Esporte
Vela Paraolímpica - RIO 2016
Vela Paraolímpica
História
Um dos mais tradicionais esportes olímpicos, a vela foi adaptada para
os atletas paraolímpicos recentemente. Em Atlanta-1996 apareceu como
demonstração nos Jogos, e quatro anos mais tarde, em Sydney-2000, passou
a valer medalhas.
A modalidade é disputada em três categorias, todas sem divisão por
gênero. Homens e mulheres competem juntos nas classes 2.4mr, Sonar e
SKUD-18. A 2.4mr é individual, enquanto a Sonar leva três atletas e a
SKUD-18 é composta por duplas, sendo um integrante obrigatoriamente do
sexo feminino.
A vela paraolímpica é aberta a atletas com qualquer tipo de deficiência. O sistema de classificação é feito levando em consideração a estabilidade, a mobilidade, a visão e funções motoras das mãos. Em Londres-2012, um total de 80 velejadores participou das regatas.
Classificação
O sistema de pontuação baseado no nível de habilidade permite que
atletas com diferentes tipos de deficiência possam competir juntos. Após
a avaliação do comitê classificador, são concedidos pontos baseados nas
habilidades funcionais, que vão de 1 a 7, indo do mais baixo ao mais
alto nível de funcionalidade, respectivamente. Atletas com deficiência
visual são situados em uma das três classes de competição, baseadas em
sua acuidade visual e campo de visão. Para assegurar a participação de
atletas com todas as contagens de pontos e todas as classes de
deficiências, a pontuação agregada não pode ser maior do que 14, o que
permite aos velejadores com mais deficiência participar das competições.
Na classe de barcos SKUD-18, os velejadores são classificados como
TPA ou TPB. Os velejadores são classificados como TPA quando são
adjudicados em 1 ponto pela classificação funcional, ou, quando
completando mais de 1 ponto, têm a pontuação funcional do membro
superior em 80 pontos ou menos na combinação de ambos os braços,
juntamente com uma perda de 30 pontos no melhor braço.
Os velejadores são classificados como TPB quando têm ao menos uma
deficiência mínima que os torna eligíveis para velejar. Pelo menos um
dos velejadores precisa ser mulher. Para a classe de barcos 2.4mR, os
velejadores apenas precisam possuir uma deficiência mínima.
Curiosidades
No Brasil, a vela adaptada é ainda mais recente. Começou a ser
praticada no país em 1999, graças ao projeto Água-Viva. Por isso, o
Brasil só esteve presente em duas edições dos Jogos Paraolímpicos. Em
Pequim-2008 foi a estreia do país na modalidade. A equipe brasileira
disputou as regatas da classe Sonar e terminou na 14ª posição. Em
Londres-2012 o Brasil foi representado na classe SKUD-18 e terminou a
competição com a 11ª colocação.
Vela Paralimpica
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