Conheça Patty Lorete...

03:33:00
   
   Meu nome é Patrícia Lorete, tenho 33 anos e uma patologia degenerativa chamada Atrofia Muscular Espinhal (AME). Vou contar como foi a primeira vez que me deparei nitidamente com o preconceito e mostrar como é possível superar as marcas deixadas por ele.
   Nunca andei, mas só fui para a cadeira de rodas de 8 para 9 anos, não queria aquele “troço” esquisito que fazia com quê todos olhassem para quem a utilizava. No entanto, após passar por uma longa terapia a resistência ao seu uso foi quebrada.
   Depois da aceitação da cadeira, minha mãe sentiu-se mais confiante em me matricular em uma escola e me levou no dia da matrícula. E foi aí que me deparei com algo bem mais doloroso do que os olhares que destacavam uma cadeirante. Eis que ele se apresentou: “Prazer, Patty, meu nome é PRECONCEITO! Nos encontraremos muito ainda”.
   Já me constrangia ser a única criança “diferente” e a mais velha da turma, 9 anos na alfabetização. E ainda ouço a diretora dizer: “Sua filha não tem condições de aprender e não temos estrutura permite recebe-la. A sala do térreo será nossa sala de vídeo”.  Caraca, doeu à beça!                           
   Voltamos para casa, “a pé”, 2 km de distância. Ao chegarmos minha mãe sentou na cama chorando muito, e disse: “Vou procurar outra escola.” Olhei-a de volta e falei: Quero estudar lá! E na mesma hora me fiz uma promessa... seria uma das melhores alunas da escola, só da classe não bastava, tinha que ser da escola! Peso grande, né? Sim. Não foi a deficiência, ou a cadeira, que me fizeram ser diferente, e sim o compromisso, o fato de assumir uma responsabilidade desta com tão pouca idade.       
   Chamamos a Secretaria de Educação e tiveram que me engolir rs... Fiz todo o ensino fundamental na mesma sala, embaixo. Minha turma ficou sem professora na 1ª e 3ª séries, obrigando a contratação de novas docentes, pois as que nos dariam aula alegavam ser a sala muito barulhenta, durante os 30 minutos do recreio das turmas de 5ª a 8ª. O que era um argumento ridículo diante da grandeza de exercer o magistério!
Cresci. Tornei-me uma adolescente, tímida, insegura, perfeccionista (o que causa muito sofrimento). 
 O sentimento de estar incomodando nunca me abandonou (mesmo aos 33 anos, às vezes, esta mesma sensação teima em reaparecer). O preconceito faz isto, marca uma pessoa para sempre. Ainda bem que com a maturidade aprendemos a lidar com ele.
    Meus pais também acabaram por reforçar tudo isso, me criaram para não namorar, diziam-me que ninguém me aceitaria “assim”. Passei quase a juventude toda escondendo o pé, a cicatriz da perna. Só usava trança e blusa de manga. Enfim, não me via como mulher, acreditei no que ouvi. Claro, afinal, aprendi deste os 9 anos a ser rejeitada e excluída. No entanto...
   Algo em 2007 começou a mudar. Comprei um computador, na verdade mais que isto! Comprei uma nova visão do mundo e de mim mesma. Conheci outras pessoas com deficiência, meninas com escoliose (sempre foi meu maior problema) que não a escondiam e ainda, namoravam, estudavam e TRANSAVAM.... Inacreditável! rs...
    Enfim, o mundo virtual não só me fez ver que era possível associar deficiência com vitória, superação, aceitação, como também com feminilidade. Fui impactada...
    E agora? Bom, não havia outro caminho, tive que desaprender tudo o que me ensinaram a meu respeito, destruir muralhas na mente e mandar embora o preconceito que habitava dentro de mim. Fácil? Hã! Dificílimo...
   É extremamente difícil acreditar que dá, depois de 15 anos parada, para terminar o ensino médio e tentar uma bolsa para o ensino superior (o preconceito que sofremos tira a percepção do nosso potencial) e muito doloroso aceitar um corpo assimétrico. Lembro que eu tirava fotos das minhas costas, pernas e pés para tentar a familiarização com minha imagem e quando olhava, chorava, chorava e chorava rs...
    Pois é, adivinha o que aconteceu... Superei meus medos, voltei à sala de aula e consegui, através do PROUNI, a bolsa de 100%, sem usar a cota para pessoas com deficiência e ano que vem me formo em Gestão de Recursos Humanos. E...rs... sim, já me acho um pouquinho sexy! rs...  
   Sabe, ainda hoje trilho “este caminho” da autoconfiança, autoaceitação, da valorização. A diferença é que a deficiência tornou-se secundária em minha vida. Antes existia a Patty deficiente e estudiosa, deficiente e mulher, deficiente e simpática. Hoje... sou a Patty estudiosa e pessoa com deficiência, mulher e pessoa com deficiência, simpática e pessoa com deficiência. Agora, minha essência vem antes da deficiência.
     Quero dizer a você, leitor (a)desta matéria, que assim como dei uma reviravolta na minha história confronto-o (a), a fazer o mesmo. Coragem, você pode, você consegue!

   Deixo um beijo grande a todos e meu agradecimento ao Cantinho dos Cadenirantes pelo privilégio de poder contar um pouquinho do que vivi.

Joguinhos com cadeirantes

03:25:00
   Já é ultrapassada a imagem de que cadeirante é uma pessoa triste, incapaz e sem humor, mas infelizmente ainda existem pessoas com este pensamento.
   Para quebrar este preconceito, hoje vim mostrar alguns joguinhos online que utilizam o cadeirante como personagem principal. Ao mesmo tempo que o jogador se diverte, também começa a perceber que ser cadeirante não é nem um "bicho de sete cabeças" e que encaramos com muito humor a nossa condição.
   Clique no link e divirta-se jogando:

Wheelchair
   Joguinho onde o cadeirante deve percorrer um trajeto, enquanto faz algumas manobras e desvia de alguns obstáculos.
   Cada fase concluída gera créditos para serem gastos em peças para personalizar a cadeira de rodas.

 

Wheelchair Race
   Pra quem gosta de corrida vai gostar deste joguinho, os competidores são vovozinhos cadeirantes que participam de corridas um contra o outro.
   Durante o percurso você encontra poças d'águas que atrapalha um pouco o controle da cadeira de roda e também encontra turbos que deixam o cadeirante mais rápido.

Chair Flyer
Este joguinho não é tão criativo como os outros, você apenas desenha linhas onde o cadeirante andará por cima depois que você dar o play.
CLIQUE AQUI PARA JOGUAR


   Se você conhece outro joguinho online que tenha cadeirantes como personagens, mande por comentário o link, ou por e-mail para cantinhodoscadeirantes@hotmail.com
Grande beijo
Carol Constantinho

Sorocaba é um dos premiados no 5° Concurso de Moda Inclusiva Edição Internacional

04:42:00
Os vinte looks finalistas foram apresentados aos jurados no dia 19, às 19h, no Museu Brasileiro de Escultura.

O 5° Concurso de Moda Inclusiva – Edição Internacional promovido pela Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência contou com a inscrição de 358. A finalidade foi de promover o debate sobre moda diferenciada e acessível, e também incentivar novas soluções e propostas para o vestuário de pessoas com deficiência.

