça. Em caso de dúvidas, deve-se procurar a ajuda de um especialista.

Assista o vídeo e saiba mais:
..

inclusivass.blogspot.com.br

Conheça Larissa...

05:18:00

Meu nome é Larissa Vieira, tenho 29 anos moro em Cuiabá. 
Com 15 anos fiz uma cirurgia para retirar um tumor na medula o que me levou a ficar na cadeira de roda.
No começo é sempre mais complicado, o processo de adaptação leva tempo, tive depressão, não queria sair de casa, perdi namorado, amigos mas Deus soube colocar pessoas na minha vida que me deu força, amor e muita paciência. 

A 1° é a mais importante é minha mãe Andrea Vieira que me obrigava a ir na escola, a reagir, a me torna independente agradeço imensamente por tudo que fez por mim, meus familiares também contribuíram muito nesse momento, pai, irmã, avós, tios, madrinha, primos. Família é fonte de energia e amor. 

Deus também me deu amigos, verdadeiros Amigos aqueles estão em todos os momentos, na alegria e na tristeza, na saude e na doença... Apesar de ser uma frase clássica de casamento. É muito valida quando se tem amigos verdadeiros e a Edjane Oliveira, Anderson Magalhaes e Geovane Alves com certeza faz parte da minha superação.

Além do apoio de todos que foi essencial, o que me ajudou a seguir em frente, foi o esporte. A grande maioria das pessoas com deficiencia, precisam se exercitar por vários motivos médicos, e eu nunca gostei de fisioterapia para mim sempre foi massante.Na época de tratamento no Sarah eu fazia basquete, e em Cuiabá como não tinha muita opção, acabei fazendo natação mas sentia que não era o que eu queria pois eu gosto de movimento, ação, adrenalina. Tanto que já até saltei de parapente!


 O Muay Thai entrou em conjunto com minha mãe, eu insistia para ela fazer até que a convencida  experimentar, fui com ela e assim que vi a galera treinando eu pirei, cheguei no Mestre Alex Parana e perguntei "tem como eu também praticar?", foi aí que ele me mostrou o projeto Olhos da Alma com deficiente visual e que podia iniciar o Projeto Movimento Thai para Cadeirantes. 

Menos de um mês eu comecei a aula (que é o video que mandei). Estou super empolgada, o treino vai me beneficiar concentração, foco, controle de ansiedade, conhecer meu corpo, melhorar movimentação da cadeira, entre outras coisas.
Quero muito que mais pessoas participem, tenho certeza que se assistir um treino, vão gostar.

Tem uma frase que me marcou muito, se você escutar de alguém que "você não pode, você não consegue", para mim é a mesma coisa que me desafiar. Só pra contrariar eu respondo, "quem disse que não posso ou que não consigo? Só eu sei das minhas limitações, eu posso tudo que uma pessoa faz, estudar, trabalhar, namorar, ter filhos, praticar esporte, dançar, independente da maneira eu consigo fazer tudo que eu quero basta tentar, assim como você também pode!






Campanha tenta quebrar um pouco dos preconceitos que a sociedade ainda tem...

06:45:00
A maioria de nós se considera sem preconceitos, mas mesmo que não intencionalmente, é muito comum que façamos julgamentos precipitados sobre as pessoas com base no que vemos, seja por causa de sua raça, idade, sexo, religião, sexualidade ou mesmo deficiência.
Esses pré julgamentos realizados pela sociedade em geral afetam a capacidade de uma pessoa de encontrar um emprego, garantir um empréstimo, alugar um apartamento, ou chegar a um julgamento justo, perpetuando as disparidades sociais.
A campanha “O amor não tem rótulos” desafia-nos a abrir os olhos para os nossos preconceitos (mesmo aqueles que achamos que não temos) e trabalhemos para barrar esse ciclo em nós mesmos.
Para isso, nada melhor do que pessoas felizes e dançando através de uma grande “radiografia”. Apresento também para vocês a essência do amor!

Ensino superior é para todos?

