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Mãe cadeirante conta como cuida do bebê
Miller sofre de fibromialgia e encefalomielite miálgica. Ela vive em Glasgow, na Escócia, com o marido e o filho, Jonathan, de 13 meses, e contou à BBC como cria a criança.
"Eu faço a maioria das coisas sentada", diz Miller, que pode mover-se de sua cadeira para o chão e se deslocar sobre as mãos ou de joelhos para cuidar do filho. Mas já que ela não pode ficar em pé para carregar o bebê no colo, ela precisou encontrar outras formas levar Jonathan aonde ele quer.
Na hora de dormir, Laura desliga todas as luzes, exceto a do quarto da criança, para atraí-lo até seu berço. Às vezes, rastejando ao redor da casa com ele, usa um brinquedo barulhento para chamar a atenção e fazer com que Jonathan a acompanhe.
Ela se define como "mãe engatinhadora" e não tem dúvidas sobre quem é mais rápido: Jonathan, como evidenciam alguns hematomas nos joelhos da mãe.
Miller acredita que seu filho não se importa de não ser levado no colo, porque ela consegue fazer com que o deslocamento entre áreas da casa seja divertido.
Além do mais, ela o coloca no colo quando está sentada.
'Em sintonia'
"As crianças entram em sintonia com o que você faz. Ele corre até o pai para que ele o coloque no colo. Mas não faria isso comigo."
Para sair, Jonathan Miller pega "uma carona" com a mãe. Quando ela está se arrumando para sair, chama o filho para perto da cadeira de rodas e o coloca no colo. Em seguida, usa um carregador de bebês amarrado ao corpo, no qual Jonathan viaja confortavelmente enquanto está fora de casa.
Miller diz ter certeza de estar "super preparada" para qualquer situação que surja, e acredita que desenvolveu uma enorme capacidade de improvisar para resolver todo tipo de impedimentos e problemas. "Esta é uma propriedade única de pais com deficiência", diz ela.
"Então, precisamos do apoio e encorajamento de outros pais, porque, obviamente, pode ser desgastante. Precisamos de pessoas que nos estimulem e deem ideias."
Para Miller, este apoio vem da Rede de Pais com Deficiência (DPN, na sigla em inglês). A "mãe engatinhadora" garante que esta organização ensinou estratégias que ela usa e outros exemplos do que chama de "maternidade alternativa".
"Espero que, com o tempo, as competências e a força de pais com deficiência sejam mais respeitadas", escreveu Miller no site da DPN. "Precisamos valorizar o trabalho duro que fazemos em família para agir como uma equipe".
"Ao mesmo tempo, também precisamos reconhecer e proteger nossas vulnerabilidades e necessidades."
(Fonte: UOL)
"As crianças entram em sintonia com o que você faz. Ele corre até o pai para que ele o coloque no colo. Mas não faria isso comigo."
Para sair, Jonathan Miller pega "uma carona" com a mãe. Quando ela está se arrumando para sair, chama o filho para perto da cadeira de rodas e o coloca no colo. Em seguida, usa um carregador de bebês amarrado ao corpo, no qual Jonathan viaja confortavelmente enquanto está fora de casa.
Miller diz ter certeza de estar "super preparada" para qualquer situação que surja, e acredita que desenvolveu uma enorme capacidade de improvisar para resolver todo tipo de impedimentos e problemas. "Esta é uma propriedade única de pais com deficiência", diz ela.
"Então, precisamos do apoio e encorajamento de outros pais, porque, obviamente, pode ser desgastante. Precisamos de pessoas que nos estimulem e deem ideias."
Para Miller, este apoio vem da Rede de Pais com Deficiência (DPN, na sigla em inglês). A "mãe engatinhadora" garante que esta organização ensinou estratégias que ela usa e outros exemplos do que chama de "maternidade alternativa".
"Espero que, com o tempo, as competências e a força de pais com deficiência sejam mais respeitadas", escreveu Miller no site da DPN. "Precisamos valorizar o trabalho duro que fazemos em família para agir como uma equipe".
"Ao mesmo tempo, também precisamos reconhecer e proteger nossas vulnerabilidades e necessidades."
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