Antes do desfile aconteceu o II Fórum Internacional de Moda Inclusiva e Sustentabilidade.

Foram selecionados os vinte melhores trabalhos que participaram da segunda fase, realizando a confecção das peças e sendo apresentados aos jurados no dia 19 às 19h, no Museu Brasileiro de Escultura.

O Concurso Moda Inclusiva contou com finalistas de diversos municípios do Estado de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Distrito Federal e Amazonas, além de participação da Índia.

A fisioterapeuta Dariene Rodrigues, idealizadora da “Lado B Moda Inclusiva”foi representada no concurso pela sua colaboradora (modelista e costureira) Nadir de Almeida Nascimento.

A peça confeccionada para o concurso foi uma calça jeans adaptada, que contou com alguns diferenciais, tais como:

-tecido Denim Premium- Vicunha Têxtil, 100% algodão com peso 11,5 oz, com efeito cross ring em sua construção aliado ao tingimento Special Dye, que resulta em um tecido de visual diferenciado e hiperversátil em lavanderia.
-Lavagem: amaciamento
-Fechamento: velcro
-Calça com elástico para facilitar o uso de calça plástica (fralda)
-Calça com velcro na região frontal (frente) para facilitar o cateterismo
-Calça com velcro na região lateral para facilitar o vestir e despir
-Calça com bolso interno na região lateral da perna para acoplar bolsa coletora.
-Calça com bolso externo na região frontal da perna direita para acoplar objetos.

-Objetivo: atender pessoas com deficiência física e múltipla, principalmente para aquelas que fazem uso de cadeira de rodas e prótese de membro inferior contando com toda acessibilidade necessária para o dia-a-dia aliada a muito estilo e modernidade.

Na passarela, a Lado B Moda Inclusiva foi representada pelos modelos e esportistas da vela paralímpica Bruno Landgraf (cadeirante) e Marinalva de Almeida (amputada).

O look foi um dos premiados ficando na terceira colocação.

As pessoas com deficiência e com mobilidade reduzida interessadas no look premiado já poderão adquirir na primeira Loja Virtual do Brasil – Lado B Moda Inclusiva: www.ladobmodainclusiva.com.br. A microempresa também contará com a participação de pessoas com deficiência através de suas opiniões e sugestões para melhoria e confecção de novos modelos.

Lado B: Moda Inclusiva e Democrática!










15:09:00

Dôdi - ...e adeus Carina

14:39:00
   
   Em 2009, aos 27 anos, ao pular de um muro, Douglas Jericó sofreu uma lesão medular que resultou num quadro permanente de tetraplegia. Ao fraturar a C4, quarta cervical da coluna espinhal, o músico e programador perdeu os movimentos dos ombros para baixo.
   Foram 4 meses de luta pela vida em um leito de UTI.. Outros tantos meses internado para a realização de várias cirurgias. E durante este ciclo, lá estava CARINA, o aparelho que o mantinha vivo, respirando.     
   Médicos diziam que havia a possibilidade dele nunca mais respirar sozinho. Foi quando uma corrente de pensamentos positivos e orações foi criada pela família. E deu certo. 
   Dôdi lutou, lutou e deixou Carina. Essa foi a primeira vitória para voltar a cantar, como sempre fez. Fonoaudiologia, fisioterapia e muita força de vontade foram fatores fundamentais para a recuperação da respiração e da voz.
    O primeiro trabalho do artista apresenta 14 faixas autorais e 2 de parceiros. O álbum foi produzido entre agosto de 2012 e novembro de 2013 por Ari Junior do estúdio Menorah, e Ronaldo Rossato do estúdio Bonham. As participações especiais trazem ainda mais versatilidade ao lançamento.
   A criação do álbum abriu um novo ciclo na vida de Douglas Jericó (Dôdi). Apesar do histórico musical, foi neste ano que muitas composições deixaram o papel e foram cantadas e sonorizadas pelas mãos de um grupo especial, escolhido a dedo por Dôdi.
   Assista o vídeo e escute a voz de anjo que Dôdi tem:

Saiba como tirar sua habilitação especial

03:10:00


Rafael Rojas, do R7

Se você se interessou e quer saber como tirar sua carteira de habilitação especial, confira o passo a passo:
1) Os documentos necessários são originais do RG e do CPF, comprovante original de residência de até três meses anteriores e duas fotos 3x4 com fundo branco. Primeiramente, é necessário ir a um CFC (Centro de Formação de Condutores) e pagar exames e aulas de todo o processo. Para saber onde há uma autoescola especializada, o Detran-SP disponibiliza uma lista de Centros de Formação de Condutores (CFCs) em seu portal, tanto na capital como no interior.

2) Depois o candidato deve comparecer a um médico especialista com Portaria Especial 587/05 e credenciado pelo Detran de seu Estado. O profissional fará uma relação entre o laudo anterior, caso haja um do médico pessoal, o dele e o CID ( Classificação Internacional de Doenças), assim indicando quais as suas necessidades de adaptação do veículo.

3) Após o laudo, o candidato pode iniciar o curso teórico com 45 horas em 9 dias; de segunda a sexta (manhã, tarde ou noite) ou finais de semana (manhã). Após esse período de curso, o cliente pode realizar o exame teórico no Detran.

4) Depois das aulas e prova teórica, ele deve se dirigir a uma autoescola que possua o veículo adaptado para a sua deficiência (o que é indicado pelo médico) e, desta forma, executar as aulas práticas e agendar o exame.

5) O curso prático na autoescola é obrigatório e possui 20 aulas práticas, assim como na 1ª via comum. Após o período de aulas, o candidato pode realizar o exame prático no Detran, sendo que antes do exame prático, o carro é vistoriado por um médico perito que checa se as adaptações estão de acordo com a deficiência constatada.

6) Sendo aprovado no exame prático, a unidade de trânsito do município com banca especial encaminhará o processo para a Ciretran de domicílio ou residência do condutor providenciar a emissão da carteira. Após a aprovação, é necessário realizar o pagamento da taxa de emissão da Permissão para Dirigir e retornar no prazo informado pela Ciretran para retirar sua Permissão para Dirigir ou retirar no CFC contratado, caso tenha combinado com o responsável pelo estabelecimento.

7) Os valores das taxas variam de Estado para Estado, segundo o Denatran (Departamento Nacional de Trânsito). Estes listados abaixo são praticados em São Paulo:

- Exame médico: R$ 60,85 (pagamento diretamente ao profissional)
- Taxa do exame psicotécnico: R$ 70,99 (pagamento diretamente ao profissional)
- Aulas no CFCs teórico e prático: consultar o CFC (pagamento diretamente na empresa)
- Taxa de exames teórico e prático: R$ 50,71, cada um, (pagamento nos bancos credenciados)
- Taxa de emissão da Permissão para Dirigir: R$ 30,43 (pagamento bancos credenciados)

Vestindo Inclusão

03:25:00
   Quem é cadeirante sabe que nem todas as peças de roupas, servem e são fáceis de vestir. Muitas vezes somos obrigados a comprar roupas que não são do nosso estilo e que não nos agradam, por que são as únicas que conseguimos vestir.
   Pensando nisso, o estilista Cristiano Correia elaborou um projeto chamado "Vestindo Inclusão", onde o seu objetivo é criar peças de roupas para pessoas com deficiência, para fazer com que elas se sintam bonitas e capazes, usando roupas adaptadas que as deixam com ar de elegância e autoestima elevada.
   Assista o vídeo a seguir e conheça um pouco mais:


Clique AQUI e curta essa ideia! 

