A primeira vez a gente nunca esquece... (Conto 01)


Todas minhas amigas sempre diziam que a primeira vez delas foi com alguém especial, que quem era virgem deveria esperar a pessoa certa para não se desvalorizar e também insistiam em dizer que a primeira vez nunca é boa. Eu escutava aquilo e ficava quieta, pois parecia que pra mim nunca iria acontecer...

Hoje, deitada em minha cama que a meia hora usei para perder minha virgindade, lembro do discurso das meninas e dou risada. Só fico triste de ter perdido contato com elas, pois iria amar contar sobre a minha primeira vez com um cara praticamente desconhecido, mal encarado, com cheiro de cigarro e que apesar de tudo tirou a minha virgindade da melhor -e mais gostosa- forma possível.

Tudo começou com um convite no Facebook, abri o perfil do garoto e o rosto realmente não me parecia estranho, a idade dele era a mesma que a minha, acabei aceitando-o por achar que ele pudesse ter estudado comigo, ou sei lá.

Demorou alguns dias pra gente conversar, mas na primeira conversa ele já tocou no assunto "sexo". Antigamente eu poderia até ter me sentido ofendida, mas algo nele me fez ter vontade de ver até onde ia. Ele falava sobre sexo de uma forma tão natural que entrei na dele e disse que poderíamos nos ver um dia. Mas o que me surpreendeu realmente foi a resposta que ele deu à minha pergunta:

-Você notou que sou cadeirante?
-Sim. Pq?
-Só pra saber...

Ele falava sobre sexo naturalmente, me tratava naturalmente e me tocou naturalmente...

No dia que nos conhecemo, achei que nem ficaríamos. Mas, logo depois de conversar um pouco ele pediu para conhecer o meu quarto. Pensei duas vezes antes de levá-lo até lá, mas eu sabia o que podia acontecer e quis arriscar. Entramos no quarto e ele sentou na minha cama, logo puxou minha cadeira de rodas entre suas pernas e começamos a nos beijar ardentemente. Eu senti que cada segundo que passava ele me beijava e me pegava com mais força.

É nessa hora que a gente se desliga, perde completamente a vergonha e começa a fazer o que tem vontade.

Lembro de sempre ter visto em filmes as garotas tirando a camiseta dos parceiros, e assim eu fiz. Ergui um pouco da camiseta dele e ele tirou o resto, o perfume dele era delicioso e aquilo fez eu me sentir mais a vontade ainda. Então, ele começou a tirar minha blusa e eu simplesmente deixei.

Uma de minhas mãos estava agarrada nos cabelos dele, a outra eu levei entre suas pernas, pois eu precisava matar minha curiosidade e vontade de ver o que tinha dentro daquele jeans.

Ele parou de me beijar e pegou meu rosto com suas duas mãos, olhou fixamente para meus olhos e perguntou se eu queria ir pra cama, balancei a cabeça dizendo que sim sem nem, ao menos, pensar muito.

Ele levantou e perguntou como deveria me pegar, mandei ele ficar ao meu lado e com um braço pegar minhas pernas, enquanto a outra segurava meu tronco e eu passava meu braço em seu pescoço. E assim ele fez.

Ajeitou meu travesseiro sem eu precisar pedir. Deitou ao meu lado na cama de forma que pudesse continuar me beijando. Além da minha boca, ele passou a beijar meu pescoço e lentamente foi indo até minha barriga.

Eu estava alí, fazendo o que eu tanto queria e o que eu tanto tinha insegurança de fazer. Tantas noites passei pensando como seria e o que eu faria quando chegasse a hora. Agora que aconteceu eu me pergunto "Era isso?... Tão simples assim?... Por que perdi tantas oportunidades e tanto tempo pensando nisso?"

Ainda deitada em minha cama, com o corpo ainda quente do sexo, olho para minha cadeira estacionada ao lado da cama e vejo um pedaço rasgado do envelope de camisinha, solto um suspiro e um sorriso de satisfação e falo para mim mesma: QUERO DE NOVO!
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