Entrevistas
Conheça Etel..
Olá, meu nome é Etel Ribeiro, tenho 26 anos, sou pedagoga e psicopedagoga formada pela Instituição de Ensino Unespar (FAFIPA) de Paranavaí (PR).
Durante dois anos senti muita dor na nuca. Procurei vários especialistas, entre eles, clinico geral, ortopedista, hematologista, endocrinologista, psiquiatra e psicóloga, todos diziam que meus sintomas eram de fundo emocional devido ao stress. Então, receitavam medicamentos e indicavam exercícios físicos.
Por fim, estive internada durante três meses. Minha mãe cuidou de mim com amor, dedicação, paciência e carinho esse tempo todo e quando cheguei em casa, meu irmão Thomas Éricles me recebeu com amor e passou a ajudar minha mãe a cuidar de mim, sempre com afeto e dedicação.
Neste momento, pude também conhecer quem são meus AMIGOS de verdade, que por sua vez sempre estão ao meu lado. E o mais importante de tudo foi que, minha amada mãe jamais deixou que, mesmo em meio à tempestade, eu desacreditasse no milagre que Deus faria em minha vida, pois Ele não disse que não teríamos dificuldades na caminhada, mas sim, que estaria conosco e nos daria força para superar todo e qualquer problema, como cita o Salmista no capítulo 23:4 “Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam”.
Eu e minha família passamos e temos passado, por muitas dificuldades financeiras, dores físicas e emocionais. Contudo, vejo os planos e os milagres de Deus se cumprindo em minha vida.
Minhas mãos, antes fechadinhas e sem movimento, abriram. Hoje como sozinha, escovo os dentes, tomo banho. Tenho equilíbrio de tronco, sento sozinha na cama, calço e amarro meu tênis. A princípio conseguia, com dificuldade, vestir roupas largas, passar da cama para a cadeira de rodas, da cadeira para o vaso sanitário sozinha. Mas agora, já estou andando (cambaleando ainda) poucas distâncias como auxílio de uma bengala de quatro pontas. Minha mãe e irmão nunca me deixaram em segundo plano. Amo eles e meu filho incondicionalmente.
Enfim, “Sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.” (Rm 8:28). É nisso que acredito e é isso que tenho vivido. Hoje não sou mais TETRAPLÉGICA (quando uma paralisia afeta todas as quatro extremidades, superiores e inferiores juntamente à musculatura do tronco. À impossibilidade de mover os membros associam-se, em grau variável, distúrbios da mecânica respiratória, podendo causar demência leve), tenho, apenas, uma TETRAPARESIA (Perda parcial das funções motoras dos membros inferiores e superiores). Já acerto alguns passos e creio que voltarei a andar independente de aparelhos ortopédicos e/ou dos outros.
Eu e meu filho somos a prova de que Jesus Cristo existe e olha por nós, mesmo que no momento pareça que Ele nos esqueceu, pois Deus trabalha em silêncio.
No dia 10 de Maio de 2014, véspera do DIA DAS MÃES, pude, FINALMENTE, receber meu amado filhinho Samuel pra morar comigo. Foi o dia mais esperado da minha vida, e o mais feliz também.
Pois como a palavra de Deus cita em Jó 14:7 a 9: “Há esperança para a árvore, pois ainda cortada, ainda que sua raiz de velha venha morrer, ainda assim, ao cheiro das águas brotará e dará ramos como a planta nova...” os seus frutos jamais se acabarão. Basta fechar os olhos pra tudo de ruim que está ao seu redor e esperar em Deus.
Que a paz de Jesus Cristo esteja com todos nós. Fé em Deus, amor, força, coragem e perseverança.
Durante dois anos senti muita dor na nuca. Procurei vários especialistas, entre eles, clinico geral, ortopedista, hematologista, endocrinologista, psiquiatra e psicóloga, todos diziam que meus sintomas eram de fundo emocional devido ao stress. Então, receitavam medicamentos e indicavam exercícios físicos.
Quando engravidei meu obstetra que sempre foi considerado o melhor em minha cidade, também insistiu em dizer que minha dor no pescoço e agora mãos fechando, eram sintomas psicológicos.
Depois de vários exames, diagnosticaram um tumor que comprimia minha medula próximo das vértebras C1 a C7. Só então depois de muita luta, fui internada para poder retirar o mesmo.
Eu estava grávida de seis meses, feliz e prestes a me casar. Mas as coisas nem sempre terminam como planejamos.
Fui operada ainda gestante, entreguei meu filho nas mãos de Jesus Cristo e descansei. A cirurgia durou oito horas, de ventre para baixo. Acordei na UTI e graças a Deus ainda estava com meu filhinho ainda vivo em minha barriga, porém, eu estava completamente tetraplégica.
O tumor que demorou a ser descoberto comprimiu demais a medula, que por sua vez inchou três vezes seu tamanho após a retirada do abscesso.
Foi um choque e tanto, mas mesmo assim tive forças pois esperava ansiosa pelo nascimento dele. No dia dezenove de Fevereiro de 2013 nasceu Samuel Brunatti Batista, o maior milagre que Deus poderia ter me dado.
