Entrevistas
Conheça Fernanda...
Olá, sou a Fernanda tenho 23 anos e sou cadeirante há uns 6 anos, moro no interior SP- Pauliceia.
Nasci no dia 24/09/1989, desde bebê fui uma menina saudável e forte. Cresci como toda criança, bem danada. Foi assim até os 8 anos, quando comecei sentir dificuldades em andar, caía com facilidade e sentia falta de equilíbrio motor.
A parti daí, meus pais começaram a buscar por uma opinião médicas, foram feitos vários enxames, passei por vários hospitais e sempre fazendo fisioterapia. Quando eu completei 15 anos, descobriram que se tratava de uma doença hereditária, degenerativa chamada ATÁXIA CEREBELAR.
Nasci no dia 24/09/1989, desde bebê fui uma menina saudável e forte. Cresci como toda criança, bem danada. Foi assim até os 8 anos, quando comecei sentir dificuldades em andar, caía com facilidade e sentia falta de equilíbrio motor.
A parti daí, meus pais começaram a buscar por uma opinião médicas, foram feitos vários enxames, passei por vários hospitais e sempre fazendo fisioterapia. Quando eu completei 15 anos, descobriram que se tratava de uma doença hereditária, degenerativa chamada ATÁXIA CEREBELAR.
Meus pais ficaram transtornados, eu chorei um pouquinho ao ver a tristeza da minha mãe. Mas na verdade eu estava até feliz pois finalmente iria acabar aquela vida que era focada em encontrar o que eu tinha, afinal, agora eu já sabia.
Mas meus pais não se conformando com o diagnostico, resolveram partir para o lado espiritual me levando em todas casas de pai de santo, médios, macumbeiros. Até o dia que cansei e discuti com um desses, hehehe...poxa, quando não acreditamos não adianta insistir.
Aos 17 anos peguei uma gripe forte com muita febre alta, fiquei fraca de cama não me alimentava, fiquei um mês sem ir a escola. Nesse período andei pouco e me apoiando nas coisas, daí quando recuperei dessa gripe só conseguia andar me apoiando e me cansava rápido.
Morava longe de tudo e estava precisando de uma cadeira para facilitar, o prefeito da minha cidade doou a cadeira.
Em alguns momentos, me pegava olhando para a cadeira e perguntando pra Jesus: "Se eu sentar ali nela, será que eu levanto um dia?".
Mas meus pais não se conformando com o diagnostico, resolveram partir para o lado espiritual me levando em todas casas de pai de santo, médios, macumbeiros. Até o dia que cansei e discuti com um desses, hehehe...poxa, quando não acreditamos não adianta insistir.
Aos 17 anos peguei uma gripe forte com muita febre alta, fiquei fraca de cama não me alimentava, fiquei um mês sem ir a escola. Nesse período andei pouco e me apoiando nas coisas, daí quando recuperei dessa gripe só conseguia andar me apoiando e me cansava rápido.
Morava longe de tudo e estava precisando de uma cadeira para facilitar, o prefeito da minha cidade doou a cadeira. Em alguns momentos, me pegava olhando para a cadeira e perguntando pra Jesus: "Se eu sentar ali nela, será que eu levanto um dia?".
Tinha vergonha da cadeira e das pessoas me verem sentada nela, meu namorado que me ajudou a encarar tudo de cabeça erguida e hoje ele é meu marido.
Depois de um tempo, decidi levar tudo pelo lado bom da vida, me aceitei assim, pintei a cadeira de rosa por gosto de cores, sou consultora de cosmético e perfumes, faço fisioterapia ainda, sou feliz e é isso que importa... (Jesus me respondeu: "filha, você levanta todos os dias... da cama. kkk).
Depois de um tempo, decidi levar tudo pelo lado bom da vida, me aceitei assim, pintei a cadeira de rosa por gosto de cores, sou consultora de cosmético e perfumes, faço fisioterapia ainda, sou feliz e é isso que importa... (Jesus me respondeu: "filha, você levanta todos os dias... da cama. kkk).
Quem cuida de mim hoje e me ajuda Jesus Cristo, mamãe Maria, irmã Amanda e marido José Luis, amo eles...
Às vezes algumas pessoas me perguntam: "Por que eu ando de cadeira"
Então, eu respondo: "É a ultima moda em Paris e pedi para meu pai comprar!!" kkkk
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