Conheça Mariana...

03:43:00
   Me chamo Mariana Garcia, tenho 19 anos e moro em Ribeirão Preto SP. Sou estudante e nesse ano (2013), entrei para a faculdade de pedagogia.
   Estou em uma cadeira de rodas devido a um acidente de moto em sofri em novembro de 2009, era uma tarde de domingo e eu estava sentada na garupa.
   Tive lesão na vértebra t4, também perfurei os dois pulmões, quebrei as duas clavículas, duas vértebras t6 e t7 e duas costelas do lado esquerdo, a minha reabilitação ate que foi boa, fui me adaptando ao novo mundo, inclusive tirei carteira de habilitação…
   Nunca parei minha vida. Sempre continuei estudando, passeando, tendo muitas amizades graças a deus, e com uma família que me apoiou e ainda apoia muito.
   Fui ao Sarah Kubstichek em Brasília após 6 meses de lesão, conheci os esportes e tudo mais, hoje eu nado, estudo, dirijo, quase uma vida normal, pois eu aprendi muito e muita gente aprende com as nossas lições de vida.
   Deixo aqui uma dica: “Pense que poderia estar pior e que a vida é muito bela e muito curta”.
   Quem quiser saber mais estamos ai (risos).



Fonte: www.eusupero.com.br


5 coisas que você não deve fazer com um(a) cadeirante...

03:38:00
   Bom dia amigos, devido ao grande sucesso pela postagem que fiz há algum tempo atrás sobre as "5 coisas que você não deve fazer com um(a) cadeirante", hoje estou postando novamente mais 5 coisinhas mais comuns que realmente acontecem, mas que, quem é cadeirante não gosta nem um pouco. .
    Espero que gostem e divirtam-se!

Se quiser saber algo sobre o(a) cadeirante, pergunte diretamente a ele(a):
   Isso já me aconteceu nem uma, nem duas, mas várias vezes! 
   Uma delas foi no consultório médico, onde a moça que estava fazendo uns exames em mim fazia todas as perguntas para minha mãe. Sem minha mãe perceber, ela mesma repetia todas perguntas para mim e aí então eu respondia. 
   Mas eu não aguentei e comecei a rir daquela situação, com isso minha mãe e a moça perceberam que o que estava acontecendo era ridículo. 
   Por que não perguntar diretamente ao cadeirante? É claro que alguns cadeirantes têm dificuldade na fala, mas não custa nada tentar interagir com a pessoa. 
   Afinal, para a surpresa de muitos, existem muitos cadeirantes que até falam... podem acreditar! ;)

Não se espante ao ver um(a) cadeirante com um(a) namorado(a):

   É lamentável que ainda exista falta de informação e falta de "cabeças abertas"! Muitos andantes acham que um(a) cadeirante namorar é coisa de outro mundo; nem disfarçam a cara de espanto quando vêem um casal de namorados onde um é cadeirante; a situação fica bem pior, caso os dois sejam cadeirantes...
   Já costumamos atrair olhares por andarmos em uma cadeira de rodas, mas quando o cadeirante tem uma namorada(o), parece que, sentado na cadeira está o "Papai Noel". Todos olhares são atraídos, uns de espanto, outros de "meu Deus, como pode isso?", ou ainda aqueles olhares das senhorinhas quase chorando de alegria "oh que bonitinho, parece o casal da novela".
    Por favor gente, nada disso é anormal e extraordinário. Já cansei de dizer e escrever, mas repito... Cadeirantes também são pessoas que têm sentimentos e que podem amar e ser amados! Ah!!! E fazer "amorzinho" também hóhóhó

Não pendure sacolas na cadeira de rodas, nem largue coisas no colo do cadeirante, ele(a) é uma pessoa e não um cabide:
   Pense numa pessoa brava quando largam coisas em meu colo ou penduram sacolas em minha na cadeira: EU!. Nossa gente, eu odeio isso com todas as minhas forças!!! Meus amigos e familiares já sabem disso e avisam todo mundo que eu não gosto que fazem isso comigo...
    Mas vou tentar explicar o porquê de não gostar disso: a questão das sacolinhas penduradas atrás de mim me irrita muito  porque quando eu ando com a cadeira, a sacola fica encostando no pneu; às vezes tranca a roda ou se não, rasga a maldita da sacolinha e ai é um Deus nos acuda.
    Já a questão de colocar as coisas no meu colo para eu segurar (casaco, celular, bolsa e etc..):  Eu não gosto pois além de ter que me equilibrar enquanto estou andando, ainda preciso ficar tomando conta das coisas dos outros? Nãoooo gosto mesmo...
   É claro que não podemos generalizar, existem cadeirantes que nem dão "bola" pra isso, mas  a maioria dos que eu conheço, concordam comigo!

Não afaste seu(a) filho(a) de perto de um(a) cadeirante com tanto pavor
   Quem é cadeirante já está acostumado com as diversas formas que as crianças reagem ao ver um (a) cadeirante. Algumas ficam olhando assutadas, outras perguntam aos pais o porquê da cadeira de rodas e outras até se aproximam para brincar no "nosso carrinho".  São atitudes inocentes que não devemos nos aborrecer, afinal, são crianças.
   Mas quando a questão são os pais, aí já muda um pouco. Um amigo cadeirante  me contou, que uma vez estava chegando em uma pracinha de brinquedos e uma mãe viu ele se aproximando. Desesperada a mãe pegou a criança pelo braço e carregou embora. A criança foi embora com olhos arregalados por não entender o que estava acontecendo.
   Atitude desnecessária né gente?! Muitos acreditam que essas pessoas têm essas atitudes, por pensarem que a deficiência é contagiosa ou algo assim. Eu não consigo acreditar nisso, será que existem realmente pessoas com tamanha ignorância?  Lamentavelmente, não é de se duvidar!
   Aos pais que agora estão lendo este post... não façam isso com seus filhos, não tenham medo que eles perguntem sobre a cadeira de rodas, expliquem para seus filhos sem vergonha e quem sabe, até incentive  seu filho a interagir com o cadeirante para que ele não tenha preconceito?! Fica a dica.

Não trate um(a) cadeirante como criança:
   Tudo bem que alguns cadeirantes até podem ter um tamanho um pouco menor do que o costume (tipo eu) e que por estarmos sentados em uma cadeira de rodas, geralmente ficamos menores do que uma pessoa que está em pé. Mas isso não significa que precisamos ser tratados como criança!
   Muita gente conversa com os cadeirantes, já acreditando que ele faça apenas coisas de criança, como disse anteriormente, muitos acabam fazendo perguntas para a pessoa que está perto de você, pois pensa que você é uma criança  e que não sabe responder.
   Pior ainda, quando começam a conversas com o cadeirante com a língua "inha e inho" como por exemplo: "Que bonitinho", "Qual o teu nominho?", "Quantos aninhos?"... Haja paciência né?!
   Amigo andante, não faça esse tipo de coisas! Evite usar o diminutivo pra falar com um cadeirante! Fale conosco, normalmente!!!


