Saúde
Necrose (escara)
A palavra escara é um termo antigo, sendo usado atualmente para descrever a necrose escura que recobre a úlcera por pressão, assim conhecida atualmente. É provocada por pressão local permanente, geralmente nas proeminências ósseas resultando em danos nos tecidos subcutâneo, músculos, articulações e ossos, causando a morte dos tecidos (necrose).
- Limitação dos movimentos;
- Estados nutricionais debilitados;
- Nível de consciência comprometido;
- Perda da sensibilidade tátil e/ou térmica;
- Umidade (paciente muito tempo molhado por suor, urina e fezes);
- Falta de asseio;
- Excesso de calor ou frio.
- colchões de ar, gel ou de alpiste apóiam o corpo de forma correta, ajustando-o com perfeição em toda a sua extensão, sem causar pressão excessiva;
-Manter a pele hidratada na medida certa, fazendo uso de cremes hidratantes se necessário e não deixando-a úmida demais como pode ocorrer em áreas de uso de fralda, trocando-a com frequência
- manter o paciente fora do leito sempre que possível;
- evitar superposição dos membros do paciente;
- mudar o paciente de posição constantemente (de 2 em 2 horas);
- manter a cama sempre limpa, seca e os lençóis bem esticados e livres de migalhas;
- retirar imediatamente qualquer roupa úmida;
- proteger a pele com película transparente, hidrocolóides etc. onde haja pressão das saliências ósseas e/ou contato com aparelhos gessados ou mecânicos;
- zelar pela higiene pessoal do paciente;
- fazer massagem com vaselina, óleo ou creme à base de camomila, ácidos graxos essenciais (AGE), óxido de zinco etc;
- executar movimentos passivos nos membros do paciente;
- cuidar do estado geral do paciente, oferecendo-lhe alimentos ricos em proteínas, sais minerais e vitaminas.
Medidas terapêuticas
A manipulação de doentes portadores de escaras de decúbito exige cuidados especiais, não apenas da enfermagem, como também dos familiares.
- Caso o procedimento esteja sendo feito em domicilio, solicitar orientação do médico sobre a evolução do quadro;
- Observar sistematicamente o aspecto externo do curativo quando das mudanças de decúbitos;
- Na presença excessiva de secreção, proceder à troca do curativo, independentemente de estar no horário para trocá-lo.
É um problema frequente em pessoas com lesão medular pois a falta de sensibilidade e controle de parte do corpo favorece a manutenção da mesma posição por muitas horas e a própria cadeira de rodas faz pressão sobre o corpo. Também comum na diabetes especialmente nos que forem obesos, nas idades avançadas e nos sedentários.
Uma escara pode aparecer em poucos dias e progredir rapidamente, mas para cicatrizar pode levar meses. A principal complicação da escara é a infecção que inicialmente é local, mas pode disseminar-se. Outra complicação é a infecção óssea (osteomielite).
Principais fatores de risco para o desenvolvimento de escaras:
- Limitação dos movimentos;
- Estados nutricionais debilitados;
- Nível de consciência comprometido;
- Perda da sensibilidade tátil e/ou térmica;
- Umidade (paciente muito tempo molhado por suor, urina e fezes);
- Falta de asseio;
- Excesso de calor ou frio.
Fases de evolução da escara:
- Eritema (vermelhidão);
- Edema (inchaço);
- Eritema (vermelhidão);
- Edema (inchaço);
- Isquemia (irrigação sangüínea deficiente);
- Necrose (morte dos tecidos).
- Necrose (morte dos tecidos).
Áreas que aparecem mais escaras
Pontos de pressão mais intensa de acordo com a posição. Observe que a figura na posição vertical demonstra os pontos no dorso de uma pessoa deitada.