Apenas três dias após o parto eu consegui ir vê-lo, pois até então, nunca havia saído da cama e tinha muita falta de ar (usava no quarto um aparelho para respirar CPAP). Aguentei apenas dez minutos (devido a muita dor no coques e falta de ar), mas foram os dez minutos mais maravilhosos da minha vida. Meu filho recebeu alta e meu ex-noivo foi buscá-lo. Eu ainda fiquei mais 30 dias no hospital e quando cheguei em minha casa, não pude ficar com meu filho. Ele continuou sob os cuidados de sua avó paterna, pois minha mãe não tinha condições físicas de cuidar de mim -tetraplégica- e de um bebezinho. Pois além de me auxiliar no banho, nas trocas de roupa e calçados, na alimentação, etc., é também ela quem me leva semanalmente em médicos, exames periódicos e fisioterapia três vezes por semana, além de resolver várias outras questões.
Foi um choque e tanto, mas mesmo assim tive forças pois esperava ansiosa pelo nascimento dele. No dia dezenove de Fevereiro de 2013 nasceu Samuel Brunatti Batista, o maior milagre que Deus poderia ter me dado.
Apenas três dias após o parto eu consegui ir vê-lo, pois até então, nunca havia saído da cama e tinha muita falta de ar (usava no quarto um aparelho para respirar CPAP). Aguentei apenas dez minutos (devido a muita dor no coques e falta de ar), mas foram os dez minutos mais maravilhosos da minha vida. Meu filho recebeu alta e meu ex-noivo foi buscá-lo. Eu ainda fiquei mais 30 dias no hospital e quando cheguei em minha casa, não pude ficar com meu filho. Ele continuou sob os cuidados de sua avó paterna, pois minha mãe não tinha condições físicas de cuidar de mim -tetraplégica- e de um bebezinho. Pois além de me auxiliar no banho, nas trocas de roupa e calçados, na alimentação, etc., é também ela quem me leva semanalmente em médicos, exames periódicos e fisioterapia três vezes por semana, além de resolver várias outras questões.
Por fim, estive internada durante três meses. Minha mãe cuidou de mim com amor, dedicação, paciência e carinho esse tempo todo e quando cheguei em casa, meu irmão Thomas Éricles me recebeu com amor e passou a ajudar minha mãe a cuidar de mim, sempre com afeto e dedicação.
Neste momento, pude também conhecer quem são meus AMIGOS de verdade, que por sua vez sempre estão ao meu lado. E o mais importante de tudo foi que, minha amada mãe jamais deixou que, mesmo em meio à tempestade, eu desacreditasse no milagre que Deus faria em minha vida, pois Ele não disse que não teríamos dificuldades na caminhada, mas sim, que estaria conosco e nos daria força para superar todo e qualquer problema, como cita o Salmista no capítulo 23:4 “Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam”.
Eu e minha família passamos e temos passado, por muitas dificuldades financeiras, dores físicas e emocionais. Contudo, vejo os planos e os milagres de Deus se cumprindo em minha vida.
Minhas mãos, antes fechadinhas e sem movimento, abriram. Hoje como sozinha, escovo os dentes, tomo banho. Tenho equilíbrio de tronco, sento sozinha na cama, calço e amarro meu tênis. A princípio conseguia, com dificuldade, vestir roupas largas, passar da cama para a cadeira de rodas, da cadeira para o vaso sanitário sozinha. Mas agora, já estou andando (cambaleando ainda) poucas distâncias como auxílio de uma bengala de quatro pontas. Minha mãe e irmão nunca me deixaram em segundo plano. Amo eles e meu filho incondicionalmente.
Enfim, “Sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.” (Rm 8:28). É nisso que acredito e é isso que tenho vivido. Hoje não sou mais TETRAPLÉGICA (quando uma paralisia afeta todas as quatro extremidades, superiores e inferiores juntamente à musculatura do tronco. À impossibilidade de mover os membros associam-se, em grau variável, distúrbios da mecânica respiratória, podendo causar demência leve), tenho, apenas, uma TETRAPARESIA (Perda parcial das funções motoras dos membros inferiores e superiores). Já acerto alguns passos e creio que voltarei a andar independente de aparelhos ortopédicos e/ou dos outros.
Eu e meu filho somos a prova de que Jesus Cristo existe e olha por nós, mesmo que no momento pareça que Ele nos esqueceu, pois Deus trabalha em silêncio.
No dia 10 de Maio de 2014, véspera do DIA DAS MÃES, pude, FINALMENTE, receber meu amado filhinho Samuel pra morar comigo. Foi o dia mais esperado da minha vida, e o mais feliz também.
Pois como a palavra de Deus cita em Jó 14:7 a 9: “Há esperança para a árvore, pois ainda cortada, ainda que sua raiz de velha venha morrer, ainda assim, ao cheiro das águas brotará e dará ramos como a planta nova...” os seus frutos jamais se acabarão. Basta fechar os olhos pra tudo de ruim que está ao seu redor e esperar em Deus.
Que a paz de Jesus Cristo esteja com todos nós. Fé em Deus, amor, força, coragem e perseverança.
FIM... FELIZ!
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