Sensualidade e sexo.
Cidade no Canadá vai sediar uma orgia para pessoas com deficiência
Em uma atitude para combater a desinformação sobre a sexualidade de pessoas com deficiência, os canadenses Andrew Morrison-Gurza e Stella Parikarova estão organizando uma orgia. O evento será voltado para pessoas com deficiência, mas indivíduos sem deficiência serão bem-vindos também. A orgia vai acontecer no teatro Buddies In Bad Times, um local que normalmente abriga espetáculos de dramaturgia alternativa.
“Os critérios para a escolha do local eram que fosse acessível para cadeiras de roda e que permitisse sexo e nudez, se os clientes estivessem dispostos a participar”, diz Fatima Mechtab do Oasis Aqualounde, um clube de sexo também ligado ao evento, segundo o “The Daily Dot”.
A festa vai ocorrer em um momento que muitas pessoas com deficiência estarão visitando Toronto: 14 de agosto, o último dia de um evento de qualificação regional para os jogos paraolímpicos.
“Originalmente a gente ia chamar o evento de AccSEXability Revealed, uma vez que tive a ideia de fazer o tema de máscaras para que todos se divertissem e também para adicionar a dimensão de sensualidade/mistério e anonimato por pessoas que possam ser novas a este tipo de evento e talvez um pouco tímidas”, Parikarova afirmou ao site.
No entanto, o engajamento de Morrison-Gurza nas redes sociais, especialmente sobre questões relacionadas com a interseção de deficiência e sexualidade, fez com que ele criasse as hashtags #deliciouslydisabled e #deliciouslydisabledally como uma maneira de iniciar uma conversa em torno do sexo e da deficiência. Assim, esse acabou se tornando o nome do evento.
“Precisávamos criar uma linguagem em torno de deficiência, que destaca as melhores partes acerca dela, e uma que qualquer um pode ter acesso. O que você faria se você visse uma pessoa realmente sexy com uma deficiência em uma boate? Como você iria descrevê-la?”, quesitonou Morrison-Gurza ao “The Daily Dot”. “#DeliciouslyDisabled pode ser uma nova maneira de fazer isso, que não fosse baseado em discurso médico ou político.”
Via: oglobo.globo.com
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