Medidas de prevenção
- usar protetores de espuma (caixa do ovo), rolos e almofadas nas áreas de maior risco; - colchões de ar, gel ou de alpiste apóiam o corpo de forma correta, ajustando-o com perfeição em toda a sua extensão, sem causar pressão excessiva;
-Manter a pele hidratada na medida certa, fazendo uso de cremes hidratantes se necessário e não deixando-a úmida demais como pode ocorrer em áreas de uso de fralda, trocando-a com frequência
- manter o paciente fora do leito sempre que possível;
- evitar superposição dos membros do paciente;
- mudar o paciente de posição constantemente (de 2 em 2 horas);
- manter a cama sempre limpa, seca e os lençóis bem esticados e livres de migalhas;
- retirar imediatamente qualquer roupa úmida;
- proteger a pele com película transparente, hidrocolóides etc. onde haja pressão das saliências ósseas e/ou contato com aparelhos gessados ou mecânicos;
- zelar pela higiene pessoal do paciente;
- fazer massagem com vaselina, óleo ou creme à base de camomila, ácidos graxos essenciais (AGE), óxido de zinco etc;
- executar movimentos passivos nos membros do paciente;
- cuidar do estado geral do paciente, oferecendo-lhe alimentos ricos em proteínas, sais minerais e vitaminas.
Medidas terapêuticas
A manipulação de doentes portadores de escaras de decúbito exige cuidados especiais, não apenas da enfermagem, como também dos familiares.
- Caso o procedimento esteja sendo feito em domicilio, solicitar orientação do médico sobre a evolução do quadro;
- Observar sistematicamente o aspecto externo do curativo quando das mudanças de decúbitos;
- Na presença excessiva de secreção, proceder à troca do curativo, independentemente de estar no horário para trocá-lo.
Como fazer o curativo:
- Lavar as mãos em água corrente;
- Usar detergente anti-séptico e/ou sabão neutro;
- Calçar luvas de procedimento;
- Remover o adesivo do curativo anterior com óleos e/ou cremes hidratantes, tomando cuidado para soltar os pelos aderidos e observar reações alérgicas;
- Fazer a anti-sepsia da ferida com gaze embebida em soro fisiológico (se possível, morno), fazendo movimentos de dentro para fora (nunca fazer movimento no sentido de fora para dentro da ferida, o que poderá contaminá-la ainda mais);
- Com outra gaze seca, remover as secreções e os restos de tecido necrosado;
- Descartar a gaze após uso;
Obs.: Caso o curativo seja realizado no momento do banho, utilizar sabonete liquido anti-séptico, cuidando para não deixar resíduos;
- Fazer o curativo usando o produto indicado: papaina, hidrogel, AGE etc;
- Fazer um curativo secundário com: gazes (de preferência não aderentes), absorventes femininos, atadura de crepe etc;
- Retirar a luva e lavar as mãos;
- Deixar o paciente bem acomodado e confortável, evitando posição que comprima a área da lesão;
- Fazer mudanças de decúbitos para evitar complicações nas escaras existentes, e prevenir o surgimento de outras;
- Trocar o curativo sempre que necessário.
Espero ter esclarecido algumas duvidas, e para quem não tem esse cuidado com o corpo fica a dica de começar a dar mais atenção a ele.
- Lavar as mãos em água corrente;
- Usar detergente anti-séptico e/ou sabão neutro;
- Calçar luvas de procedimento;
- Remover o adesivo do curativo anterior com óleos e/ou cremes hidratantes, tomando cuidado para soltar os pelos aderidos e observar reações alérgicas;
- Fazer a anti-sepsia da ferida com gaze embebida em soro fisiológico (se possível, morno), fazendo movimentos de dentro para fora (nunca fazer movimento no sentido de fora para dentro da ferida, o que poderá contaminá-la ainda mais);
- Com outra gaze seca, remover as secreções e os restos de tecido necrosado;
- Descartar a gaze após uso;
Obs.: Caso o curativo seja realizado no momento do banho, utilizar sabonete liquido anti-séptico, cuidando para não deixar resíduos;
- Fazer o curativo usando o produto indicado: papaina, hidrogel, AGE etc;
- Fazer um curativo secundário com: gazes (de preferência não aderentes), absorventes femininos, atadura de crepe etc;
- Retirar a luva e lavar as mãos;
- Deixar o paciente bem acomodado e confortável, evitando posição que comprima a área da lesão;
- Fazer mudanças de decúbitos para evitar complicações nas escaras existentes, e prevenir o surgimento de outras;
- Trocar o curativo sempre que necessário.
Espero ter esclarecido algumas duvidas, e para quem não tem esse cuidado com o corpo fica a dica de começar a dar mais atenção a ele.
Agradeço ao amigo Magno pela sugestão deste conteúdo, um grande beijos para todos...
Carol
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