05:03:00
Com a lei Diretrizes e Bases da Educação Nacional que visa, a integração dos deficientes nas redes educações publicas e privadas, junto com a lei de cota que referi a contratação dos deficientes no mercado de trabalho, favorecem para temos uma profissão digna.

Alguns anos para cá, com esses direitos em prática as redes de ensino superior estão recebendo cada vez mais alunos com graus diferentes de dificuldades motora. Mas, será que as faculdades são preparadas para terem alunos com uma lesão mais grave? Eu, com paralisia cerebral severa, afirmo que não estão aptas para acolher aluno com uma lesão séria como a minha.

Todavia, grandes partes das redes de educação se encontram preparados para ter alunos menos comprometidos, ou seja, que tem mais independência, porque na parte arquitetônica é 80%. Mas, em outra parte de oferecer mais autonomia para o aluno é 0%. Eu só consegui uma boa adaptação só no dia do vestibular, no decorrer as aulas nenhuma assistência. Conseguir frequentar um ano e meio de jornalismo.

Entretanto, venho a perguntar o porquê a universidade me concedeu ajuda que necessitava apenas no vestibular? Segundo o regulamento do MEC é claro que todas as redes de ensinos são OBRIGADOS dá autonomia para que os alunos deficientes conseguirem estudar. Constituição Federal/1988, art. 205, “que garante a educação comi um direito de todos.”

Decreto n° 5.296/2004, que regulamenta as Leis 10.048/2000 e 10.098/2000, “estabelecendo normas gerais e critérios básicos para o atendimento prioritário e a acessibilidade de pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida.”
Meu amigo de trabalho Jony da Costa Naim, que tem paralisia cerebral e visão baixa, conta o que aconteceu com ele no vestibular.

Prestei vestibular em duas universidades. O primeiro deles foi logo ao fim de 2014 na universidade São Judas Tadeu, onde fui muito bem atendido, e recebi todos os recursos necessários para realizar minha prova.
Passei no vestibular, porém por conta da distância tive que optar pela universidade Uninove, onde desde o início não fui bem atendido, demoraram a me dar as respostas sobre recursos que havia solicitado.
Em fim depois de conversar por telefone aceitei uma ajuda por meio de um computador o que não aconteceu no dia da prova, por essa razão não a realizei, após passar pelo constrangimento de ter minha dificuldade visual questionada. Assinei o que pensei ser uma lista de chamada como foi me informado que era, porém tinha assinado a prova sem saber.
Após algumas tentativas, consegui uma segunda chamada, agora com um computador. Todavia, sem ter o direito de ver o que escrevi, foi ai que descobri que a primeira prova que realizei que não deviria constar, pois, não tive recursos para fazer de forma adequada tinha sido lançada no sistema de notas.
Com tudo tive a nota de uma prova que não fiz considerada, só o que consegui foi a terceira chance de prestar a prova, onde contei com recursos adequados.
O que gostaria de frisar é só quero estudar e isso é um direito que não me foi garantido, assim, como não é com varias outras pessoas então tá na hora de pensar a inclusão acontece de fato?”

Entramos em contato com algumas faculdades, para ouvi o que eles tinham dizer a esse espeito, mas todas responderam a mesma coisa, “a gente oferece os recursos necessários para o aluno e por candidato a vaga”. Será?

Conheço algumas pessoas com paralisia cerebral dos quais tiveram sucesso na faculdade, mas todos eles precisaram pagar uma auxiliar para fazer os serviços que eram a obrigação da universidade. Infelizmente, não são todos os deficientes que tem possibilidade de pagar um serviço que nós temos direito por lei.

Nós deficientes temos o direito e é nosso dever com cidadãos irmos atrás dos nossos espaços na sociedade.

Se você tiver reclamação da sua faculdade denúncia para o MEC, pelo número 0800-616161. Eles encaminham ao Ministério público.

SORTEIO DO LIVRO "ETIQUETA E CONTRAETIQUETA"

05:00:00

QUER PARTICIPAR DO SORTEIO DO LIVRO "ETIQUETA E CONTRAETIQUETA" 
DA ESCRITORA DORIS AZAVEDO?

