"Me empurra que eu ando" traz inclusão para o carnaval 2016
O Carnaval de Niterói/2016 começou no sábado, dia 30/01, para os integrantes do bloco “Me Empurra que Eu Ando”.
Com mais de 100 componentes, somados 
aos integrantes da bateria da Viradouro, que promete agitar o carnaval 
com um banho de inclusão. 
A concentração do bloco se reuniu em frente à Clinica Topfisio, na esquina das ruas Ministro Otavio Kelly
 com Cinco de Julho, em Icaraí, de onde saiu dando a volta no 
quarteirão, agregando cadeirantes, muletantes, andantes e simpatizantes.
Já é o oitavo ano consecutivo de desfile
 do grupo, que tem como madrinha e criadora, a cadeirante de 51 anos, 
Ana Lúcia de Souza Macedo, paciente da clínica Top 
Físio. 
Fisioterapeutas, médicos e pacientes da clínica, movidos pelas 
limitações que algumas pessoas têm em participar do carnaval, deram 
continuidade à criação do bloco. 
O fisioterapeuta da clínica Top Físio, 
Fernando Mello, de 45 anos se juntou à dona do estabelecimento Viviane, e
 à paciente paraplégica, Ana Lúcia, dando nome ao grupo de “Me empurra que eu ando”,
 devido à necessidade que alguns cadeirantes têm em serem empurrados 
para se locomover. 
Vários sambas são compostos por outra paciente da 
clínica, que tem duas próteses, uma em cada joelho, dona Wanda.
No dia do desfile, o bloco reúne 
centenas de pessoas, incluindo deficientes de todos os tipos e 
simpatizantes. 
A jornalista e coordenadora da Divisão de Acessibilidade e
 Inclusão-Sensibiliza UFF, Lucília Machado, já fez hidroginástica na 
clínica e vai participar novamente do bloco. “É uma coisa legal de se 
ver. As pessoas se misturam. Eles conseguem agregar pessoas da cidade, 
com ou sem deficiência. Já esta se tornando uma tradição em Niterói. O 
pessoal da clínica é muito entrosado e participativo. É uma experiência 
muito válida, porque é uma forma de inclusão social”, contou Lucília.
 


 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Comente