Grupo orienta pacientes tetraplégicos na redescoberta do prazer sexual

03:53:00
   

   Sexo é pele, movimento, contrações. O gozo é objetivo, consequência, músculo, arranhões. E quando não há a capacidade de sentir? Quando membro algum responde ao desejo e à vontade? Para quem sempre teve uma vida comum, com um corpo “perfeito”, ver-se paraplégico ou tetraplégico poderia significar a morte de uma de nossas expressões mais carnais e humanas de carinho, prazer e liberdade. Mas é preciso reinventar o sexo. Do toque ao orgasmo. Reencontrar esse caminho do sexo representa uma busca por saúde.
    No Recife, uma iniciativa de fisioterapeutas e psicólogos vem mudando a forma como pessoas que têm comprometimento de movimentos lidam com a própria vida sexual. O grupo de orientação sexual para lesionados medulares funciona no centro de reabilitação física do Hospital Pedro Segundo e oferece uma troca de experiências entre pacientes e seus companheiros, que lidam diretamente com as limitações da doença. A iniciativa, criada há quatro meses, já atendeu cerca de 20 pacientes e busca estimular a redescoberta do sexo por parte dos integrantes.

   De acordo com a fisioterapeuta que coordena o grupo, Amanda Alcântara, como nem sempre há ereção ou excitação vaginal, o trabalho propõe o aprendizado de novas formas de prazer, com estímulos em áreas sensíveis do corpo. “Boca, pescoço, nuca, couro cabeludo, braços e mamilos são alguns dos pontos que, com a sensibilidade aguçada, podem ser utilizados na hora dessa relação sexual, que não necessariamente envolve a área genital. A possibilidade de ereção, por exemplo, vai depender do tipo de lesão sofrida pelo paciente”, explica.
   O orgasmo está na cabeça. É uma sensação. Um ápice de prazer que pouco tem a ver com a demonstração física de satisfação. Ter um orgasmo não é ejacular, mas ter o corpo invadido por um hormônios, um relaxamento além do normal, o que pouco tem a ver exatamente com os órgãos genitais propriamente ditos. De acordo com a psicóloga Raíssa Bittencourt, paciente e companheiro passam por um mesmo nível de dificuldade, ainda que a adaptação de cada caso seja diferente. “Inicialmente, a pessoa acha que nunca mais terá vida sexual ativa, mas o desejo e a vontade ainda existe. E o pior, a vergonha, timidez e a falta de conhecimento do próprio corpo podem atrapalhar nesse processo de recuperação, que exige criatividade”, explica.
   O preparo de paciente e parceiro também deve estar presente durante as tentativas. Por muitas vezes não ter controle do sistema excretor, é possível haver acidentes com urina e fezes. Compreendendo essa possibilidade, é possível se preparar para a reação, de forma a que isso não se torne um empecilho na relação. “É uma nova primeira vez, sem dúvidas. E há dificuldades no processo de adaptação, pelas quais todo mundo passa”, completa a psicóloga.

   Mesmo para quem, sem orientação, já se arrisca a explorar a intimidade, discutir, em grupo, as dificuldades e dúvidas acaba melhorando o relacionamento. É o caso de Fábio Fenelon, 29, e Patrícia Bezerra, 22. Ele é um ex-motoboy que, em um acidente no bairro de Boa Viagem, há quatro anos, acabou tetraplégico. Segundo os médicos, o comprometimento cervical de Fábio foi incompleto, o que permite a recuperação gradual de parte dos movimentos, mantendo, por exemplo, a capacidade de ereção. “No primeiro ano, eu não conseguia mexer mais do que o pescoço, mas sempre consegui ter sexo. Depois de 200 dias internado, assim que cheguei em casa, matamos a vontade. Era algo que eu tinha insegurança, porque era diferente, mas a gente foi se adaptando”, garante o morador de Camaragibe, que acaba de ser pai.

Assista o vídeo a seguir, onde fisioterapeuta esclarece determinados assuntos ligados a sexualidade:



Fonte: http://www.portalpcdonline.com.br

Gazoo

03:22:00
   
   Se divertir e ao mesmo tempo falar sobre assuntos importantes, esse é um dos objetivos de Wellington ao criar o personagem Gazoo.
   Veja o que Wellington conta sobre este projeto:
   O Gazoo foi criado em 1987, na época criei a ilustração como simbolo para ser estampado em camisetas de uma associação de pessoas com deficientes que hoje não existe mais.
    Em 1994 e 2005, foram publicadas 2 revistas em quadrinhos e também fui convidado a participar de um festival de artes para pessoas com deficiência em Bruxelas
, para apresentar meu projeto. 
   Mas devido a minha necessidade de trabalhar, o projeto ficou guardado por falta de tempo. 
   Hoje em dia com as redes sociais, tive a ideia de voltar a compartilhar com outras pessoas o meu trabalho, já que de certa forma serve para chamar a atenção dos demais sobre questões que nós cadeirantes estamos acostumados a enfrentar, mas sempre com informação e muito humor.
    Veja algumas imagens:




   Além de imagens, vídeos de animação já foram criados. Assita:

   Muitas novidades estão para chegar em breve, enquanto isso curta a fan page e acompanhe todas as aventuras de Gazoo.
Clique AQUI e divirta-se


A cadeirante mochileira...

03:49:00


Há sete anos, a paulista Michele Simões, 31 anos, decidiu que estava na hora de realizar um sonho. Depois de dar o primeiro passo rumo a um mundo de descobertas fora da zona de conforto da família, em São Bernardo do Campos (SP), a jovem, que se formou em moda no Paraná, foi morar na capital paulista para crescer profissionalmente.
 (Arquivo Pessoal
)Após alguns meses de economias, estava decidida a fazer um intercâmbio e, finalmente, tocar o mundo com a ponta dos dedos. Mas um grande obstáculo adiou os planos da recém-formada designer de moda. Pouco depois de chegar a São Paulo, ela sofreu um grave acidente de carro que a colocou em uma cadeira de rodas. 
"É como se você trocasse de corpo estando vivo", recorda. Foram quatro anos sem ao menos conseguir ficar sentada devido a outro agravante: um problema de pressão. "Durante esse tempo, tomava café, almoçava e jantava na cama. O máximo que conseguia era ir à fisioterapia e voltar. Foi bem difícil."

Só que Michele não esmoreceu. Estava determinada a abrir mão do medo de voltar a ser independente e de estar em um cenário totalmente desconhecido. O destino? Boston, nos Estados Unidos. O período? Dois meses para fazer um curso de inglês. Fortalecida, em agosto passado, arrumou as malas e embarcou com o patrocínio de empresas que apostaram no projeto da estilista: contar, em um diário virtual, como é ser uma mochileira cadeirante. Hoje, o Guia do Viajante Cadeirante (guiadoviajantecadeirante.blogspot.com.br) tem milhares de acessos e centenas de seguidores no Facebook. "Sei que, como eu, existem dezenas de deficientes que gostariam de se aventurar por aí, mas, quando abrimos a porta de nossa casa e nos deparamos com um mundo totalmente despreparado para nos receber, essa vontade fica lá, em um canto escuro, esperando por uma luz", escreveu no primeiro post.