PARA PARTICIPAR DO SORTEIO, VOCÊ PRECISA...

-Marcar no comentário, o seu nome e mais de dois amigos do facebook.

-Curtir e compartilhar a imagem original do sorteio, postada na página do Cantinho dos Cadeirantes no dia 04/03/2015.  (Click AQUI para ver a imagem original)

-É permitido quantos compartilhamentos quiser. Porém, em cada comentário, você deverá marcar pessoas diferentes.

-Caso for sorteado, nós entraremos em contato com você para pegarmos seu endereço e enviar o seu prêmio.

-O sorteio será realizado no dia 25/03/2015.

Qualquer dúvida, envie um e-mail para cantinhodoscadeirantes@hotmail.com

BOA SORTE!

Clique AQUI e saiba mais sobre o livro.

8ª Copa Brasil de Esgrima em Cadeira de Rodas 2015 - BH/MG

04:05:00


Em guarda? Esta é a pergunta do árbitro aos atletas que empunham suas armas durante os combates de Esgrima em Cadeira de Rodas.
Desde os primeiros Jogos Paralímpicos em Roma 1960, esta pergunta já podia ser ouvida  e respondida com um olhar fixo no adversário.
No Brasil o esporte se desenvolveu rapidamente nos últimos anos, com um ponto fora da curva: o campeão paralímpico em Londres 2012 Jovane Guissone.

Em Belo Horizonte, desde fevereiro de 2011 um grupo se dedica a aprender, treinar e jogar a esgrima convencional adaptada para cadeira de rodas. Na verdade, um dos esportes que sofre menos variações de regras: as armas são as mesmas, o material de proteção como máscaras e roupas idênticos à esgrima de andantes. Também para o tempo de combate, placar, regras de classificação e eliminação.

A capital mineira receberá pela terceira vez consecutiva um evento nacional organizado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro - o único do calendário 2015 do CPB em Belo Horizonte.
Paratletas de 5 Estados estarão defendendo suas bandeiras: Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Pará (a confirmar). Homens e mulheres de várias idades e histórias estarão competindo nas armas Espada, Florete e, a novidade de 2015: Sabre! A arma fará seu debut em BH na modalidade apresentação.
Ao todo são esperados mais de 50 paratletas, que competirão individualmente em mais de 80 (oitenta!) combate diários na sexta-feira e sábado. No domingo haverá competição por equipes.

O mineiro André Vasconcelos conquistou duas medalhas de ouro na Copa Brasil em BH em 2014, e espera repetir o sucesso: "Estou treinando muito forte e pretendo jogar bem. Estou preparado para fazer meu melhor." 
Para Márcio Neves a chance de jogar em casa é especial: "Ter a torcida dos amigos é especial.", disse.
Gustavo Reis (multi-paratleta da Esgrima em Cadeira de Rodas, Ciclismo Adaptado, Remo, Tiro e outros) tem melhorado seu desempenho na arma Florete e espera um bom resultado: "Jogar bem e representar bem meu Estado - é isso que quero."

O Técnico e Treinador da Equipe Mineira de Esgrima em Cadeira de Rodas Kleber Castro faz o convite: "Venha assistir ao vivo! Traga suas crianças, familiares, amigos. É importante darmos suporte aos atletas e força ao esporte. Venha se emocionar, curtir, ver a agilidade de cada atleta!"


EVENTO: 8ª Copa Brasil de Esgrima em Cadeira de Rodas 2015 - BH/MG
DATA: 06 A 08 DE MARÇO DE 2015
LOCAL: OURO MINAS HOTEL
HORÁRIO: A PARTIR DAS 09H00MIN; FINAIS A PARTIR DE 17H00MIN; DOMINGO FINAIS 10H30MIN.
SITE: acemg.esp.br http://www.cpb.org.br/i-copa-brasil-de-esgrima-em-cr-2015-5-a-8-de-marco-belo-horizontemg/
INFORMAÇÕES: KLEBER CASTRO (31) 8748.4053
klebercastro@esgrimabtc.com.br capitaokleber@gmail.com
Tecnologia do Blogger.