Entrevistas
Conheça a história de Rafaela...
Meu nome é Rafaela, tenho 34 anos e sou de Mato Grosso. No final de 2012 eu e meu marido Paulo, íamos passar a virada do ano em Itacaré- BA. Infelizmente, não concluímos a viagem. Sofremos um grave acidente de carro, próximo a Brasília. Outro carro cruzou a pista para entrar em um posto de combustíveis e não tivemos tempo de fazer nada, a batida foi muito violenta. Houve vítima fatal no outro veículo e eu tive lesão medular, que me deixou paraplégica. Os demais ocupantes do outro veículo e o Paulo que dirigia o carro em que estávamos tiveram ferimentos leves, Graças a Deus, pois diante da gravidade do acidente, poderíamos ter consequências muito piores.
Fomos socorridos, levados à um Hospital de uma cidadezinha próxima. Entretanto, meu caso era grave e tive que ser removida para Brasília. Fiquei internada, passei por cirurgia, reabilitação e depois de quatro meses pude, enfim, voltar para casa. O período inicial foi de muita curiosidade para mim, assim como deve ser para todos que passam por uma experiência desse tipo. Nem imaginava as reais consequências da lesão, o que poderia fazer dali em diante, como ficaria minha vida e das pessoas que convivem comigo. Sim, porque uma coisa dessas, não afeta só a gente, afeta toda a família.
A grande vantagem, no meu caso, é que não tive período de revolta ou de tristeza. Desde o primeiro momento, aceitei com resignação tudo que tinha e tenho que passar. Acho que foi muito bom, pois me ajudou a superar com muita facilidade. Tive total apoio da família, dos amigos e pessoas próximas. Tenho um anjo que não desgruda de mim desde então, que é minha mãe. O Paulo também sempre foi maravilhoso, companheiro, dedicado. Sinto que o amor que existe entre nós só aumenta a cada dia. As vezes até me pergunto: será que mereço tanto? Deus tem sido muito generoso comigo.
Em julho de 2014 descobri que estava grávida, foi uma emoção muito grande. Sempre sonhei em ser mãe, porém, nunca tinha conseguido engravidar. Imaginei que depois da lesão seria impossível, não pela paraplegia em si, mas pelo meu quadro clínico anterior. Foi a surpresa mais maravilhosa que recebi na vida.
Estou no sétimo mês de gestação e desde o quinto mês estou em repouso absoluto devido ao risco de parto prematuro. Não está sendo uma gestação muito fácil, tive uma série de problemas. Tenho trombofilia, o que me obriga a tomar injeções de Enoxaparina diariamente. Recentemente descobri uma diabetes gestacional, que trato com duas injeções de insulina diárias e dieta rigorosíssima. Enfim, só pra citar que, tudo isso não me impede de me sentir extremamente feliz e realizada por poder ser "Mãe". Esperamos uma menina, receberá o nome de Clara.
Sei que minha lesão ainda é recente e que, com o tempo, as coisas tendem a melhorar cada vez mais. Mesmo assim, já me sinto vitoriosa por tudo que passei e por ter conseguido chegar até aqui. Tenho muitos planos e sei que terei capacidade de realizá-los, no momento certo. O importante é sabermos que a vida é o bem mais valioso que possuímos.
A grande vantagem, no meu caso, é que não tive período de revolta ou de tristeza. Desde o primeiro momento, aceitei com resignação tudo que tinha e tenho que passar. Acho que foi muito bom, pois me ajudou a superar com muita facilidade. Tive total apoio da família, dos amigos e pessoas próximas. Tenho um anjo que não desgruda de mim desde então, que é minha mãe. O Paulo também sempre foi maravilhoso, companheiro, dedicado. Sinto que o amor que existe entre nós só aumenta a cada dia. As vezes até me pergunto: será que mereço tanto? Deus tem sido muito generoso comigo.
Em julho de 2014 descobri que estava grávida, foi uma emoção muito grande. Sempre sonhei em ser mãe, porém, nunca tinha conseguido engravidar. Imaginei que depois da lesão seria impossível, não pela paraplegia em si, mas pelo meu quadro clínico anterior. Foi a surpresa mais maravilhosa que recebi na vida.
Estou no sétimo mês de gestação e desde o quinto mês estou em repouso absoluto devido ao risco de parto prematuro. Não está sendo uma gestação muito fácil, tive uma série de problemas. Tenho trombofilia, o que me obriga a tomar injeções de Enoxaparina diariamente. Recentemente descobri uma diabetes gestacional, que trato com duas injeções de insulina diárias e dieta rigorosíssima. Enfim, só pra citar que, tudo isso não me impede de me sentir extremamente feliz e realizada por poder ser "Mãe". Esperamos uma menina, receberá o nome de Clara.
Sei que minha lesão ainda é recente e que, com o tempo, as coisas tendem a melhorar cada vez mais. Mesmo assim, já me sinto vitoriosa por tudo que passei e por ter conseguido chegar até aqui. Tenho muitos planos e sei que terei capacidade de realizá-los, no momento certo. O importante é sabermos que a vida é o bem mais valioso que possuímos.
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