Com o blog, Michele pretende inspirar outros a criar asas. Para mostrar que é possível, é ela quem se vira, sozinha, na cidade norte-americana, mesmo que esteja na companhia do namorado, que conheceu pouco antes do acidente e também embarcou no projeto. Pegar ônibus, andar de metrô, flanar pela cidade, fazer compras e outras atividades são alguns dos desafios relatados por ela no blog. Para compartilhar essa experiência com os leitores da Revista, Michele contou o que a motivou a realizar essa aventura. Disposta e feliz por ter concretizado esse sonho, a blogueira encerrou a entrevista fazendo um convite simples e direto: "E agora? Bora viajar?"
 (Arquivo Pessoal
)

As viagens
"Sempre amei viajar e, principalmente, o desafio de estar em um lugar diferente sem conhecer ninguém. Por isso, quando terminei o colégio, decidi prestar vestibular e morar no Paraná (minha família é de São Paulo). Logo que me formei, resolvi me mudar de Londrina para São Paulo a fim de ganhar experiência e poder juntar uma grana para viajar. Porém, tudo mudou com o acidente e tive que esperar um pouquinho. Desenvolvi o projeto do blog e encaminhei a algumas empresas, que abraçaram a ideia e me apoiaram muito, como a Central de Intercâmbio (CI), a House (butique de impressão) e a Kana (produtora), inclusive também escrevo no blog da CI. A opção de ir para os EUA foi definida pelo preço, pois ficaria mais barata. A escolha por Boston foi a junção de critérios como acessibilidade, cultura e lazer. A cidade é linda quase totalmente acessível, consigo andar nas ruas e sair sozinha aqui!"

A experiência
"É absolutamente incrível. Apesar de estar com meu namorado aqui, nesses dois meses fiz trajetos como ir à escola, lavanderia e mercado sozinha, peguei metrô, ônibus, fiz coisas que nunca mais tinha conseguido após o meu acidente no Brasil. Aqui, as ruas são acessíveis e todos os lugares têm banheiro acessível, então não tenho a menor preocupação se vou sair de casa e terei como entrar nos lugares. É como se eu voltasse a existir para a sociedade outra vez. Minha maior alegria aqui é me sentir independente e integrada à sociedade."

A reação dos outros
"Já fui a várias baladas! Aqui, é muito diferente, as pessoas não me olham com pena. O mais engraçado é que, na maioria das vezes, eu defino os destinos. Agora mesmo, estou no laboratório de computação e estão todos aqui esperando que eu termine a entrevista (risos)."

O namoro
"Está sendo maravilhoso morar com o meu namorado aqui, porém estou testando os dois lados. Na primeira vez que peguei o metrô sozinha, subi vários lances de rampa e me comuniquei em inglês. Quase explodi de tanta emoção. Quanto à escola, pedi classes separadas, ou seja, mais um desafio, pois ser a única cadeirante no meio de pessoas de diferentes nacionalidades, sem dominar a língua, é um pouquinho assustador. Porém, a minha cara de pau e a vontade de me jogar nessa viagem me ajudaram a fazer inúmeros amigos. Os passeios, a maioria fazemos juntos, pois a turma é a mesma, porém conduzo a cadeira para ver a acessibilidade e me testar. O mais fofo de tudo são os amigos que fiz por aqui e que me ajudam também quando minha pressão não está legal."

Planos para um livro
"Não sei se lançarei um livro, mas gostaria muito de dar continuidade ao projeto. Recebi inúmeros e-mails e mensagens de outros deficientes e não deficientes que se identificaram com o blog. Inclusive, conheci uma cadeirante brasileira que mora aqui há oito anos e me disse que, após me conhecer, ela se sente motivada a fazer mais coisas e a se aventurar. Acho que quase não existem cadeirantes viajando no Brasil ou fora. O tabu de que os deficientes são pessoas frágeis ainda existe, e a falta de informação e de interesse do setor de turismo pelos deficientes ajuda a desencorajá-los. A Central de Intercâmbio (CI) me deu todo suporte, mas raras agências fazem isso. Quero muito continuar esse projeto e compartilhar minha experiência com pessoas que, como eu, sonham conhecer o mundo."

Conheça a história de Luiza e Guilherme...

