Autonomia é foco de projeto com deficientes físicos em Porto Alegre

Thaís Silveira Guterres é aluna da Escola Paraolímpica Gaúcha (Foto: Gabriela Haas/RBS TV)

Thaís Silveira Guterres, de 12 anos, é uma das 60 crianças e adolescentes atendidos atualmente pela Escola Paraolímpica Gaúcha, projeto mantido pela RS Paradesporto, em Porto Alegre. A ONG é uma das 86 entidades selecionadas em todo o país para receber recursos doCriança Esperança em 2013.

Na escola, Thaís faz aulas de dança, tênis e educação física duas vezes por semana e conta que se sente bem melhor depois de substituir as horas passadas em frente à televisão ou ao computador pela prática de exercícios.

- É ótimo, comecei a me movimentar mais, aprendi coisas e fiz novos amigos. Antes eu ficava muito parada e agora estou bem mais ativa - comemora Thaís.

Alunos da Escola Paraolímpica Gaúcha (Foto: Divulgação)

Atletismo, basquete, tênis e rugbi são algumas da modalidades oferecidas pela Escola Paraolímpica Gaúcha, mas o esporte não é necessariamente prioridade. É por meio dele que a entidade busca atingir seus reais objetivos: resgatar a autoestima e incentivar a autonomia dos alunos com deficiência física.

- Queremos transformar a pessoa com deficiência física em protagonista na sociedade. Nós incentivamos a prática de esportes, mas fazemos isso para que o aluno tenha mais autononomia no seu dia a dia. A primeira coisa que percebemos é o aumento da autoestima e a questão da aceitação da deficiência. Aqui, eles começam a enxergar um futuro diferente e vencem uma série de limitações. Vai abrindo um novo horizonte para eles - explica Luiz Cláudio Portinho, presidente da entidade.

As atividades da escola foram iniciadas de forma improvisada em 2009, dependendo exclusivamente da ajuda de voluntários e com materiais escassos. Após ser escolhida como uma das instituições a receber apoio do Criança Esperança, porém, a realidade mudou.

Segundo Portinho, 50% dos recursos recebidos foram utilizados para adquirir cadeiras de rodas adaptadas para a prática de esportes. A outra parte da doação foi usada para custear o transporte dos alunos até a escola e para contratar professores, psicopedagoga, fisioterapeuta e assistente social.

Números para doação
0500 2013 007 para doar R$ 7,00*
0500 2013 020 para doar R$ 20,00*
0500 2013 040 para doar R$ 40,00*

*R$ 0,39 + impostos por ligação de telefone fixo
*R$ 0,71 + impostos por ligação de telefone celular

Todo o dinheiro doado pelo público é depositado diretamente na conta da Unesco e não tem dedução fiscal

Sobre o Criança Esperança
Este ano, o Criança Esperança completa 28 anos. Até aqui, mais de 270 milhões de reais em doações foram investidos no Brasil em mais de 5 mil projetos sociais. Tais contribuições garantiram os direitos de mais de 4 milhões de crianças e adolescentes, ajudaram a reduzir a mortalidade e o trabalho infantil, a combater a exploração sexual de meninos e meninas e a preparar jovens de baixa renda para o mercado de trabalho.

O projeto Criança Esperança é uma iniciativa da Globo em parceria com a Unesco. Tem como objetivo chamar a atenção da opinião pública para a situação da infância e da juventude, expondo ao debate alguns dos principais problemas que atingem crianças, jovens e adolescentes. Todo ano, a campanha mobiliza os brasileiros para doarem recursos, que são aplicados em projetos sociais em todo o Brasil. Em 2013, o Criança Esperança apoia 86 projetos, beneficiando diretamente 32 mil crianças e adolescentes.

Durante o ano todo, é possível fazer doações nas mais de 20 mil casas lotéricas espalhadas pelo país, e pelo site do Criança Esperança.

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