04:34:00

    Meu nome é Luiza Carvalho, tenho 21 anos, estudo Serviço Social e sou apaixonada pelo meu namorado Guilherme Costa, também 21 anos, tetraplégico, atleta paralímpico da seleção brasileira de tênis de mesa.        Ele sofreu um acidente há 7 anos e hoje, é o significado de amor pra minha vida, é um exemplo de superação, de aprendizado, de disciplina, perseverança, fé, e principalmente de força.
   Já apaguei e escrevi novamente o começo desse texto algumas vezes, é difícil contar a própria historia em palavras, já que desde o primeiro momento ela se resume em sentimentos.
   Tudo começou quando eu entrei em um projeto voluntário de palestras em Brasília – O [hi] School – porque no começo eu participava da mesma equipe que o Gui, logo começamos a conversar virtualmente, e eu sequer sabia que ele era cadeirante, a gente conversava bastante no grupo, riamos muito, mas nunca passou disso.
   Antes de nos conhecermos eu acabei mudando de equipe, o que poderia significar nosso distanciamento, porém, breve seria um grande evento realizado pelo projeto, e no dia anterior haveria uma reunião com os voluntários, dia 02 de maio de 2013, mal sabia eu que esse dia mudaria a minha vida, a minha história.    
   Sequer sabia que o Gui iria comparecer a essa reunião, quando dei por mim ele estava lá, chegando, e eu juro, não me contive em minha cadeira para espera-lo chegar para me cumprimentar, me levantei e fui ate ele, o abraço foi forte, e o sorriso não saia do rosto por nada. Sabe aquela sensação de que o coração ta queimando? Ele falava qualquer coisa e eu não conseguia parar de sentir aquilo, ele olhava pra mim e até a minha alma gelava... Eu não estava entendendo nada, mas realmente admirava-o demais, e então conformei-me que era muito legal ter um amigo tão campeão na vida.
   A reunião acabou, e, eu tinha outro compromisso depois, e cada um seguiu seu rumo, um pouco mais tarde ele falou comigo se eu precisava de carona pra ir no outro dia, que era o grande evento, seria muito cedo, e já que nós moramos relativamente perto (Graças a Deus) eu poderia ir com ele, eu não vi problema e então por volta de 7h eu estava entrando no carro dele, e esse é o primeiro detalhe: ele é o primeiro cadeirante que eu conhecia ao vivo, então eu tava toda sem jeito, e ele lá, dirigindo na maior naturalidade, depois de colocar o cinto de segurança eu senti meu mundo parar... 
   Olhei pra ele, e seu rosto de perfil, LINDO, cara de sério, sorrisinho de sapeca, fez meu coração parar, e acelerar ao mesmo tempo, frio na barriga, gelo na alma e todas essas coisas que a gente sente quando esta apaixonada, mas sério, eu tava tão admirada pelo pouco que conhecia de sua história que não levava esses sinais ao pé da letra, e ignorava, tentando escutar apenas todas as doces palavras que saiam de sua boca, sem timidez não paramos de conversar no caminho, ele me contou superficialmente sua historia – que já era mais do que eu sabia – e eu não consegui conter o riso pela felicidade de poder conhecê-lo. 
   Naquele momento pensei em todas as vezes que reclamei na minha vida e decidi mudar, não necessariamente para agradá-lo, mas por que ele é um exemplo de pessoa que aprendeu todas as vezes que a vida quis ensinar. Chegamos ao local do evento, e eu toda sem jeito, cometi varias gafes pelo simples fato de não querer sair de perto do Gui por um minuto sequer, quis ajuda-lo em tudo sem saber se ele precisava, e se realmente queria, mas não foi por mal, foi coisa de menina apaixonada. 
   A palestra começou e ele era um dos primeiros a falar, em um bloco da palestra que se chama mudança, logo quem pra falar de mudança né? Ninguém melhor... Já que ele não escolheu a mudança em sua vida, mas aceitou, e eu era aquela voluntaria que nunca queria ouvir e falar sobre esse bloco, por que não acreditava na mudança...
   Me emocionei demais com as palavras dele, coisa não muito difícil por que sou uma “manteiga derretida”, o dia correu tudo bem, acabamos nos distanciando no decorrer do dia por que nossas atribuições eram bastante diferentes no evento. Sei que sorrimos muito nesse dia, e ele me fez sorrir bastante.
   No dia seguinte ao evento marcamos uma confraternização entre os voluntários, e eu nem sabia que ele ia, mas sinceramente, quando ele chegou, lá veio de novo, coração parou, depois disparou, a alma gelou as mãos também, e dessa vez teve uma sensação nova, borboletas no estomago rsrs. 
   Não consegui levantar da cadeira dessa vez, e quando dei por mim, ele estava conversando com outra voluntaria, e ela estava ajudando ele a servir, quase morri de ciúmes, mas me contive, afinal nem eu sabia o que estava sentindo. 
      Quando fomos embora ele tava no mesmo caminho que eu e minhas amigas, então começamos a comentar sobre ele, e uma das voluntarias disse que ele queria levar o irmão e a namorada em uma palestra, naquele minuto ali eu fiquei tão triste que não consegui sequer perguntar sobre a suposta namorada. Não que ele não pudesse ter uma, mas... Cheguei em casa, eu tinha pedido pra ele me avisar quando chegasse, e quando ele o fez eu nem respondi, tinha decidido me afastar pra evitar qualquer constrangimento.
 Durante todo o final de semana eu escutei Legião Urbana, uma das minhas bandas preferidas, e tava me sentindo a pessoa mais confusa do mundo. Passado isso, decidi olhar o facebook dele pra saber de algo, e não consegui encontrar nada... Talvez ele fosse uma pessoa reservada né. 
   Na segunda feira encontrei com um amigo e contei pra ele o que estava sentindo, e todos os detalhes, e ele me disse Luiza o que você esta esperando pra falar com ele? Você precisa se ouvir, e ouvir ele... Então nesse dia eu perguntei mil coisas pro Gui até chegar ao assunto de namoradas... Perguntei onde ele arrumava tempo pra namorar, já que ele tinha tantas outras responsabilidades, e ele disse arrumando ué. 
   Já fui desanimando, mas isso ainda não era uma certeza que ele era comprometido, e então contei que tinha escutado a historia que ele queria levar a namorada para uma palestra e ele riu, e disse não tenho namorada lu, naquele momento sim MEU CORAÇÃO PAROU e, agora eu só precisava arrumar um jeito de falar pra ele que eu queria ser a namorada dele kkkkkk, mas calma lá, não era bem assim... Eu nunca tinha me apaixonado por alguém assim, a primeira vista. 
  Mas precisamente eu nunca “corri atrás” de alguém nesse quesito de relacionamento, então eu realmente não sabia como agir e o que falar.
 Felizmente ele estava prestes a embarcar em um campeonato na Europa e lá fui eu no primeiro momento de fã, dizendo pra nos encontrarmos antes do campeonato para desejar boa sorte, e lá veio o primeiro não, pois essa semana ele estava bastante focado e corrido. 
   Então recolhi minha insignificância hahaha e como quem não quer nada perguntei qual era exatamente o condomínio dele, já que aqui perto das nossas casas tem vários, ele me disse e explicou mais ou menos como chegar. 
   Eu fiz um cartão desejando boa viagem, boa sorte, bastante genérico, e num momento de paixão extrema, onde pensei o máximo que pode acontecer é ele não perceber a real intenção, escrevi ao final: “É um não querer mais que bem quererque continha tantas entrelinhas... 
   Muito cedo entreguei na portaria do seu condomínio, e por volta de 12h ele me mandou uma mensagem dizendo que era uma das “homenagens” mais lindas que ele já havia recebido. 
   Eu achei homenagem tão distante da minha real intenção que nem dei muita conversa, nunca tive muito jeito para correr atrás de ninguém, então estava decidindo parar por ali. Fiquei a tarde toda jururu, confesso que sequer estudei direito nesse dia... Mas a noite, bem tarde, quando eu estava chegando em casa, ele me ligou, conversamos bastante, eu nem acreditava que aquilo pudesse estar acontecendo, ele disse algo como que estava pensando bastante em mim, que estava prestes a ir para um campeonato e que estava muito focado, mas que se eu pudesse espera-lo para conversarmos mais sobre nós, poderíamos ficar juntos se desse tudo certo... 
Ele foi tão sincero, que eu não conseguia dizer nenhuma palavra, apenas “uhum”, “aham”, “ta bom”, kkk e concordei em esperar, com uma condição, não queria saber quanto tempo ele demoraria em voltar, e imediatamente ele falou: 1 mês... Eu juro que quase desisti. Então ele viajou, e eu tinha a missão de esperar ele voltar, confesso que não foi nada fácil... Primeiramente eu sou uma pessoa que cria expectativas demais, e a única coisa que eu não podia era criar expectativas, eu não podia imaginar como seria o nosso relacionamento... Eu não podia imaginar que seria um relacionamento. Foi então que eu conheci o Blog Cantinho dos Cadeirantes e tantos outros, li todos de cima pra baixo, de baixo pra cima, até artigos acadêmicos, sobre todos os assuntos referentes a lesados medulares.
    Pesquisei para conhecer, entender, e não cometer gafes rsrs. Na viagem ele conversou mais comigo do que eu esperava, até nos aproximamos, conversamos bastante. Os resultados dele foram excelentes e eu vibrava muito do lado de cá. Tiveram dias que passei desanimada, mas tive uma amiga que até dizia “já posso imaginar vocês dois namorando, e rindo disso tudo”, a vidente né!
   O Gui voltou, chegou num domingo, bastante cansado imaginei que na segunda ele ia dormir, mas de terça não podia passar o nosso encontro, eu sou a pessoa mais ansiosa que eu conheço, poderia ter posto tudo a perder pelo simples fato de querer tudo no meu tempo... Mas graças a Deus essa também era a vontade dele, nos encontramos e fomos a um dos pontos turísticos de Brasília, realmente um lugar muito propício para o primeiro encontro, sou uma romântica incurável. 
   Primeira vez que saímos e já foi a sós, eu não sabia como pegar, montar, nem guardar a cadeira, mas não teve drama, uma coisa que hoje eu penso é que ainda bem que nunca idealizei um homem que abrisse a porta do carro pra mim, por que se não eu tava ferrada... E a melhor parte disso é que posso demonstrar todo meu cuidado e atenção nesse momento. Conversamos bastante! Ele falou muito mais que eu, sobre todos os aspectos de sua vida, seus objetivos, suas prioridades, seus sonhos... 
   Chegou a um determinado momento que eu não aguentava mais ouvir tanta coisa, e fui pensando que não haveria espaço pra mim. E por um segundo que olhei pro céu e alguém me disse “ele esta compartilhando tudo isso com você por que quer que você faça parte disso tudo”, foi então que ele silenciou e eu disse olha Gui, tudo isso que você me disse só me fez pensar que não me cabe em sua vida, que não é o momento certo e tudo mais, mas por um momento você me contando todas as essas coisas, e os motivos, me ver que você quer dividir comigo, e se for isso saiba que é também o que eu quero!
    O primeiro beijo... Todo desengonçado, mas inesquecível, emocionante e apaixonado. Naquele minuto eu tive certeza que valeu a pena cada dia que esperei. O melhor beijo da minha vida! Eu sentia meu coração queimar, minha respiração ofegante por ter chegado um momento que eu queria que acontecesse, mas não esperava por ele...
    Acho que todos os músculos do meu corpo reagiram à tamanha emoção. Fomos embora, e eu ainda tinha aula depois desse encontro, aula perdida é claro, só sabia reviver aquele momento... Nossa história realmente começou. Naturalmente em uma sintonia incrível fomos nos encontrando, nos conhecendo, nos apaixonando...
   Logo conheci seus amigos, sua família seu mundo... E fui apresentando o meu.  

Ele decidiu me pedir em namoro oficialmente, foi lindo, ao som de Legião Urbana disse-me que tinha certeza de que essa era a vontade de Deus pra nós. 
   É claro que era a dele e então queria saber se também era a minha. Tivemos e temos divergências, mas sempre temos calma, é muito bom poder dizer que nunca sequer xingamos ou gritamos um com o outro, nem alteramos a voz.
   Ele esteve presente no momento que eu mais esperava, estudei durante 3 anos para passar na UnB e foi muito bom poder partilhar essa alegria com ele:
Vamos nos conhecendo, nos entendendo, nos encantando, nos descobrindo, fazendo dos nossos mundos, um mundo só.  Partilhando nossas intimidades, nossos segredos, nossos medos, nossas frutrações, e sempre, apoiando um ao outro.
   Hoje eu só tenho agradecer por que tenho um namorado lindo, carinhoso, atencioso, compreensivo, que me faz feliz acima de tudo. 
   Nós somos amigos, somos confidentes, somos brincalhões, sabemos ouvir e falar nas horas certas, e a maior particularidade do nosso relacionamento é que buscamos a sinceridade a todo tempo, mesmo que mentir pareça melhor, buscamos a base forte da verdade que é sempre o melhor caminho. 
   Não vou dizer que namorar um atleta é fácil, por que não é... Ele tem seus horários, sua disciplina, seus campeonatos, o que às vezes faz com que nos vejamos menos, mas descobri que estamos juntos a todo tempo, pela força do nosso sentimento.  
   E que somos forte para aguentar a saudade por que quando nos vemos é sempre uma recompensa, e sempre tem mais valor.  Tudo aconteceu de forma natural e sutil, suas particularidades nunca foram espantosas para mim, não tenho duvidas de que é ele a pessoa certa para estar comigo hoje, o futuro a Deus pertence.
   Eu só tenho a agradecer pela oportunidade de conhecer alguém tão maravilhoso, que me faz sentir a mulher mais única e feliz desse mundo. 
   Eu só tenho a agradecer por ter podido enxergar que não foi o cavalo que passou, mas as rodinhas que chegaram para alegrar meus dias! Afinal não posso dizer que ele estar em uma cadeira de rodas não faz diferença pra mim, é claro que faz completamente positiva, por que foi o acidente e suas consequências que fizeram-no o homem que ele é hoje, valoriza sua família acima de tudo, é grato pela oportunidade de continuar vivendo, é caridoso e feliz! E assim sabe me fazer feliz como nunca antes...
   Eu quero dizer que o medo pode nos privar de ser feliz, devemos sempre ser prudentes, mas devemos agir com o coração, por que de amor ele entende. 
   E se não for o amor que nos move que não seja nenhum sentimento ruim. Eu desejo que todos possam encontrar a felicidade em forma de namorado como eu encontrei por que “talvez ele saiba de cor, tudo o que eu preciso sentir... pedra preciosa de olhar, ele só precisa existir para me completar.”
    Esse é o sorriso que quero levar pra sempre:
“Alegria compartilhada é alegria redobrada”.
   Obrigada papai do céu por me dar o melhor namorado do mundo.

   O recado que eu deixo para todos vocês que namoram, já namoraram, ou gostam de algum lesado medular, é que realmente algumas pessoas podem ter pré-conceitos, e dizer algumas besteiras, mas essas são sempre uma, em um milhão que acreditam no amor em suas mais diversas formas, e o que mais importa é a felicidade, nossas escolhas devem ser prudentes, mas sempre baseadas naquilo que nos faz sorrir. Todos os caminhos têm obstáculos, não existe caminho fácil para se chegar onde realmente vale a pena, então que nossos caminhos tenham pessoas que nos tragam a alegria de viver. 
   Com o Gui aprendi e aprendo muita coisa, e uma das importantes é que nós somos únicos, temos nossas cores, nossas vontades, nossos jeitos e desejos, andar com as pernas ou com a cadeira é mais uma de diversas diferenças que podemos possuir, e no seu caso essa diferença é tão positiva! Sempre me carrega em seu colo como uma princesa, e isso me faz sentir única. Te amo meu Príncipe encantado. 

Cadeirante adapta jeep e cria grupo de jeepeiros

03:22:00


    Quem disse que cadeirantes não podem ser radicais? Para provar que isso é só mais um tabu, quero dividir com vocês uma iniciativa que meu amigo Mauro Klein teve depois de tornar-se cadeirante.

   Mauro sempre foi apaixonado por aventuras e velocidade! Em um de seus passeios de moto, aos 26 anos, sofreu um acidente que lesionou sua medula, tornando-o paraplégico.
  
Em nenhum momento ele se desesperou, pois sabia que ainda era o mesmo e que conseguiria enfrentar com altivez, cada novo desafio.

   Tudo foi  se "adaptando" e aos poucos a vida de Mauro foi voltando ao normal: voltou a trabalhar, voltou a dirigir, voltou a "se virar sozinho".
   Com sua autonomia novamente conquistada, Mauro conta que em um de seus passeios costumeiros à praia, percebeu que a entrada de carros que ele sempre usava para ir até a beira mar de carro, havia sido interrompida.

 "Quando cheguei lá e vi que interromperam a minha passagem, pensei que precisava fazer alguma coisa. Foi aí que tive a ideia de adaptar minha Cherokee ... Antes mesmo de me tornar cadeirante, eu já fazia trilhas nas dunas, depois que adaptei o meu Jeep, voltei a fazer isso..."

   Sempre rodeado de amigos, Mauro acabou criando um grupo chamado "Tracionados Jeep Clube Sapiranga", que hoje é formado por aproximadamente 12 jeep's e 24 pessoas.
   Além dos passeios pelas dunas, eles fazem trilhas por dentro da mata e até dentro de lagoas.

  "Sempre vamos em um grupo grande, quando minha Cherokee atola, meus amigos sempre me dão "uma mão" para desatolar e volto para a trilha tranquilo."

  •    Em nenhum momento o fato de ser cadeirante, atrapalha ou impede Mauro de praticar este esporte.    Com esse exemplo , podemos perceber que realmente existem muitas barreiras na vida de um cadeirante, porém, a maior barreira, muitas vezes pode estar em nós mesmos, dentro de nossa própria cabeça!
   Quem quiser add o "Tracionados" no facebook, clique AQUI.

 Lá você encontra diversas fotos e vídeos das trilhas que o grupo participa.
Encerro por aqui a matéria, por que estão me esperando pra fazer uma trilha #partiutrilha.....


Cadeirante doa dinheiro de seu tratamento de células tronco para criança que não pode andar

03:10:00

Há cinco anos, Dan Black ficou paralisado depois de um acidente de bicicleta. Desde então, ele vinha juntando dinheiro para um tratamento com células tronco que pudesse fazê-lo andar novamente. O problema é que o tratamento ainda não existe, portanto, seu dinheiro estava guardado enquanto ele esperava um avanço da medicina.

Foi aí que Dan ouviu sobre um garoto de cinco anos, com paralisia cerebral, chamado Brecon Vaughan. Como Dan, Brecon não pode andar. A diferença é que o tratamento para ajudar Brecon existe, mas custa 90 mil dólares.
Os pais de Brecon já tinham juntado 16 mil dólares – que somados com a doação de Dan, ultrapassam a metade do valor necessário.

“As coisas não vão melhorar tão cedo para mim. Então decidi ajudar alguém cuja vida pudesse ser melhorada. Se eu puder ajudar alguém a andar, eu ajudarei. E Brecon poderá andar se fizer a cirurgia.” disse Dan em uma entrevista.

A história correu todo o Reino Unido e eles conseguiram ainda mais gente com desejo de ajudar. Em menos de uma semana, os pais de Brecon conseguiram atingir o dinheiro da operação. Um verdadeiro exemplo do poder de uma iniciativa em favor do próximo somado ao poder de pessoas que, juntas, trabalham em prol de uma causa.

Fonte: SunnySkyz

Brasileiros cadeirantes completam caminho de Santiago de Compostela

03:08:00
   Dois cadeirantes e um plano ambicioso: percorrer o caminho de Santiago de Compostela, na Espanha. Uma rota mística de mais de 700 quilômetros - normalmente feita a pé ou de bicicleta.
   Mas para Evandro e Josimar o caminho vai ser diferente.
   Nossos viajantes registraram a aventura. Descidas perigosas também deram trabalho. Mas nada que desanimasse a dupla. Eles dormiram em albergues - alguns próprios para cadeirantes.

Assista a matéria:



Fonte: http://g1.globo.com

Depois daquele dia

02:49:00
O dia 21 de agosto de 1994 mudaria para sempre a vida de Mara Gabrilli. Uma estrada sinuosa, um carro em alta velocidade, uma curva malfeita. Depois de um fim de semana em Paraty, ao lado do namorado e do melhor amigo, Mara acordaria no hospital e, aos 26 anos, descobriria que uma fratura nas vértebras havia lhe tirado os movimentos do pescoço para baixo.

Terminava ali a vida da garota sem limites, que não tinha medo de nada e adorava aventuras. Em seu lugar, nascia uma mulher que precisou lutar, primeiro, para respirar. Quando conseguiu fazê-lo sozinha, sem a ajuda de aparelhos, “tudo ficou fácil”. Foram meses de superação e de hospitais. Primeiro em São Paulo, depois nos Estados Unidos. Tempo em que sua família deixou tudo de lado para buscar o melhor tratamento possível.

Desde o acidente, Mara é acompanhada 24 horas e auxiliada em todas as atividades do dia a dia. Mesmo assim, a paralisia nunca foi um obstáculo para ela. Nesses quase vinte anos, foi mais longe do que muitas pessoas com perfeitas condições de mobilidade, e decidiu ajudar aqueles que têm alguma dificuldade, mas que, assim como ela, se recusam a aceitar as limitações impostas pela falta de acessibilidade das cidades e pelo preconceito.

Em poucas semanas de encontros regulares, a jornalista e autora Milly Lacombe percebeu a coragem, leveza, bom-humor e força que Mara carrega. Mara Gabrilli - Depois daquele dia é um convite para mergulhar na vida e na alma dessa mulher, que, por sua natureza, não é capaz de ficar sem se mexer.


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Gremistas criam torcida organizada para portadores de necessidades especiais

03:57:00
TAAG quer levar ainda mais portadores de necessidades especiais para os jogos do Grêmio na Arena

Casos de violência recentes no futebol tornaram o termo 'organizada' quase sinônimo de confusão. Mas um grupo de torcedores do Grêmio, aproveitando as boas condições da Arena, tenta mudar o quadro. Eles criaram a TAAG [Torcida Acessível da Arena do Grêmio], e superam as dificuldades de locomoção pelo amor ao Tricolor.

A iniciativa surgiu na data de apresentação do projeto da Arena, em 2011. E tomou corpo na inauguração do novo estádio, em 8 de dezembro do ano passado.

"Em 23 de março se apresentou o projeto de acessibilidade da Arena. Mas queríamos ver se tudo sairia do papel. Fomos à inauguração, éramos 15 cadeirantes. Quando vimos a rampa pensamos: não vamos conseguir subir. Mas logo veio um orientador e ajudou cada um de nós. Subimos a rampa, pegamos elevador, e no corredor fizemos um teste. Coube 15 cadeirantes lado a lado e mais 10 pessoas mais ou menos. Olhamos a visão do campo, não sabíamos se ríamos, chorávamos ou saíamos correndo. Sair correndo não dava (risos). Chegamos a conclusão que era necessário fazer uma torcida, chamar mais gente, mostrar que havia um espaço para nós no estádio", disse o presidente da TAAG, Osório Martins, ao UOL Esporte.

A Arena do Grêmio foi toda projetada para receber portadores de necessidades especiais. O estádio é 100% acessível. Há elevadores, corredores, banheiros específicos, indicações, espaços previamente determinados. Tudo para acomodar tais aficionados.

A iniciativa de Osório e os demais membros da TAAG partiu, também, de outras duas torcidas organizadas nos mesmos moldes. A DeFiel, do Corinthians, e a Eficigalo, do Atlético-MG, mantém a ideia dos gremistas. A inclusão de todos é a meta.

"Nossa ideia é incluir todos que têm alguma deficiência em um local que quem não tem nada disso também frequenta. O esporte é fundamental. Sendo divulgado desta forma, um empresário no Paraná, por exemplo, vai imaginar que se há esta mobilização, é necessário que o estádio do time dele também seja acessível, a loja dele, e assim por diante. Querendo ou não, influenciamos muita gente", afirmou Osório.

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